Por estar muito bem escrito e esclarecer até melhor do que eu o tema das divergências de performance, publico como postagem o comentário enviado sobre o assunto do PauloH. Este tema, como diria o Gustavo, é bastante conspícuo e chamo todos que quiserem para o debate.
"Aron, o meu ponto de vista sobre o assunto é (este é um post informal) :
1) Claimings baratos
Normalmente neste caso, não é alguém dando um golpe, mas sim um monte de cavalos em estado ruim, que não estão correndo o que sabem, e tem potencial de melhora. Num dia melhor (que dificilmente alguém consegue prever) ele atinge o potencial e ganha. Este tipo de evento é raro - e produz rateios astronômicos.
2) Treinadores com "agulhas"
Este caso é bem comum, e totalmente previsível depois de algumas ocorrências. Temos alguns treinadores que medicam os cavalos. O método é o seguinte: ele adquire um cavalo manco barato em claiming, espera o cavalo se aclimatar na cocheira e aplica a medicação (calculando prazo e dosagem para não ser pego) visando uma corrida específica - neste dia o cavalo paga bem menos do que deveria e ganha com folga qualquer páreo. Ex mais recente: R.J.Nascimento(RJ), que já substituía outro treinador suspenso por medicação.
O cavalo "Mais que Isso" (onde ele foi pego) mancou na raia em sua penultima apresentação, e três semanas depois (se recuperou mais rápido que cavalos sãos, rs) foi muito mais jogado do que deveria, e ganhou com uma facilidade e vantagem incrível. E só pra citar mais alguns, nesta última segunda ganharam na mesma situação do mesmo treinador Application e Seneru (que podemos suspeitar que tenham recebido a mesma medicação, mas que só o laboratório de anti-doping do JCB pode desmentir ou confirmar).
3) A clássica "puxada"
Este é um evento raro, mas existe, e é realizado por alguns jockeys e/ou treinadores (ou conluio entre eles o proprietário). Normalmente, quando é executado, envolve páreos ruins, cavalos com pouca expressão e profissionais sem muita ética - e visa que outro animal seja vencedor no mesmo páreo. Existem outras possibilidades, mas são ainda mais raras. O problema neste caso, é que envolve muita gente, e acaba atraindo atenção demais, potencialmente criando problema para os envolvidos.
Claramente hoje, o problema dos treinadores e medicação proibida é prevalente, e acaba tirando o brilho do espetáculo. "
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16 setembro 2009
A raia que faz milagres
O que é cavalo "virado"? É aquele bicho que fazia boas atuações em uma determinada turma e que de repente começou a correr menos, menos e menos. Suponhamos um animal que seja o retrospecto de um páreo e que o mesmo pague 2 reais de vencedor. Chegando lá na bagagem, da próxima vez que correr, seu rateio será, mantendo-se a mesma força de enturmação, por volta de uns 4 a 5 reais, da próxima 10 ou 12. Isto porque todo turfista sabe que apenas uma corrida ruim, não significa quase nada, mas duas... Excetuando-se os contratempos inerentes a todas as carreiras e deixando claro que o objeto em questão é animal que mantêm uma regularidade em seu padrão de corrida, temos três possibilidades distintas do que pode estar acontecendo:
1- O cavalo realmente virou; quase sempre em virtude de uma anomalia física.
2- O cavalo teve algum problema durante a corrida, na outra teve também; muito destes problemas só se manifestam depois dos exames veterinários pós-prova e o turfista não fica sabendo de nada, parecendo que os fracassos não tiveram explicação.
3- Saímos do animal e entramos no humano. E aí o leque de opções é grande: a- proprietário sem dinheiro e que não está pagando o trato, não tem cavalo que resista;
b- proprietário sem dinheiro ou com, mas jogador, e que esteja disposto a dar uma tacada. Basta desacreditar o cavalo três vezes (todo apostador foge depois de três fracassos seguidos, posto que dinheiro não é capim) e inscrever em um claiming ou em um páreo um pouco mais fraco. Nestes casos, o animal que parecia "virado", corre, inclusive, mais do que vinha correndo quando estava em forma, porque quando o dinheiro arde, as pimentas estão todas em dia eo jóquei costuma fazer o percurso da vida.
c- a opção a e b vale para treinadores também. Tem muitos que jogam, notadamente no Rio de Janeiro (não sei se é a presença do Cristo olhando as corridas, mas fato é, que a Gávea é campeã mundial no ressuscitamento de cavalos). Só como exemplo, na última noturna tivemos Application, Qualea e Call Of Dutty . Dá para notar que a divergência de performance aparece muito mais em páreo de cavalos velhos ou de claiming onde é bem mais fácil de se aplicar os golpes.
Para terminar, gostaria de deixar externado que, embora não se deva concordar nem um pouquinho com o item três desta postagem, esse tipo de coisa é inerente ao Turfe e quase a todos os jogos que envolvam dinheiro e que dependam da mão humana para o seu resultado final. Não tem como dar jeito; e que por isso deve ser encarado como mais uma das variáveis do incrível mundo das apostas em corridas de cavalo.
1- O cavalo realmente virou; quase sempre em virtude de uma anomalia física.
2- O cavalo teve algum problema durante a corrida, na outra teve também; muito destes problemas só se manifestam depois dos exames veterinários pós-prova e o turfista não fica sabendo de nada, parecendo que os fracassos não tiveram explicação.
3- Saímos do animal e entramos no humano. E aí o leque de opções é grande: a- proprietário sem dinheiro e que não está pagando o trato, não tem cavalo que resista;
b- proprietário sem dinheiro ou com, mas jogador, e que esteja disposto a dar uma tacada. Basta desacreditar o cavalo três vezes (todo apostador foge depois de três fracassos seguidos, posto que dinheiro não é capim) e inscrever em um claiming ou em um páreo um pouco mais fraco. Nestes casos, o animal que parecia "virado", corre, inclusive, mais do que vinha correndo quando estava em forma, porque quando o dinheiro arde, as pimentas estão todas em dia eo jóquei costuma fazer o percurso da vida.
c- a opção a e b vale para treinadores também. Tem muitos que jogam, notadamente no Rio de Janeiro (não sei se é a presença do Cristo olhando as corridas, mas fato é, que a Gávea é campeã mundial no ressuscitamento de cavalos). Só como exemplo, na última noturna tivemos Application, Qualea e Call Of Dutty . Dá para notar que a divergência de performance aparece muito mais em páreo de cavalos velhos ou de claiming onde é bem mais fácil de se aplicar os golpes.
Para terminar, gostaria de deixar externado que, embora não se deva concordar nem um pouquinho com o item três desta postagem, esse tipo de coisa é inerente ao Turfe e quase a todos os jogos que envolvam dinheiro e que dependam da mão humana para o seu resultado final. Não tem como dar jeito; e que por isso deve ser encarado como mais uma das variáveis do incrível mundo das apostas em corridas de cavalo.
24 julho 2009
A semana vai ser dura
Só correram três páreos no circuito CJ/GV e já posso antecipar que a lógica vai passar longe da maioria dos páreos realizados nele. Primeiro, foi a velhinha Hermana Mia... golpe duro de aguentar. Logo depois, veio o Troy Aqua e bateu sem piedade e nesta altura o turfista estava com a guarda baixa, nem defesa teve. Foram apenas dois golpes, com direito a levar o apostador direto para a UTI.
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