Em uma corrida, os cavalos mudam algumas vezes a mão que vai mais à frente no galão. Assim, em uma distância padrão de 1300 metros, a ordem geralmente é esta:
1) da largada até a entrada da curva, a mão direita é a que vai a frente.
2) durante a curva toda, há a inversão para o membro esquerdo, justamente por este estar mais perto da cerca.
3) no inicio da reta, volta-se à direita, para finalmente, na seta, aproximadamente, dos 200 finais, retornar a canhota, manobra esta que tem por objetivo tirar o último gás que o animal ainda tenha para dar.
Como disse, este é um procedimento padrão, nada impedindo que, principalmente na reta final, faça-se mais trocas de mãos ou até que não se consiga fazê-las, pois tudo depende da habilidade do jóquei. Claro está, que todas essas manobras evitam o enorme esforço que se criaria, caso uma única mão repetisse o mesmo movimento durante o percurso inteiro, com a conseqüente queda de rendimento. Uma enorme quantidade de páreos, aparentemente perdidos, são salvos com a aplicação deste recurso, notadamente, nos metros finais de carreira.
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