A priori, não

Quase todo jogador tem uma lista negra de profissionais do turfe que, mesmo achando que o cavalo vai ganhar, não há meio de depositar suas fichas. Vi um comentário do Mariel Muller, bom catedrático que dá seus palpites aqui no blog, dizendo das razões que não o levaram a marcar no Torneio, o cavalo Leading Man no último páreo de domingo em CJ. Na verdade, não eram razões e sim razão e esta se chamava L.Henriques. Quero dizer que eu também tenho esta listinha de treinadores e jóqueis e que costumo evitar a indicação de animais que tenham no seu dorso ou no seu treinamento nomes que façam parte da mesma. Quando combina do matungo ter dois nomes que estão na lista, só com reza braba. Porém a reza braba existe, porque tudo tem um limite. Se reiteradamente, estudo, estudo, e a minha escolha recai com folga para um determinado cavalo, marco, mesmo que o cruzamento treinador e jóquei seja o que chamamos de cobra d'água e jacaré. Acho que no turfe as preferências sejam um bom motivo para desequilibrar na escolha entre competidores, mas também acho que eliminar animais de antemão, pela tal da listra negra, um erro a ser combatido. Muito cuidado com o alumínio e ferro eu não jogo, com cavalo do Cristal jogas tú, com o mudou de treinador é nega, com o saiu do Centro de Treinamento vai piorar , tirou o lasix vai sangrar, caiu de distância não vai chegar e estreante eu nem olho. Estatisticamente, cavalos nessas condições também ganham e, se ganham, incorremos em erro em eliminá-los . No turfe não há juízos sintéticos "a priori".