08 março 2015

Artigo de Silvia Naishtat

Stud Figuron & VarandaPor El Aragones

Em artigo da jornalista Silvia Naishtat, ficou evidente a preocupação das autoridades turfísticas portenhas co a situação do turfe argentino, sobretudo com relação às tragamonedas. A Argentina é o terceiro produtor mundial de cavalos puro sangue de corrida, atrás apenas dos EuA e da Austrália. No ano passado nasceram 8.000 produtos, 23% acima do ano anterior, enquanto em todos os países a taxa é decrescente. Sucede, porém, que os jogos de azar, se por um lado permitem que os premios sejam melhores, por outro lado, com o decréscimo de apostas e do repasse para os premios, sugam apostadores. A cadeia do negócio hípico , incluindo os criadores, profissionais do turfe e proprietários, atinge hoje cerca de 13.000 pessoas, o que faz com que frequentemente estudos sejam realizados para avaliar a real situação. No último deles concluiu-se que as apostas nos tres hipódromos principais atingiram 1.4 milhões em 2.014, o que fez acender o sinal vermelho.  A solução parece ser a exportação, ainda algo incipiente , já que 95% da produção é destinada ao mercado local, sendo o Chile o principal destino. A verdade é que , sem as tragamonedas o negócio turfístico sobreviveria com enorme dificuldade, mormente se levarmos em consideração o momento atual do país. Esperamos que alguma solução possa ser dada para esse problema, caso contrário também por lá , em pouco tempo, teremos o desprazer de ver corridas com menos gente que num jogo da lusa, como por aqui.

Um comentário:

  1. LATINO DE PALERMO

    O QUE DÁ PRA RIR, DÁ PRA CHORAR

    De forma geral, só os grandes eventos têm tido a capacidade de atrair um movimento de público e de apostas compatíveis com os custos envolvidos na atividade turfística. Mesmo assim, desta vez só vou estar presente por ter reservado vôo e hospedagem com antecipação, pois acho muito pálida a participação brasileira e também a repercussão do evento em nosso meio. Estranho o fato, por termos na OSAF dirigentes brasileiros, entre eles o presidente Carlos Palermo. Para fazer piada, seria o caso de perguntar se Palermo vai a Palermo.
    O referido hipódromo argentino têm sido um oásis no plano sulamericano alavancando com seus caça-níqueis o turfe rotineiro. E pela segunda vez será palco do Latino, apesar de ser uma das últimas entidades a se agregar à OSAF. Desta feita, contando com o expressivo patrocínio da Longines, iniciado há dois anos no Hipódromo do Chile.
    Mais ainda que o Brasil, o ambiente econômico na Argentina é de apreensão. E não faltam preocupações com o turfe.

    Um dia desses lí no Blog do Aron os comentários do meu amigo El Aragones sobre um artigo da jornalista Silvia Naishtat que coloca bem os efeitos que as tragomonedas têm tido sobre o turfe argentino, de um lado propiciando pagamento de prêmios melhores, mas por outro lado sugando apostadores, com evidente impacto sobre a cadeia do "negócio" hípico, de 13000 pessoas entre criadores, proprietários e profissionais do turfe.
    É a velha história do "o que dá prá rir, dá pra chorar"
    Neste dia de Latino de Palermo, a utilização de novos partidores, recentemente vindos da Austrália, é dada como uma das atrações.
    Quero registrar uma postagem feita na internet pelo Roberto Mariano Bullrich (Coco) veterinário e treinador (ganhador do Nacional e da tríplice coroa de 96, com Refinado Tom), onde se percebe que o cenário de encantamento das "tragomonedas" também tem lá uma pá de preocupações (segue no idioma original)

    "Safamos. En próximo coctel no van a anunciar por enésima vez que llegan los partidores. Vinieron caminando desde Australia. La estructura edilicia del hipódromo es muy buena; eso es indiscutible. La política especificamente hípica es tibia y sujeta a intereses que nada tienem que ver con los caballos. La asociación directa de la explotación del casino con la obligacion de hacer carreras de caballos, nos salvó de que hoy en dia Palermo fuera un polidesportivo, un autódromo o vaya a saber que. Basta con escuchar s quienes realmente manejan los intereses del hipódromo y el casino. La hípica como actividad se arrollidó a los pies de los que manejan Palermo resignando porcentajes do que se juega en las tragomonedas ya que los assignan al turf es ostensivamente bas bajo que en otros lugares del mundo. Seguiremos celebrando acontecimentos menores y resignando recursos genuinos que se llevan los poderosos. Una lástima."

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