04 maio 2015

GP São Paulo

Stud Figuron & VarandaEl Aragones

A alegria genuína dos proprietários que venceram as provas do meeting de SP foi o que de melhor aconteceu no hipódromo nesse domingo. Nada se compara ao amor que proprietários e criadores tem por seus animais, amor bem explicitado naqueles que foram receber seus animais na raia. Emocionou, também, a felicidade de treinadores e jóqueis vencedores. Triste mesmo foi verificar o pífio MGA, de cerca de R$ 1.300.000, comprovando assim que o evento não foi um sucesso, nem de apostas, nem de público. E contrariando os " otimistas espertos" que vivem apenas de palavras, os fatos demonstraram exatamente o oposto.
 

7 comentários:

  1. Há de se registrar as ótimas direções aplicadas pelo A. Mota no Delírio e pelo C. Lavor no Emperor Cat, ambas no melhor estilo "Tonemaí", verdadeiros engolidores de pules, naum digo nem pelos apostadores, que a esta altura já estão prá lá de escaldados quanto aos referidos, mas e os proprietários, por que não dão oportunidades aos esquecidos ? BASTA

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  2. A pior direção que vi foi de C.Lavor em Caballo De Hierro. A.Gulart 10x0 no Lavor. Deu uns 40 metros de vantagem só nas curvas.

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  3. Até que na Leading Hat o Lavor Pavor não esteve tão mal... égua difícil, preferiu correr perto, achei aceitável.

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  4. Turfe brasileiro: ou muda ou morre
    Profissional do turfe: ou soma ou some

    Alex Mota + Acedenir Gulart = Escândalo da Quinexata de 2004 JCB (houve outros jóqueis também).
    Não cabe a mim julgar, porque não tenho capacidade para fazê-lo e nem a devida diligência para tal, coube às autoridades clubísticas da época julgá-los e a eles impor uma pena suave de suspensão de um ano, que acho que nem isso eles cumpriram até o final, por conta das liminares que interpuseram no poder judiciário.
    Por que não foram banidos ? Fica a pergunta.
    Perdoar sempre, esquecer JAMAIS !
    É possível a construção de um campo de corridas particular, onde haveria páreos sem apostas abertas ao público, seriam apenas desafios entre os cavalos pertencentes a essa meia-dúzia de riquinhos quatrocentões que comandam a brincadeira do turfe brasileiro, milionárias apostas do tipo “pau a pau”, “o meu contra o seu”, com profissionais remunerados também com dinheiro particular e que fossem moldados à feição dos interesses dos “patrões”.
    Pelo modelo atual, clubístico e derrocado, os riquinhos, que já são poucos, se dividem em grupelhos ainda menores e brigam entre si para ver quem consegue extrair da máquina o maior benefício pelo maior tempo possível, antes de entregar o trono do clubinho para o próximo.
    Pelo modelo atual, os clubes de turfe são autorizados pelo Ministério da Agricultura a explorar apostas em benefício do aprimoramento do produto equino nacional.
    Quero crer que a receita gerada pelo movimento de apostas seja a principal fonte de recursos para os clubes.
    Em que momento o apostador é respeitado ? Em que momento o apostador é valorizado ? Em que momento o apostador é ridicularizado ?
    O que será que estes profissionais do turfe pensam de nós, entusiastas do esporte e apostadores ? Será que eles riem às nossas custas ? Será que eles tem pena de nós trouxas que ainda dedicamos tempo e dinheiro em nome da paixão por um esporte que não tem mais como se sustentar dentro do modelo atual ?
    Nós apostadores pagamos as comissões dos profissionais.
    E o que eles fazem, eles retribuem com desídia, má vontade, desinformação, má-fé e até mesmo fraude. Simples assim.
    Grandes Prêmios eram considerados portos seguros para os apostadores. Ninguém roubava em Grande Prêmio, porque do resultado dos Grandes Prêmios é que saíam os produtos que na reprodução viriam a dar continuidade às linhagens do elévage nacional.
    Com tristeza e consternação verifico, com base nos resultados dos páreos do último final de semana, que tal não ocorre mais.
    Em duras palavras, roubalheiras, ajustes, favores, puxadas, galopes também ocorrem em Grandes Prêmios.
    Perde a criação nacional, que deixa de selecionar seus mais destacados produtos para a reprodução, perde o público, que vai desanimando cada vez mais, cada vez que percebe que um certo jóquei deu um carreirão em uma prova de GI, cada vez que um potrinho sem expressão vem todo empapelado de outro hipódromo para dar um tiro, cada vez que um franco favorito fracassa em uma prova clássica contra apenas três adversários. Um cavalo sujeito a h5, que dependeu do L1 para ganhar em sua carreira anterior nunca poderia ser inscrito em uma prova clássica, onde não é permitido usar o L. Como é que fica o público ?
    Será que a expectativa de recompensa para o apostador é tão elevada assim a ponto de poder compensar todo este verdadeiro exercício de adivinhação ?
    Ganham os sabidos, os malandros, os “amigos do rei”, os que figuram com desenvoltura no submundo do turfe. Os demais, o verdadeiro aficcionado, aquele que estuda as filiações, aquele que se dá ao trabalho de verificar por horas e horas no Pedigree Query o CD e o DI de cada novo reprodutor que chega ao Brasil, de cada estreante que aparece, estes que se lixem, que se explodam estudando o retrospecto e o famigerado “work out” do site do JCSP enquanto os sabidos fazem a festa.
    Cavalo que depende do L para produzir satisfatoriamente não pode correr prova clássica, só provas comuns e provas especiais, onde o L é permitido.
    Vai mudar ? Não creio.
    Desânimo, cansaço e tristeza.
    Boa sorte a todos.

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  5. Alô anônimo do último comentário acima. Seria interessante saber quem é você. Boa escrita, algumas declarações fortes e sabe dos bastidores, porém anonimamente, sua opinião perde um pouco do valor.

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  6. Aragones, tem uma matéria na UOL sobre o GP, que relata exatamente o que aconteceu, mas faltou mandar um reporter que entenda de corrida para ver o aspecto turfistico da festa(?) como v. acabou de fazer, mas quem entende de turf na Imprensa?

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  7. Esse comentario do anonimo é digno de um perdedor nato, enquanto o Aragones valoriza o trabalho dos profissonais, a alegria dos proprietarios, este anonimo vê o lado da bandalheira.

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