31 janeiro 2012

Ligeirinhas

* A.F.Correia pega 135 dias de suspensão. Motivo: doping em Souvergold, ganhador de páreo realizado em 9 de Janeiro.
*  Não esqueçam que as inscrições para o Torneio Relâmpago da Gávea encerram amanhã.

III Torneio de Catedráticos Figuron & Varanda/Miranda Neto (in memoriam): quadro final

Stud Figuron & Varanda


 
 
  1) Regulamento 

 
 
 
2) Indicações e pontuação:

7/1 - 8/1 - 9/1 
14/1 - 15/116/1
21/1 - 22/1 - 25/1
28/1 - 29/1 - 30/1 



30 janeiro 2012

Considerações finais sobre o III Torneio

Terminou mais um Torneio De Catedráticos, este especial porque homenageou o nosso amigo Miranda Neto, que recentemente nos deixou. Também foi o primeiro torneio que teve o nome do nosso patrocinador, Stud Figuron & Varanda, de Marcelo Augusto da Silva.
Na contenda em si, três nomes tiveram destaque. O vencedor, Alberto de Mello, com uma marcação ousada e saindo do trivial. Alberto Leon, que começou devagar, mas em brilhante recuperação, deu fila que venceria a competição. O terceiro foi de Paulo Aguilar, com momentos geniais, outros nem tanto. O popular De Longe é um emérito descobridor de animais escondidos. Por fim uma menção a Porfirio Menezes, que é assíduo participante e que ganhou o último prêmio semanal por boa margem sobre o segundo colocado. Parabéns a todos e lembrem-se de me passar conta para depósito dos prêmios.
Agradeço a todos os participantes pela presença e já convido para o Torneio Relâmpago da Gávea, a ser realizado neste próximo final de semana. Para aqueles que só gostam dos Torneios de CJ, não se esqueçam que terminado o torneio da GV, na outra semana começa o IV Torneios de Catedráticos Stud Figuron & Varanda.

Indicações para o III Torneio de Catedráticos Figuron & Varanda/Miranda Neto (in memoriam)

Favoritos do Torneio

III Torneio de Catedráticos Figuron & Varanda/Miranda Neto (in memoriam) - Resultado Final

Stud Figuron & Varanda









1) Regulamento 

2) Indicações e pontuação:

7/1 - 8/1 - 9/1 
14/1 - 15/116/1
21/1 - 22/1 - 25/1
28/1 - 29/1 - 30/1 











29 janeiro 2012

Ligeirinhas

*Muito bom o Kojak na Rede, com Ricardo Ravagnani dissertando com maestria sobre as peculiaridades de cada prova do prado paulista. O endereço é http://bgw.com.br/web/turfe_producoes/default.asp
* Atenção para cronograma dos próximos Torneios do Turfemania:

Torneio Data Inscrição
Relâmpago da Gávea 3 a 6 de Fevereiro Até 1 de Fevereiro
De Catedráticos (CJ) 11/02 a
07/03
Até 9 de Fevereiro

* O novo site da Gávea já está em testes internos e a perspectiva é entrar no ar em 30 dias.
*  Ainda sobre a GV: ouvi dizer que nos próximos dias será lançada a chapa que vai se opor a do Presidente Lecca nas eleições que irão se realizar em Maio deste ano. Chapa encabeçada por Carlos Palermo,   atual presidente da Sociedade Hípica Brasileira. Para Comissão de Corridas o nome cogitado é o de Luís Fernando Alencar. Ao que parece, hoje, 90% do turfe está com  Palermo, inclusive o ex-Presidente Taunay. Só que isso talvez não seja suficiente para ganhar a eleição.

Indicações para o III Torneio de Catedráticos Stud Figuron & Varanda/Miranda Neto (in memoriam)

Indicações

Gávea:

6- Dupla 12  Cemdita e El Macareno



Cidade Jardim:

1- Código De Honra 6
2- Fragrancia De Jade/Fara Novarese/Godsent Angel 2/7/8
7- Lusinga D'amore/Vivre La Nuit 7/10

Favoritos do Torneio

26 janeiro 2012

Ligeirinhas

* Ministério da Agricultura autoriza a reabertura do Jockey Club de Ponta Grossa. Leia a noticia aqui.
* Nesta sexta que passou, teve   churrasco para um punhado de turfistas na residência deste escriba. Por ordem alfabética, estiveram presentes: Almirante, Knella, Nelsinho e Nesinho. Detalhe: o churrasqueiro, o grande Nano, não compareceu, de maneira que o assado ficou a cargo simpaticíssima Nela e da sempre eficiente Marialva. Churrasco em hora de corridas apresenta estas peculiaridades...
* Morena Matte ganhou fácil o Grande Prêmio 25 de Janeiro. A prova, tecnicamente, não foi digna da grandeza histórica deste GII.
* O Torneio Relâmpago da Gávea resulta na tentativa de satisfazer, ao menos parcialmente, a imensa quantidade de turfista que me pediram um torneio que tivesse como tema as corridas do Rio de Janeiro. O interesse pelo mesmo, nestes dois primeiro dias de recebimento de inscrições, está dentro do previsto.
* Sobre a nova apresentação da tela de CJ na nossa TV: achei a ideia boa, deixando o vencedor fixo e principalmente a rapidez sobre os concursos, porém é preciso que as modalidades de trifeta e quadrifeta façam parte das informações que ficam rodando, assim como placê e dupla exata. Quero ver quando tiver uma super quadrifeta acumulada, a propaganda sendo feita via comentaristas e o apostador sem saber o quanto paga as favoritas.

25 janeiro 2012

Cavalo dos Pampas - Gerson Gaúcho















Boa noite turfistas, e vamos com as dicas para mais uma reunião no cristal nessa quinta 26/01:

Lembrando que nesta quinta teremos 5 provas eliminatórias para o turfe gaúcho, e os meus favoritos a levar o mesmo são: ATUANTE, ASPIRANTE DODGE E UNJUS HEART.


1° Páreo: 3 - 2 - 6.

2° Páreo: 5 - 3 - 4.

3° Páreo: 1 - 5 - 3.

4° Páreo: 6 - 4 - 1.

5° Páreo: 1 - 7 - 6.

6° Páreo: 7 - 5 - 2.

7° Páreo: 8 - 1 - 5.

8° Páreo: 7 - 4 - 6.

9° Páreo: 6 - 8 - 3.

Abaixo vamos deixar uma acumulada de placê, desejando boa sorte a todos os turfistas, Gerson gaúcho.

RIGURITA /  HOTBETYA /  JESTER QUIM  /  PIET THE POT /  FLEXA DO LITORAL  /  TYPE TIGER.

Indicações para o III Torneio de Prognósticos Figuron & Varanda/Miranda Neto (in memorian)

Planilha




Cidade Jardim

6- Dupla Casual 7

Favoritos do Torneio

24 janeiro 2012

O incrível Derby de Epsom de 1913

Matéria de autoria de Olavo Rosa Filho , o "Olavinho".


TRAGÉDIA E ESCÂNDALO




A TRAGÉDIA

Aos ingleses, desde o advento do Parlamento foi permitido votar somente aos homens. Com o tempo a indignação das mulheres começou a ser notada, embora que individualmente, sem organização ou liderança. Pacificamente faziam palestras, cartazes, postavam cartas anonimamente, até que 1897, Emmeline Pankhurst fundou o movimento The Suffragists, dentro dessa linha pacífica. Como sempre acontece em todo movimento de massas, há os dissidentes, que fundaram o movimento The Suffragettes, bem mais contundente. Criavam confusão, quebravam vidraças, incendiavam pequenas construções. É claro, foram presas, espancadas e humilhadas.

Até que chegou junho de 1913. Uma suffragete tomou uma decisão que mudaria a História, ligando o turfe ao voto feminino. Emily Davison, professora de 30 anos, ficou na cerca da curva Tottenhan, na hora da largada do Derby de Epsom, quando os cavalos passaram , ela entrou na raia gritando VOTO DAS MULHERES e foi atropelada pelo cavalo Anmer, justo de propriedade do rei George, avô da atual rainha Elisabeth. Levada ao hospital, morreu depois de quatro dias, tornando-se a mártir do movimento sufragista.

Após o término da primeira guerra mundial, em 1918, foi permitido o voto feminino,
porém só para mulheres acima de 30 anos. Em 1930 o Parlamento aprovou o voto amplo e irrestrito para todo cidadão inglês. No Brasil, essa mesma lei foi aprovada em 1934.

Neste vídeo dá para ver bem o acidente.




O ESCÂNDALO

O cavalo Craganour havia acabado de perder o 2000 Guineas ( primeira prova da tríplice coroa em 1609m) de uma maneira que hoje não é possível; ele ganhou por cabeça, mas na opinião dos juizes foi deixado para segundo, a olho nu, contrariando a esmagadora maioria: ganhou Louvois, que seria seu adversário no Derby.

Chegou o 13 de junho, um sábado, Craganour era favorito dos bookmakers
(poule de 15, como se dizia antigamente). A corrida teve aquela tragédia na curva, os cavalos seguiram e o final foi "reñido" (como diria Gardel). Seis cavalos disputando a ponta. Novamente por cabeça, em pista, ganhou Craganour. Bateu o sino, demorando mais de uma hora para vir o resultado, e Craganour foi desclassificado para quinto. O resultado final foi:

1- Aboyeur 2- Louvois 3-Great Sport 4-Nimbus




























Como se pode, a olho nu, desclassificar um cavalo dos quatro primeiros lugares?
Há varias teorias sobre essa desclassificação: interesse dos bookmakers em não pagar
um favorito de 15 - o cavalo que ganhou era de criação de um dos juízes - e a mais surreal: o dono do cavalo era CHARLES ISMAY, filho de Thomas Ismay, dono da White Star Line, dono do Titanic, que havia afundado, meses antes. Dizem até que seu outro filho, Joseph Ismay, sobreviveu ao naufrágio, vestindo-se de mulher, para ter preferência nos barcos salva-vidas.Isso gerou um sentimento de ódio e repulsa no povo inglês e como represália, desclassificaram o cavalo. Charles Ismay, abatido pelo infortúnio do Titanic e o escândalo das duas corridas, vendeu Craganour para a Argentina, Haras Chapdamalal, de Juan Martinez de Hoz. Interessante que no contrato de venda havia uma cláusula: não pode correr, só para reprodução.
Craganour, assim como Congreve foram pilares da criação argentina. Charles Ismay morreu dois anos depois, dizem de tristeza.

23 janeiro 2012

Quando mais é menos

A desclassificação por falta de peso, de uma parelha, em um páreo da Gávea de ontem, põe em evidência os pontos fracos do sistema de se correrem animais de um mesmo proprietário sob números diferentes em um mesmo páreo. Reparem que, a rigor, somente nas pules de vencedor temos o benefício de jogarmos em um dos componentes e, caso ganhe o outro, recebermos como premiadas as pules jogadas. Para todas as outras modalidades de apostas, esse benefício não é válido, os números não ficam vinculados como parelhas . E neste ponto há um contra-senso claríssimo. Se o apostador não tem o benefício de poder contar com o outro número em caso de vitória deste, não pode tê-lo em toda sorte de malefícios que possa ocorrer com o mesmo. Você já pararam para pensar, que exceto nas apostas de vencedor, jogar em um número de parelha significa dois riscos de ser desclassificado por prejuízos de carreira? Dois riscos de ser desclassificado por falta de peso? Cadê o benefício? Pois é, não tem.
Ainda falta falar do apostador que joga por CJ, pois para este, nem jogando no vencedor há vantagem, restando somente todas as desvantagens já relatadas. Imaginem um principiante (dizem que eles tem sorte da primeira vez) acertando o páreo e depois receber a explicação que faltou peso em outro cavalo, mas que o seu foi penalizado também, ambos sendo desclassificados da prova.
Bom, em país de desferrados, é perfeitamente possível que se encontre ótimos motivos para se manter mais esta aberração.

Gávea

1- Quintessential/Rastille 2/3
2- Trickster 2
4- Barra Funda/Petit Pleasure 2/5

19 janeiro 2012

RIGONI, O MITO

 Marcelo Augusto da Silva me enviou outra entrevista com um grande jóquei do passado, na opinião quase unânime de quem o  viu montar, o melhor de todos os tempos. Seu nome: Luiz Rigoni. Esta matéria, ainda tem algo de muito especial, pois saiu no último exemplar da revista "O Coruja", de 12/10/1988. Antes, porém, uma brincadeira. Coloco uma imagem com o retrato de grandes jóqueis do turfe paulista. Os dois primeiros que  acertarem o nome de cada um deles, da esquerda para direita e de cima para baixo, recebe um mês de assinatura gratuita dos meus prognósticos (sei que o prêmio não é grande coisa, mas enfim, é uma brincadeira).





Muitos turfistas, principalmente os novos, não sabem ainda o que significa o nome LUIZ RIGONI para o Turfe brasileiro. Além de ser um mito, este nome é um sinônimo de eficiência, coragem, dedicação e amor ao turfe.
Convidamos Luiz Rigoni, a contar aos nossos leitores um pouco da sua vida profissional, para ser publicado no último número de nossa revista. O “Homem do Violino” ou “O Fantasma da Gávea”, com era chamado no Rio de Janeiro, atendeu prontamente o nosso pedido.
Confortavelmente instalado numa poltrona, saboreando um delicioso cafezinho, Rigoni inicia seu relato:
Iniciei minha carreira no turfe em 1940, em Guabirotuva, Paraná, atuando como cavalariço. Aliás, não faz muito tempo, convidado pelo João Carlindo e Valter Siqueira, estive no Paraná a fim de assistir uma penca onde corria um cavalo de propriedade do João Carlindo, que por sinal venceu, e, de passagem, vi parte da arquibancada do hipódromo de Guabirotuva, que ainda se encontra no local.
Em 1942 tirei matricula de aprendiz e fiz minha estréia montando uma égua chamada Namorada, que era de propriedade de meu pai. Consegui chegar em segundo e, pouco depois com a mesma montaria, consegui minha primeira vitória.
Em 1943, menos de um ano depois, passei a jóquei. Neste mesmo ano, fui convidado por Pedro Gusso Filho a ir para o Rio de Janeiro. Pedro estava levando para a Gávea três animais; Que Lindo, Bonenota e outro animal cujo nome não me recordo no momento. Todos esses animais eram de propriedade de Hermínio Brunatto, que viria a ser sogro de Pedro. Na ocasião, recordo-me que tivemos que ficar aguardando alguns dias, em São Paulo, transporte especial para o embarque dos animais . Neste meio tempo, os animais ficaram alojados nas cocheiras de Silvio de Paula Mendes.
Em 1944, após um mês de minha chegada, fiz minha estréia no Rio de Janeiro montando a égua Juruaia. Era um sábado. A égua, portadora de péssimos trabalhos, chegou onde deveria chegar: último. Alguns meses depois, voltei a montar a égua numa prova corrida na pista de grama pesada. A bichinha correu uma barbaridade e, ninguém sabe como, venceu, pagando mais de mil cruzeiros por dez.
No domingo, numa prova em 1.200 metros, na grama, montei Que Lindo. Na mesma prova estreava um animal de nome Pica-Pau, de propriedade do Dr. Artur Lundgren. Que Lindo, muito ligeiro, tomou a ponta e na famosa seta dos 360 metros apareceu o grande favorito Pica-Pau, atropelando como um vento. Que Lindo, que ainda mantinha algumas reservas, “endureceu” e consegui levá-lo até o disco, com meio corpo de vantagem sobre Pica-Pau. É bom que se diga que, quando comecei na Gávea, as coisas não foram nada fáceis para mim. Morava numa cocheira e precisava escovar diariamente dois cavalos. Não me envergonho em contar estes detalhes. Sempre fui homem trabalhador. Naquela época havia muitos jóqueis de gabarito atuando no Hipódromo da Gávea. Somente em 1945 fui ganhar a minha primeira prova clássica, montando Valipor, numa prova disputada em 2.400 metros. Derrotamos Irará, de propriedade de José Buarque de Macedo, que mais tarde viria a ser meu patrão.
Fui convidado por José Buarque a trabalhar alguns potros de sua propriedade, que estavam aos cuidados do treinador Gabino Rodrigues, ainda no Rio. Entre a potrada encontrava-se a famosa Garbosa Bruleur, que montei em sua vitoriosa estréia, em 800 metros, e em varias outras oportunidades, também vitoriosas.
Garbosa Bruleur ficou invicta até ser derrotada por Helíaco. Nessa ocasião a égua não estava bem. Na semana da corrida eu disse ao “Don Gabino”, como era chamado o treinador. “A égua está morta”, gíria turfística usada entre os profissionais. “Don Gabino” respondeu: “No Rigoni. La yegua está muy buena”. Diante desta resposta, recorri ao proprietário e dei minha opinião. Afinal eu trabalhava a égua e conhecida muito bem o animal. Ninguém conhece melhor as condições do concorrente que o jóquei, que diariamente tem contato e sente a disposição do animal.
Todos sabem o que aconteceu. A égua correu e foi derrotada pelo Helíaco, perdendo também para Ilíada, a quem sempre havia derrotado. Ilíada era treinada por Juvenal Lourenço, o popular “Zezéco”, alegre e brincalhão, uma das muitas, entre tantas, boas e queridas pessoas com quem tive o prazer e a honra de conviver.
Depois da perda da invencibilidade de Garbosa Bruleur, foi realizada uma reunião, nas cocheiras, entre “Don Gabino”, José Buarque de Macedo e eu. Decidimos que a égua iria descansar alguns meses e seria preparada para correr o GP São Paulo. Antes porém, correria uma prova preparatória, no Rio, o que ela fez com sucesso.
Garbosa Bruleur foi a forra com Helíaco. Ele, que havia tirado a invencibilidade da égua, agora também perdia para o animal que ele havia derrotado.
Daí em diante minha vida profissional ganhou outro impulso. Comecei a liderar a estatística de jóqueis. Minha carreira estava no apogeu quando sofri um sério acidente com o cavalo Porfio. Na partida, o cavalo rodou e fraturou o joelho. Eu fui lançado ao solo, sofrendo pinçamento vertebral. Este fato, que me custou uma séria operação, me deixou afastado das pistas dois anos e três meses. Parecia uma eternidade.
A maioria pensava que este episódio havia selado definitivamente minha vida profissional. Não via a hora de voltar.
Num sábado, as portas do mundo se abriram outra vez para mim. Estava novamente no dorso de um cavalo. Montei Tendress e venci. No domingo, montei mais três vencedores.
Mas, diz o ditado: “Rei morto, Rei posto”. Na minha ausência, M.Silva, o popular “Bequinho”, havia se revelado um grande piloto e assumiu a liderança da estatística.
Voltei a montar, porém, o ambiente era outro, o clima não era mais o mesmo. Tudo havia mudado. Até os amigos mudaram. Durante todo este tempo que convivo no turfe, somente dois nomes ficaram marcados em minha mente. Claudemiro Pereira, treinador dos animais do deputado Euvaldo Lodi, e Mário D´Andréa. Estas duas pessoas foram muito amigas e incentivadoras.
Venci duas vezes do GP São Paulo, montando Garbosa Bruleur e Saravan. Poderia ter vencido também com Jocosa, cuja montaria recusei por causa do peso, 54 quilos. Seria muito sacrifício para mim chegar até aquela marca. Venci três vezes o GP Brasil. Em 1954, com El Aragonês; em 1970 com Viziane e em 1971 com Terminal.
No Rio de Janeiro venci, se não todas, quase todas as provas do calendário turfístico da Gávea. Em São Paulo, venci muitas provas do calendário turfístico de Cidade Jardim.
Em 1971, após ter vendido o GP Brasil com Terminal, fui convidado a montar o mesmo animal, na Argentina. Fiquei um mês no pais vizinho e, no hipódromo de Palermo, montei Terminal para vencer uma prova em 2.500 metros, na pista de areia.
Voltei ao Brasil e, alguns meses depois, devido a problemas de peso, abandonei a profissão.
Falando novamente sobre amigos, conheci muitos deles. Verdadeiros e interesseiros. Amigos existem, dos mais variados tipos.
Um treinador de famoso Haras disse-me certa ocasião: “Meu telefone tocava constantemente. Depois que deixei de cuidar de animais, só tocava vez ou outra. Era o compadre, convidando-me para pescar”. Nome do treinador: Abílio Sales Ventura.
No geral não posso me queixar do turfe. Orgulho-me de ter muitos e grandes amigos, inclusive vários políticos, entre eles o Jamil Achôa, um homem fora de série. Tenho muitos sinceros amigos entre criadores, proprietários, jóqueis, treinadores, cavalariços e mesmo entre os turfistas.
Não posso esquecer também os diretores, entre eles o José Antonio Pamplona de Andrade, pessoa a quem eu quero muito bem.
Finalizando, lamento profundamente, como a maioria dos turfistas, o encerramento das atividades da Revista “O CORUJA”. Depois de tantos anos lutando, o turfe perde sua bandeira maior.
Ao Dr. Paulo, meu grande amigo, minha solidariedade e meu abraço.

18 janeiro 2012

Cavalo dos Pampas - Gerson Gaúcho











Boa noite a todos turfistas, e vamos com as dicas para essa quinta no cristal:










1° páreo:  5 - 4 - 1.

2° páreo:  7 - 2 - 3.

3° páreo:  7 - 5 - 4.

4° páreo:  3 - 4 - 5.

5° páreo:  6 - 2 - 1.

6° páreo:  3 - 2 - 4.

7° páreo:  3 - 7 - 4.

8° páreo:  7 - 8 - 1.

9° páreo:  6 - 9 - 10 - 3.

10°páreo: 10 - 2 - 6 - 3.

Abaixo uma acumulada de placê com as melhores dicas dessa quinta. Boa sorte a todos, e até quinta que vem se deus quiser. Abraços, Gerson gaúcho.

VIPER DODGE / QUILL FAMOUS /  BAILARINO RUSSO (A CRAVA DA REUNIÃO) /   LA GATITA  /   FEITO O CARRETO.

17 janeiro 2012

Páreo em homenagem a Miranda Neto

Neste próximo sábado em Cidade Jardim, teremos a realização de um páreo em homenagem ao amigo Miranda Neto. Será o sétimo do programa.

Apontamentos do Nefelibata


Cidade Jardim - Sábado

1- O L.Salles fez ioiô  com Fernand Gais e só por isso perdeu. Nada contra a técnica, que quando bem executada dá gosto de ver, vide o D.Duarte em cima de Swiss Champ, no quarto páreo da GV, nesta mesma sabatina. É que para fazê-la perfeitamente, precisa-se de muita categoria. Quem quiser ver, aqui o L.Sales, e aqui o Dalto. Acho que seria uma boa aula na escolinha de aprendizes.
2- Levado Dabréca tirou qualquer dúvida quanto a sua condição de excelente corredor. Parado por mais de seis meses, retornou com vitória expressiva sobre um mais que bom Quarter Blade. A rigor, só correram os dois, pois os outros não deram impressão e chegaram afastados. Pena que o defensor do Estorillo tenha seus problemas físicos.Voltou tendo claudicação do anterior direito.
5/6- Finalmente podemos dizer que pintaram dois potros de primeira: Ton Ly (impressionou mais) e Versace Look (embora ganhando com menor facilidade, me pareceu potro extremamente sério e que no aumento da distância vai se dar muito bem). Que mais uma penca de potrinhos corredores apareçam nas próximas reuniões.
8- Universus, quatro uma na GV, venceu bem o quatro duas de CJ. Nesta idade é comum encontrarmos verdeiros aviões, às vezes até sem vitória, caso do ganhador do Brasil, Belo Acteon, nas enturmações do Hipódromo Brasileiro.
10- Dona Da Festa nunca justificou os rateios baixos e esta última atuação foi de doer. O meu não leva mais.
11- Ou o Dream Party disparou na curva, ou o V.Souza ensacou mais uma...

11 janeiro 2012

Cavalo dos Pampas - Gerson Gaúcho








Boa noite turfistas, e vamos com as dicas para essa quinta feira 12/01/2012 no cristal, desejando boa sorte a acertos a todos nós turfistas.











1° páreo:  7 - 4 - 6.

2° páreo:  6 - 4 - 2.

3° páreo:  5 - 6 - 1.

4°páreo:  4 - 5 - 3.

5°páreo:  3 - 6 - 1.

6°páreo:  2 - 1 - 6.

7°páreo:  7 - 2 - 5.

8°páreo:  5 - 4 - 7.

9°páreo:  6 - 4 -10.

Abaixo vou deixar uma acumulada de placê,lembrando que essa quinta as provas estão bastante equilibradas. até quinta que vem amigos, Gerson gaúcho!!


UNOMAGGIO /  BUONANO /  SELO OLÍMPICO /  MISS OUTLAW /  RED CLOW.

07 janeiro 2012

Indicações do III Torneio de Catedráticos Figuron & Varanda/Miranda Neto (in memoriam)


Indicações

Gávea:

1- Dom Gil 3
2- Dorak/Fio De Seda 2/5
4- Zakat 6

Cidade Jardim:

10- Lonely King 5

Favoritos do Torneio

Sobre o torneio

Stud Figuron & Varanda
Fechamos em 34 inscritos para este terceiro torneio. Dois a mais do que a lista parcial . Eles são João Camargo e Luiz Carlos Barbosa (Biri). Um número um pouco inferior ao que esperávamos, mas as viagens de início de ano influenciaram. A arrecadação líquida, já descontando os custos organizacionais foi de R$ 2.720,00 . Boa Sorte, a largada já vai ser dada!

06 janeiro 2012

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