01 novembro 2011

Ligeirinhas

* Não sei se a culpa é da Comissão de Corridas ou dos veterinários de plantão, mas nessa noturna de segunda-feira na Gávea, o cavalo Don Talk (pelo retrospecto era difícil de perder), anotado no sétimo páreo, fez um cânter todo travado, dando mostras que não tinha condições nenhuma para correr. Mesmo assim, alinhou e partiu. Coitado dos que tinham o mesmo nos concursos e acumuladas.
* Sapore, voltando as cocheiras de D.Guignoni, melhorou 100 metros.
* Neste sábado termina o Torneio de Catedráticos. As três primeiras posições dificilmente terão  nomes diferentes  daqueles que já as ocupam. Sendo que Paulo Aguilar precisa ter uma h5 para não levar o caneco.
* Tônemaí suplantou o favorito Anakin por pequena margem. Taí uma vitória para reflexão daqueles que dizem que jóquei não dá perna para cavalos. Direção nota 10.
* Páreo de amadores não devia valer para apostas, por uma simples razão: lutamos contra o preconceito de uma sociedade que taxou as corridas como "jogo de azar". Nós, turfistas, sempre defendemos a posição do Turfe como  jogo de prognóstico. Ao deixar que o elemento sorte seja o fator preponderante do resultado de um páreo com apostas, e que teve boa divulgação na mídia, contribuímos para aqueles  que discriminam o esporte, continuem assim o fazendo.
* Grandes atrações para este final de semana em Cidade Jardim. Provas de excelente nível técnico, em que se destaca, é claro, o Derby. Ainda teremos a estreia do novo disco de chegada. Cuidado especial devem ter os jóqueis dispersos. O perigo é  começar a atropelada depois que a corrida acabou...

12 comentários:

  1. Aron, sobre o jóquei disperso não saber onde é o disco, tem um vídeo bem interessante no YouTube sobre isso. Veja só o que publiquei no meu antigo blog:

    16 de maio de 2004. Era disputado no hipódromo Turf Paradise o Hasta La Vista Handicap, uma prova em 3.000m, com dotação de 50 mil dólares. Como a pista tem 1.450m, são necessárias duas voltas completas para se cumprir a distância. Mas o piloto Jorge Carreno se esqueceu disso. Montando o animal número 5 (Tiz & Coup), um azarão de 11 por um, ele deu partida na curva...só que ainda na primeira volta. Entrou na reta com vários, vários e vários. Dando intenção, cruza o disco e comemora. Só que tinha mais uma volta. Até o locutor não acreditou naquilo. Tanto que ficou mudo na hora. Vale a pena ver:

    http://youtu.be/NHwXjv1cE28

    Sobre o páreo de amadores, concordo contigo. Não dá para ter apostas. Como suspender alguém por imperícia, negligência, etc? Eles são amadores, não profissionais. Sem contar o nível técnico deles, cada um monta de um jeito.

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  2. A retirada do Violin Del Barrio na corrida de ontem deve acarretar suspensão ao treinador N.Souza.

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  3. Antonio Lafayette Salles1 de novembro de 2011 às 13:51

    Aron,

    concordo com voce em todos temas abordados nesse ~Ligeirinhas~

    um grande abraço

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  4. Gostaria que alguem mais presente ao hipodromo da Gávea do que eu, fizesse uma analise comparativa de direções dadas pelo D.Duarte nos cavalos Alforriado no segundo páreo de sabado,sem vontade nenhuma de vencer e a de Nemtoai no sétimo páreo de domingo, em que a vontade de vencer era incrivel, será que a comissão de corridas não viu isso ou eu vi fatos que não aconteceram...

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  5. Aron,

    Com relação ao terceiro ítem, a lamentar apenas a péssima largada (deve ter sido prejudicado por algum competidor não identificado)do Thomas Weda. Que atropelada sensacional!

    Na próxima, com certeza venderá caro a derrota! Apenas a minha opinião... De resto seus comentários são totalmente pertinentes. Aliás, nem poderia ser de outra forma.

    Um abraço fraternal, do

    Waldir Alves.

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  6. Não é bem assim Aron,tanto o Paulo Cassa como o Ramiro Lemos estão no páreo,agora a trifeta combinada vai vingar.abraços.

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  7. Aron e amigos neste sábado além do Derby e da presença de Jorge Ricardo, teremos como atração o retorno em CJ do jóquei Marco Latorre que esteve durante mais de 20 anos radicado no turfe europeu. Eu me lembro que ele saiu do Brasil, ainda na condição de aprendiz, se eu não me engado de 1ª categorias, isso foi entre 1983 a 1984, o Laércio deve lembrar com mais detalhes. Era um aprendiz muito promissor, montou na época contra grandes gigantes como Albenzio Barroso, Ivan Quintana, Jorge Garcia, Antonio Bolino, etc. Assinou 2 montarias, sendo uma delas no Derby. Deve ter melhorado a sua técnica na Europa, vamos conferir.

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  8. o perigo é começar a atropelada depois que a corrida acabou.......ARON,o cérebro tem uma PROGRAMAÇÃO,e se os treinadores não treinarem os jóqueis para essa nova--1200 grama---ELES VÃO CORRER COMO EM MIL---é duro vc DESPROGRAMAR o cérebro.Ao longo de anos,foram programados pros mil,no retão,de repente,tem mais duzentos metros,,,,,os jóqueis devem fazer uma reprogramação mental,o HIPOCAMPO --região da memória---transmitirá ao cerebelo e córtex frontal --os mil,não os 1200.Vai ter jóquei dando a partida antes da hora.E uns depois do ponto certo.XAVANTÃOOOOOOOOO MEUS PARABENS por estar entre os 4 melhores,linda atropelada do meu amigo THOMAS JAPA WEDA-----FEZ PEDRA--------UM ABRAÇO.QUALQUER dia apareço lá pra te encher o saco,,,,kkkkk,,,sou XIMBURÉ,,dou restoooooooooooooooooooooooooo,,,kkkkkkkkk

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  9. Caro Marcelo Augusto,
    As lembranças que tenho do Marco Latorre são muito vagas e imprecisas. Foi um aprendiz diferenciado não só pelo seu desempenho, como também pelo seu parentesco com o René Latorre (um dos jóqueis chilenos com notoriedade na Gávea, nos anos 50, assim como O.Ulloa, J.Marchant e tantos outros).
    O M.Latorre, se bem me lembro, ia para a Alemanha, ali pelos meados dos anos 80. Depois fiquei sabendo que foi para a Itália, mais precisamente para Milão. Em 2000 transferiu-se para África do Sul. Quanto à hipótese de ter ido para a Europa como aprendiz, acredito que não, pois foi o jóquei de Hiper Gênio, em 1986, tanto no GP São Paulo como no GP Brasil.

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  10. Concordo com você que ao captar apostas em páreos de jóqueis amadores estamos dando a mão à palmatória aos que rotulam o Turfe como “jogo de azar”, principalmente pela escassez de informações sobre os “pilotos”. Melhor seria mesmo um páreo-exibição, um mero amistoso. Todavia, acompanhei esses dois páreos pela transmissão da TV Turfe do Rio, e não foi difícil acertar os vencedores, pois pelo canter deu para “farejar’ os pilotos e fomos ajudados pelos comentários do C.Lavor e do C.G.Netto que se juntaram ao Celson Afonso na reportagem.
    Pior que isso, para “queimar” o Turfe como “jogo de azar” é o tal “Páreo da Sorte” onde além da retirada de 80% (art.52 do Plano de Apostas do JCSP, disponível no site) o apostador-telefônico recebe os números prontos, por sorteio randômico.

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  11. Boa Tarde a Todos,,,
    estive ausente resolvendo algumas pendencias, porem estou de volta,,
    desejando a todos muita sáude, paz, sorte, enfim sucesso em nossos objetivos... não poderia deixar de Parabenizar o Torneio pelo excelente nivel e repercussão.. em particular aos amigos De Longe, pela execelente performance, está tinindo, ultimo furo, marcando o fino, Paulo cassa pela regularidade e firmeza nas marcações, Ramiro chegando junto,Thomas Weda, que largou com alguns corpos de atraso, mas vem se recuperando,
    e o Beto Romano, que se ausentou de uma reunião, do contrário estaria brigando pelo pódio.. Aron, amigão saudades.. sucesso.. abraços em todos..
    Valdilei Bispo

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