Marcar antes é cruel... mas as vezes é bom demais

Esta postagem vai endereçada para aqueles turfistas que gostam ou têm a obrigação de estudar o retrospecto com antecedência e, o mais importante, tirar as suas conclusões e torná-las públicas, caso dos comentaristas e dos participantes de Concursos, dos blogueiros e dos jornalistas, todos eles me entenderão. Sei da angústia que é, ter que prever, ou jogar todas as suas esperanças em um determinado parâmetro e perceber, depois de dois ou três páreos corridos, que tais esperanças são vãs. Quantos erros de interpretação poderiam ser corrigidos se pudessemos marcar a posteriori. Arquimedes disse: " Dei-me uma alavanca e um ponto de apoio e levantarei o mundo". Transportando para o Turfe, a alavanca é o simples ver os páreos. Então, se antes apostei na pista por fora como melhor terreno, errei, por dentro é que eles deslanchavam ; se apostei que, hoje, desferrados iriam naufragar, errei, levantaram voo; se pus minhas fichas antecipadas nos pupilos do Araras, errei, foi dia do Estrela Energia; mergulhei fundo na Josiane, errei, só deu Aparecido; esperei pelo dilúvio de todos os dias, errei, a raia ficou solta; etc,etc,etc. Como todo jogo lotérico, um dia é "o seu dia de sorte" e as previsões se encaixam em uma engrenagem fantástica. Aí sai Betting, sai Bolo, não importa o quão barato seja o seu jogo, todos os santos e demônios baixam no seu corpo, tudo dá certo. Crava de 20 por 1... barbante. Exata de lado no páreo mais difícil... só correram os dois. Eis aí, um momento de felicidade pura. Muito menos pelo dinheiro que você, talvez, tenha ganho. Felicidade muito maior por sentir-se um fenômeno do "Esporte das Rédeas". Um monstro de marcador, um desvendador do misterioso oráculo turfístico. Quem já sentiu essa sensação maravilhosa, sabe do que estou falando, êxtase puro.