
Os próximos quatro anos abrem uma janela de oportunidades únicas, com eventos como Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Em nenhum momento de sua história, o Brasil viveu tamanha exposição no fator esporte, e o turfe merece um lugar digno no pódio dos setores de atração de capital e de difusão intensiva. Da mesma forma, este momento cria uma oportunidade ímpar para renovar seu público de aficionados, incluindo atrair os descendentes dos próprios sócios.
Nossa candidatura guarda respeito a uma postura desenvolvimentista respaldada em união e colaboração, para que juntos possamos vencer o desafio de eliminar a atual vulnerabilidade do Jockey. As receitas têm de necessariamente crescer.
Nada será feito num passe de mágica, de um dia para o outro. Porém, tudo se fará com total transparência da nossa gestão, de maneira que nossos associados possam acompanhar a evolução do orçamento, os projetos e as respectivas metas a cumprir. Será uma cuidadosa transição entre o que temos hoje e o que perseguiremos, com a modernização das nossas atividades.
Certamente, o maior desafio para o crescimento das apostas será viabilizar os significativos investimentos em infraestrutura, permitindo facilidades de acesso e ganhos em comunicação. A questão imobiliária respeitará os princípios de total transparência e terá como ponto de partida a elaboração de um Plano Diretor que vá ao encontro aos nossos interesses institucionais e que, cumulativamente, mereça o apoio das autoridades públicas.
O Conselho terá o desafio da definição estratégica e da política que nortearão os passos para a consecução do crescimento do Jockey. Contaremos também com a expertise profissional e a firme colaboração dos nossos associados, nas iniciativas que demandem conhecimentos específicos. Confiamos, finalmente, que nosso quadro de funcionários saberá responder com entusiasmo aos novos desafios de crescimento.
Acreditamos que conseguiremos a adesão de importantes patrocinadores, para realizações no contexto de iniciativas que visem à recuperação financeira e a ganhos qualitativos em imagem para o Jockey. Este deve, em consequência, empenhar-se na conquista de investimentos e publicidade, à semelhança do verificado com os esportes de massa no Brasil, como o futebol e o vôlei.
Cinco propostas para um Jockey sempre à frente
Marketing
Valorização da marca Jockey, detentora de ímpares valores de tradição, elegância e glamour; somos uma poderosa indústria, de elevada visibilidade pública.
Entretenimentos
Realização de eventos corporativos, naming rights e obtenção de patrocínios, em sentido amplo, com a viabilização institucional de nosso espaço para shows – de modo a promover não só o crescimento das receitas, mas também o incentivo ao acesso do público a nossas lindas dependências, a valorização de nossa imagem e o crescimento dos negócios turfísticos.
Clube
Recuperação do atual valor do título de sócio (extremamente depreciado), incremento da vida associativa e aumento do número de sócios.
Reforma do Estatuto Social
Prioritária, tem como objetivo a modernização da entidade, no que diz respeito ao clube social e à pratica do turfe; buscaremos, ainda, profissionalizar a administração no contexto da governança corporativa e prover a ampliação do direito de voto aos sócios.
Internacionalização
O porte da economia brasileira exige uma maior integração e o intercâmbio das nossas atividades; é preciso estabelecer vínculos mais próximos como nossas congêneres e associações internacionais do setor. Dada a representatividade institucional de nossa entidade, buscaremos também estreitar nossas relações com as representações diplomáticas como elo de congraçamento nas relações com os países amigos entusiastas do turfe.
Apesar da dedicação e muita boa-vontade dos dirigentes de várias administrações, erros ocorreram. Não se conseguiu repaginar o nosso Jockey para a realidade do mundo contemporâneo. Outras instituições passaram a se inserir no campo do entretenimento lato sensu, interagindo de maneira intensa e articulada com o poder público, de modo a preservar o crescimento das suas atividades turfísticas e sociais, assim como fortalecer sua representação institucional. Este novo cenário demanda mudanças para que se cresça.
O que nos move é a convicção de que o Jockey é maior que a sua atual crise. Unidos, saberemos elevá-lo a um alto patamar de representatividade institucional para nossa cidade e a um marco emblemático de realizações esportivas no Brasil.
Eduardo da Rocha Azevedo
A reportagem de Veja-SP desta semana faz uma radiografia do Jockey Club de São Paulo e, ao falar de decadência, atinge não a situação ou a oposição, mas a instituição centenária que é o Jockey Club e o turfe paulista. Mas de uma coisa serviu bem, ao mostrar que o candidato oposicionista Rocha Azevedo vendeu uma gleba de terras em Campinas (o Posto de Fomento) e com tal recurso não quitou nenhuma dívida de IPTU ou qualquer outro imposto. E agora bradam por uma gestão profissional do turfe?
ResponderExcluirsr. Fernando,
ResponderExcluiro senhor náo compreendeu.
O Posto de Fomento foi vendida com aprovaçáo dos socios em AGE, como determina o Estatuto Social do JCSP, ao contrário da tentativa do Marcio Toledo em vender sub-repticiamente grande parte do patrimonio imobiliario do Clube, passando por cima dos Estatutos. Iniciativa esta abortada pela Justiça, apos iniciativa de doze proeminentes socios, dentre eles o sr. Eduardo da Rocha Azevedo.
E tem mais, os recursos auferidos pela venda do Posto de Fomento foram utilizados para a quitaçáo de dezenas de processos trabalhistas que o Clube devia.
Quando comeca com esse papo de que nada sera feito em um passe de magica... O turfe precisa de imediatismo, nao de acoes a longo prazo... nao vou entrar em mais nenhum merito de eleicoes...
ResponderExcluirmas aquele que se comprometer a revitalizar o turfe, encher as arquibancadas, recuperar a imagem do turfe perante a todos, mostrar transparencia em todos alicerces... esse torna-se digno de vitoria nas urnas