Quem nasce para Nelito Cunha, nunca será Luiz Duarte

* Se tinha um cavalo que merecia ganhar o GP São Paulo, este era Sal Grosso. A corrida do GP Cruzeiro do Sul lhe havia sido ingrata, com reta infeliz de seu jóquei, na ocasião, M.Mazini. Mas, já dizia o ditado, um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, a não ser que o lugar seja Nelito Cunha. Não é que ele fez bobagem mas a sorte e a estrela definitivamente abandonaram o bridão. No preparatório, quase caiu do cavalo logo depois da partida, agora forçou por uma passagem, quando do início de sua atropelada na reta, a porta, como sempre acontece em provas deste nível, se fechou. O potro ficou longe, neste momento uns cinco corpos atrás do Sal Grosso que ainda tinha uns quatro ou cinco oponentes a sua frente. Com muita valentia foi recuperando o terreno perdido, mas novo percalço, de monta menor que o primeiro e fim de papo (somando-se os prejuízos, acho que o potro do São Quirino deve ter perdido por volta de uns quatro corpos. E o Duarte com aquele percurso irretocável, ganhando terreno sempre por dentro, tirando para fora sem perder um metro se quer. O sino não teve razão de ser, foram outros competidores que atrapalharam o Hong Kong.