A Nefelibata o que é de Nefelibata

Sexta - Gávea

1) Avon chama.  pAVONa fez um cânter de lascar. Enquanto seu inimigos passeavam lindos, o Clint Eastwood estava um balaço, por exemplo, a égua do "Stud Everest" deu a clara impressão de que precisa de uns creminhos para melhorar a aparência.

2)Banknote, quando larga com o pé no acelerador bem lá no fundo, é um Leão. Pena que parece sofrer de Alzheimer e na próxima vem e corre acomodado (desse jeito só chega na bagagem). Perdeu corrida chorada para um Icone Do Vallem voltando de um ano de parado e "quase" na ponta dos cascos.

3) Dizem que Spartacus fez forfait porque morre de medo do Lampião do Cerrado.

4) Diziam, também, que Xique Prateada era o animal mais ligeiro da Gávea. Esqueceram de avisar o Turcão. Dos três ligeirões, Joka Bold foi o que mostrou valentia, insuficiente no entanto para conter um Viejo Home, que na GV, corre mais na areia.

5) Joe King começa a enjoar.

6) Os cavalos da Cristina Resende estão tinindo. Aqui foi Surfe recebendo um Presente Divino do Bonde Do Tigrão.

7) Osmar Loezer é outro treinador que vem ganhando bem mais do que sua média. É de se louvar o estado com que Giuseppino foi à raia.

8) Se há controvérsias em quem é o cavalo mais ligeiro da Gávea, não há quanto quem para mais: Pink Pie deve ter feito os duzentos finais acima de 14 e o pior é que para passar por ela foi aquela luta.

9) Sara-Nina sobrava na enturmação e ainda pagou pule.

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Cidade Jardim - sábado (07/11/15)

1-Datspeaker é bom potro, já com três vitórias aos três anos. Fred Varanda vai amadurecendo e tem lenha para queimar.


2- Este, talvez, seja o páreo mais fraco de Cidade Jardim. Fandango Do Tuim voltou recauchutado e ganhou fácil. Dos outros, nada a falar.

3- Esta prova, que na grama seria um semi Clássico, na areia perde muito do valor, porque os competidores apenas se defendem. Valiant Name, com o passar do tempo, vem aprendendo a se "defender" bem. O resultado foi uma vitória por 19 corpos.

4- Pascal foi a segunda do "São José dos Bastiões". Inexplicável a atuação do favorito Deseoso, que chegou a 25 corpos e nem Ocorrência Veterinária teve.

5- Não há supremacia na milha paulistana. Quando você pensa que um animal vai se destacar, ele fracassa. Quando se percebe que outro está perto do "ostracismo", eis que  ressurge imponente. É difícil acertar o dia deles... Desta feita, era dia de Orpheus. Mas vai voltar a ser de Frisson, de Qua Qua Qua, de Perfect Event, de Caballo De Hierro e principalmente de Dubai Raider, o que está evoluindo a olhos vistos.

6- Cape Cod poderia ter vencido mais fácil, já que teve reta embaraçada. Muita festa na raia, já que  o vencedor foi animal que já correu claiming e que agora ganha de algumas figuras carimbadas em correr provas de grupo. A contrapor apenas o fato de Stallone e In The Mood terem chegado agarrados, o que pode evidenciar uma falta de qualidade técnica da prova. O tempo foi pouca coisa inferior ao de Daffy Girl.

7- Daffy Girl ganhou fácil e não podemos negar tratar-se de excelente potranca. Mas deixo um ponto de interrogação para quando ela enfrentar as melhores potrancas da GV. A coisa não vai ser tão fácil... Xic New, que havia me impressionado vivamente em sua última vitória, foi uma decepção, assim como Bublly Blonde e Danza. Correram muito pouco, o que pode ter ocorrido por conta do estado da raia.

8- Reality Bites cada dia corre mais. Braço Forte foi adversário tenaz. O tempo foi bem melhor do que Champion Star na prova seguinte, cavalo que está no auge e ganhando tudo. Vale arriscar esta dupla no Pellegrini . Quanto a Jopollo, corrida bem abaixo do que corre. Se não foi a distância, não sei explicar...

9- Champion Star venceu na desclassificação de Vero Da Vinci. Acho que deveria mesmo desclassificar, embora sem saber se o prejuízo tenha sido de monta a tirar a vitória do filho de Hard Buck. Vero Da Vinci, que vinha de parado, foi a nota positiva da prova. Perdeu carreira de chorar e, mantendo o padrão em raias mais normais, dificilmente perderá destes adversários no futuro.

10- Just Linn pagou um rateio incompreensível. Lorence largou mal e, mesmo assim, chegou a dar carga. Quanto ao favoritão Nusersky, nunca esteve no páreo, a despeito de ter feito uma curva da pior qualidade.

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CJ - Sábado

1- Nos meus comentários eu havia dito que não há mal que sempre dure: Lenha Nobre era freguesa de Shakira, em todas estas derrotas, sempre teve prejuízos graves. Desta vez, sem nenhum tipo de contratempo, passou pela rival perto do disco.

2- Utmost Dream é um Shirocco...

3- Briga suicida entre os dois favoritos e em um páreo de quatro, deu os dois azares. Esta é história do GP José Cerquinho de Assumpção. Blessed Tiger, que até Março deste ano ainda era perdedor, agora tem Prova de Grupo II no cartel. Por essas e outras é que as provas de grupo estão sumindo do calendário.

4- Olympic Everest confirmou tratar-se de cavalo para ser levado com esperanças. Quase um ano de parado e não deu no bico.

5- Hayato deu susto, já que Il Sole Mio veio com a orquestra toda buzinando em seu cangote.

6- Port Elizabeth voltou a vence a Heterosfera. Corrida de cavalo, irregularidade  é teu nome.

7- Há certos páreos que se decidem no detalhe. E o detalhe foi o atraso de   Cerveja Pilsen. Com isso Amado Mestre, que melhorou horrores na nova cocheira, nunca saiu do natural para pontear. No disco, vantagem escassa dele para So Yes. Não tenho dúvida que se a Cerveja fosse um Stela Artois, o resultado seria diferente.

8- Land Oz vai recebe música homenagem: https://www.youtube.com/watch?v=U016JWYUDdQ

9- Herdeiro pegou prova fraca e, mesmo largando com pequeno atraso, venceu.

10- Belgium foi uma vitória da persistência do Leal.

11- Resultado óbvio: Dobrinka com Candy Acteon na dupla. Chamo a atenção para Jeaus Black, que largou mal, figurou, e depois sumiu. Mas teve Hemorragia forte, olho...

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Sábado - Cidade Jardim

1- Intown Green voltou a se reencontrar. Arremeteu com raiva da partida ao disco. A aposta de trazer ele para o quilômetro parece que pode render seus frutos.

2- Dayton Way é mais uma Refuse To Bend a ganhar na encharcada. Na Gávea este reprodutor até que dá filhos vitoriosos na areia solta, mas em Cidade Jardim ganham bem quando a raia está molhada. Para vocês terem ideia, apenas uma das suas descendentes, Mizuki, conseguiu vitória na Areia Macia. E olha que já são duas gerações a correr...

3- Todo Bom virou Todo Ruim. Corendo pessimamente nas duas últimas. Quennry é outro que adora a lama.

4- Perfezione com um esperto Nelito Cunha descobrindo o caminho das Índias pela grade fora.

5- Impressionante este Porto Cervo. Dava pinta de ser aquele potrinho que correria, correria, e sempre prometendo uma vitória para a próxima. Depois que ganhou a primeira, ficou com raiva do chão. Vitória fácil e com o adendo de ter feito tempo parecido com  o de Orpheus(neste páreo tínhamos o vencedor da Milha Internacional e o segundo colocado no GP SP). Sensacional.

6- Orpheus voltou repinicando e dobrou o brioso Frisson.

7- Brava Morena é aquilo que em Turfe se chama de "ligeira e dura".

8- Tirar o chapéu para o M.Decky, no páreo passado apresentou Brava Morena retosando. Neste, uma Wild At Heart vinda de mais de uma ano de parado e ganhando autoritariamente. Eu era um que não acreditava! Acho que é por isso que o apelido dele é Macgyver, o homem faz coisas praticamente impossíveis.

9- O Conde Vermelho era o Mumu da reunião e não deu no bico.

10- Apollo De Ícaro levando para o Winner Circle uma farda que fazia algum tempo que não tirava foto, a do Stu Genovesi.

11- Jotaká, em mais uma pulaça do São José Dos Bastiões.De ponta a ponta o melhor.

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Sábado/Cidade Jardim

1- Um parabéns e uma preocupação: as congratulações vão para Dailey Milan, por sua primeira vitória com Krystal.
 A preocupação é com o Casella, que só citou pela primeira vez o nome da vencedora na altura dos 600 finais (a corrida foi em 2000 metros, portanto 1400 metros sem enxergar a pupila do seu Eduardo Gosik). A égua correu sempre em segundo/terceiro. Quando citou, falou que a aprendiz abriu muito com ela e perdeu vários corpos (só perdeu um corpo). A Krystal reacionou (o handicap ajudava) e depois que cruzou o disco, elogiou a menina dizendo que tinha aberto um pouco na reta. Ora, "perdeu vários corpos" e "abriu um pouco na reta" são coisas bem distintas.
Muita gente reclama de narradores, quase todos pelo estilo deles narrarem. Tem gente que não gosta da "cadeira de balanço", tem gente que não gosta do "arranca duro", tem outros que detestam o "com seu jóquei quieto". Há os que odeiem o "desce para foto fulano". Gosto de quase todos, porém não posso me furtar de reclamar quando o narrador inverte nomes , ou não percebe o que acontece na corrida. Essa narração, em específico, foi infeliz, bem distante do seu habitual.
O link do páreo para quem quiser conferir: https://www.youtube.com/watch?v=1oavwuVcrxo

2- Sem querer fazer trocadilhos com o as concorretes do páreo, mas Addae Do Jaguarete é Ultra Boa.
Para quem gosta de justificar a potrada ruim dizendo que tempo não deve ser levado em consideração porque "eles estão aprendendo", vai ficar díficil explicar esta marca sensacional de 54.8, bem melhor do que todas as outras provas (foram cinco) da semana. Quando corre, corre, não precisa explicação...

6- Estatísticas do "Handicap Obrigatório".Foram realizados nove provas até o final desta semana no Hipódromo de CJ: em duas venceram os mais leves, em três os mais pesados, o resto para o "resto". Nesta, foi vitória do mais pesado, Blessed Tiger.

7- A.Mesquita se descuidou, Et Di Runner se jogou em cima do Flash Heart Boy, e perdeu a prova na desclassificação. Muitas desses revezes não aconteceriam com um pouco mais de atenção.

8- Prova de dois anos com animais oriundos do PR tem que ficar sempre de antena ligada. Ganham demais. Aqui foi Hervadaninha do M.F.Gusso.

9- Don Miloca quanto mais o tempo passa, mais corre.

12- Sabe aquele quadro, "só ganhou porque trocou de mão". Pois é, os autores são Dividend Yeld e Ruan Maia.

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Cidade Jardim, sábado


1- Primeira constatação: New Lolita virou o fio. Segunda: com Olympic Edmonton, largando mal e dando peso para toda tropa, ganhando bem, é sinal que estes animais dificilmente ganharão tão cedo, a não ser que o páreo se repita com os mesmos concorrentes...

2- Outro que virou totalmente foi Festival Olímpico. Sicupira Gais ganhou uma carreira espírita, deve ter lembrado do aproveitamento percentual do seu treinador e não quis estragar os números impressionantes.

3- Turfe é bonito por causa dos mistérios. Lucky One correu aquelas  provas especiais apenas para inéditos (acho elas fracas sempre, isso não quer dizer que depois não venham a ter bons corredores que debutaram ali) e ganhou anotando o pior tempo. Veio agora em prova contra boa parte dos melhores e fuzilou.  Xaxa Thunder está correndo menos. Fez um "train" moroso na frente (a prova foi que os finais foram muito bons) e depois que virou a reta, se entregou cedo.

4- Champion Star voltou a mostrar as mesmas qualidades  de quando sua vitória anterior. Resta saber se o handicap apertando para seu lado, a corrida não some.

5- Momento De Alegria só deu tristeza no dia que joguei . Ele tem todo o direito de pensar que sou pé-frio. Corre muito.

6- Juno ganhou ao léu. Levou apenas duas chicotadas, o resto foram espanadas de leve. Não apareceu ainda quem possa bate-la e a Beth Cavalcante vai continuar colecionado troféus de provas grupadas para alegria dos admiradores da farda. Pacchia deveria se especializar na areia, sua única corrida de encher os olhos foi lá.

7- Nada a declarar.

8- Sempre me disseram que o Presidente Rocha Azevedo jogava forte em todos os seus pupilos. Nesta acho que ele esqueceu. Joyfull estreou ganhando com pule de mais de quarenta por um. E com o Blandi em cima! Estreia promissora.

9- Perfezione, fazendo um trocadilho com sua farda é a espada do Uberlândia para os próximos Clássicos. Correndo de trás mostrou grande poder de aceleração na reta. Gostei.

10- Nada a declarar.

11- Cliff's Hope, quanto mais longe corre na primeira parte, melhor será sua performance. Desta vez mostrou atropelada vigorosa na reta, nas anteriores, correndo mais  junto ao pelotão da frente, tinha uma partidinha curta que não entusiasmava. Deu para fazer um cobertor de orelha pro frio de tanto que o Queiroz tricotou na reta de chegada. E o tempo foi muito bom para a enturmação.

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Sábado - Cidade Jardim


2º páreo - Consul American se encontrou. O jóquei Waldomiro Blandi só usou o chicote uma vez no percurso, e quando fez, o animal deu um salto e correspondeu na hora. Tinindo, já merece inscrição nos Clássicos, para ver o que realmente corre.

3º páreo - Tem aberturas de pedra que são um verdadeiro mistério. Nesta prova Homer Simpson abriu a pule de devolução... O páreo era bem fraco e mesmo assim não pagou placê. Energia Gstaad, o vencedor, mostrou algumas sobras, pois pulou com pequeno atraso.

4º páreo - Giro D'italia picou com um tempo de atraso e na hora do vamos ver, se jogou para dentro, na traseira do vencedor Jonjoca. Quem jogou chorou lágrimas de esguicho.

5º páreo - Fut-Long, cujo um dos donos é o amigo Juan Pedro Abar, ganhou a segunda consecutiva. Ficarei de olho na próxima, pois em ambas, comi mosca e não indiquei  para nada. O páreo ficou marcado por uma polêmica: ninguém soube o porquê do jóquei de Vielmond, V.Leal, não ter reclamado do vencedor, e nem muito menos  por que a CC não abriu sindicância. Em nosso entender, se pede leva.

6º páreo - Marquei essa Candid Camera para meus assinantes. Posteriormente me informaram que tinha trabalhos ruins. Duas constatações: ainda bem que marco antes de ser derrubado. A outra é: imagina se tem trabalhos bons. Excelente estreia e chance no páreo de cima.

9º páreo- Nada a declarar, a não ser aquela velha história chata. O nível está fraco.


10º páreo- E o Flymetothemoon, com seu primeiro produto na pista , já deu alegrias com esse Enfim Do Faxina. O potro vai se dar bem no aumento de distância.

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Cidade Jardim (sábado)

1- Antes do páreo era um Galeto ao "Primo Canto". Depois, tivemos que amargar uma canja de hospital.

2- Às vezes, o trivial é nota dez. José Aparecido entrou quarto na reta com sua Informal Concert, tirou para fora imediatamente e ganhou bem a prova. Já Léo Salles entrou terceiro com Jamala Silent, ficou aguardando uma brecha por dentro que demorou para aparecer e a égua chegou inteira no disco e grudada nas ponteiras, sendo a que mais corria no final. Se fosse em San Isidro, onde a reta tem 999 metros (se não tem, parece) a tática teria dado certo.

3- Destaque para o preparo de Victor Fornasaro que trouxe o seu Embaixador Inglês retosando. Vitória por vários corpos e com impressionante facilidade, seu jóquei, A.L.Silva levou até um susto nos 250 finais, tal a tranquilidade que encostou no pupilo do Mandrake, que já vinha com tudo.

4 e 5 - Não gostei das inéditas. Primeira corrida das potranquinhas e sempre se pode contar com o fator evolução, mas, a luz do momento, não incluo elas nos meus jogos nas próximas corridas.

6- Ironstone, mais um do Fornasaro que veio repinicando.

7-Cabron, não sei se pelo nome, tem uma pressa danada em chegar em casa. Corre de verdade este filho de Mensageiro Alado.

8- Veuvy Fourny, esta sim mostrou qualidades. Só para se ter uma ideia, o tempo empregado pela pupila de E.Araujo foi dois segundos melhor que o páreo de inéditas vencido pela crioula do Bandeirantes, Safira Bela.

9- Um gato que pastava tranquilamente na grama de Cidade Jardim, foi surpreendido pelo tropel dos potros desta última competição. Não tendo como se refugiar das patas com uma desabalada carreira, o felino conseguiu driblar brilhantemente um dos seus "caçadores". Foi um final feliz, porém a malvada fatalidade vem se acercando...

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Cidade Jardim

Sábado:

1- Levou castigo: V.A.Oliveira (leia-se E.P.Gusso) tinha duas pupilas na prova. Como costuma acontecer nestas ocasiões, a favorita Madame Lorenzo correu bem menos do que o esperado. Já I'll Be Back atropelou duro para cima de Excellent Fortune, mas não chegou a tempo de dominar a filha de Artax. Nem sempre dá certo, Dengo.


2- Hiper Point já não é a mesma égua de que quando estreou pelo Turfe Polêmica. Cavalos são assim mesmo, ganham e perdem forma. Resta torcer para que ela recupere a sua nas mãos do competente Sergio Dorneles.

3- Queixosa ganhou, mesmo largando mal pela terceira vez consecutiva. Mas houve um mérito no preparo: embora não corrigindo o problema 100%, desta vez ela largou com menos atraso do que das vezes anteriores. O triunfo se consegue em qualquer detalhe e este foi conseguido neste. Boa a condução do Blandi.

4- Bela Bisca com corrida estranha. Dos 500 aos 300 parece que vai tirar último. De repente, quando o chicote foi usado com a a esquerda, pegou carreira e era a a que mais corria no final.

5- Claiming de quatro até 1 vitória. Tempo: 2´03´´453

6- Produtos de 4 com 1 e de 5 com duas. Tempo: 2´03´´900
Moral da história: quem usa o parâmetro tempo como fator preponderante o tempo todo acaba incorrendo em erro. As distorções, a partir da milha, são enormes.

7- Como é bom esse reprodutor Forestry. Na areia nota 11 em 10. Na grama, nota 9,9. As parananenses mandaram na prova o tempo todo. Mais um ponto do Araras, desta vez com a argentina Fruta Do Conde.

8- Ainda o tempo. Geralmente, quanto pior a marca global, melhores os finais. Aqui, Last Kiss fez mais de 100 segundos para a milha, pior marca da semana na distância. No entanto, finais sensacionais, destaque para os últimos 400 em 22.8.

9- Festival Olímpico melhorou horrores na mão do M.André. Quem tinha sua primeira atuação na mão do novo treinador no Clássico vencido por Gaudi, sabia que o filho de Amigoni era nome de proa na carreira.

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 Cidade Jardim

Sábado 

1- Na teoria (e na prática) as já corridas eram extremamente fracas. Parecia que a dupla de penqueiros estreantes estava pendura pelo cabide (expressão ao que me consta cunhada pelo saudoso Nilson Genovesi). No caso, o cabide estava quebrado.

2- Selo Empire fácil, na vantagem de cinco quilos sobre os adversários. Cada vez me convenço mais de que peso de jóquei, se não for o primeiro parâmetro mais importante para se estudar corridas de cavalo, é o segundo.

3- Iakisoba, fácil e em marca. A filha de Yagli peca pela inconstância. Caso mantenha este mesmo padrão apresentado aqui, égua par disputar os clássicos de areia com chances de vitória.

4- Desculpem o trocadilho infame, mas Hayato deu Hazard...

6- Cavalos do Senhor Moreno são um perigo quando dão uma paradinha para pegar forma no Tarumã. Valet Park sobrava na turma mas não vinha correndo nada na Gávea. A recauchutagem foi de primeira.

9-Promotion ganhou como quis. Quanto a Franco Atirador, não sei se foi a raia mais seca, sua atuação foi uma caricatura.


Domingo

2- Assunto por demais debatido, portanto serei simples e direto: prova de quatro cavalos com três competidores do mesmo treinador não deve ser permitida pelo Código de Corridas. Isto tem que constar do novo código, já que sendo jogo a dinheiro, aqueles que fazem as leis tem que ter como foco primeiro a CREDIBILIDADE.

3- Golpe Baixo não largou bem e ganhou aos esbarros. Promissora estreia, apesar do tempo apenas razoável. Quanto aos demais, incluindo o badalado Winter Sky, vão ter que melhorar bastante para se tornarem competitivos.


Segunda-feira

2- Kill Bill não é do Tarantino, mas tem jeito de matadora. Chance de voos maiores se especializada no quilômetro.

4- Queiroz e Frederico O Grande não se acertaram. O cavalo largou mal e acho que logo a seguir embrabeceu, tanto que ele quase se perde nas patas de um competidor que corria a sua frente (cerca de 300 metros depois da largada). Curva bem aberta, retrocedendo para último. Olho na próxima. Quer ver a corrida? Então clique aqui.

7- E já que a primeira crítica a jóqueis foi feita, aí vem a segunda ("não há duas sem uma"): Aparecido (Megalomania), ginete de qualidade, comprou briga com a Juliana Blandi (Chanel Di Job), inclusive vindo aos repeichões no final da curva. O "train" da corrida foi tão intenso que até quem vinha espiando a briga, A.L.Siva (Chinese Wall), se empolgou dando a partida muito cedo. Resultado: nem placê pagou.
Ponto para E.P.Souza que trouxe a sua Across The Road na conta. Tem dia que é assim mesmo, aprendiz parece jóquei e jóquei parece sei lá o que.

Apontamentos do Nefelibata

* Beduino Do Brasil é excelente animal e mais regular que Victory Is Ours, porém, este, no melhor da forma, é mais cavalo. Ele já tinha batido o record dos 2200 em Cidade Jardim, com uma facilidade espantosa e deixando longe seus rivais. Desta vez foi a mesma coisa. Não deu nem bola para o seu qualificado rival, ganhando aos esbarros. Pena que falte a constância do brilho, para que o possamos chamar de craque. Detalhe: não deu para deixar de perceber o tom de velório nas transmissões após a corrida, fruto do otimismo exagerado sobre o tordilho, a prata da casa.

* Depois da corrida de ontem é fácil acertar qualquer previsão positiva, mas essa Letra De Samba não tem adversárias de areia no Brasil até a distância da milha. Corre muito e de forma igual aos campeões: quebrando todos que ousam segui-la. Vamos ver se, por falta de um calendário mais excitante de areia, não se faz com ela o mesmo que tenho visto com outros corredores excepcionais de areia, forçá-la a correr na grama.

* Já em Cidade Jardim, o nível dos Grande Prêmios deixam muito a desejar, tanto em número como em grau. Pelo menos foi isso que se viu nas provas grupadas de areia para os mais novos. Não é falar mal de todos os participantes destas provas, mas um GP não pode ficar reduzido a um ou dois valores individuais. A exemplo do que ocorrerá na prova dos potros, neste GP Paulo José da Costa, corrido no sábado passado, nenhuma das competidoras, exceto a vencedora Doppia Vendetta, tinha mais de uma vitória (aquela de quando saíram do perdedor). A confusão deve estar grande, mesmo na cabeça dos proprietários, pois, só dando um exemplo, Hagen Dass tinha sido colocada em claiming perdedor e uma corrida depois, foi anotada neste Grupo III. Como só correram cinco, fechou raia, mas tem um quinto de grupo (vinha disputando o terceiro até os últimos duzentos). Na corrida, a mais categorizada, a já citada Doppia Vendetta, ganhou com autoridade.

Nefelibata atacando e o Disco B voltando

* Tenho discorrido em muito dos meus parcos comentários no blog (desculpem os meus leitores antigos, acostumados com três posts diários, mas infelizmente não consigo mais manter o ritmo de outrora) sobre o parâmetro tempo e já devo estar ficando enfadonho ao retornar tantas vezes ao tema. De qualquer forma, não posso me furtar de fazer confrontações que me parecem interessantes. Por exemplo: no dia da independência, o Clássico que leva este nome, correu para 55.7 o quilômetro, com High Moon, Regards e Quantia Certa, as três primeiras na ordem, chegando separadas por pouca distância no disco. Exatamente duas horas e vinte minutos antes disso, Iletrado, no três anos perdedor, estreou enfiando 55.4 para a mesmíssima distância. Este potro ganhou bem, pode ser até um bom animal, mas ao analisarmos que o segundo e terceiro colocados desta prova, Kuyt e Alemax Lark, também fizeram tempo individual melhor do que Regards, temos que parar e buscar justificativas para que tal fato tenha ocorrido.
O primeiro e mais importante, e que pouca gente dá valor é o vento (já fiz algumas postagens sobre a importância que este fator climático tem em cima do  tempo global das provas, em todas as distâncias, mas principalmente no retão gramado).
Quando Iletrado correu, havia uma leve brisa que empurrava os animais para frente. No Clássico, já não era brisa, era um vento bem mais consistente, mas, surpreendentemente, na direção contrária e oferecendo resistência ao galope das éguas . Veja que falamos de fator que pode modificar em mais de um segundo, o tempo de uma carreira. Sim, porque em sã consciência não podemos admitir que a prova mais importante de velocidade para éguas, não corra nem meio segundo melhor do que o perdedor de três anos.
O segundo motivo, foi bem explanado pelo Ravagnani, na mesa de domingo. Os jóqueis paulistas, em muitas das vezes,correm para partidas e o Clássico não fugiu desta regra. Quatro competidoras correndo em linha na frente e os jóqueis bem apoiados. Não se consegue tempos bons correndo desta maneira e para confirmar isso, passemos para o segundo tópico...

* Várias provas na mesma distância, fazem com que as comparações tenham maior precisão. Olhem que coisa estranha aconteceu nesta segunda-feira: quatro provas na distância dos 1500 metros grama (1ª, 3ª, 4ª e 5ª). A primeira tinha entre os inscritos dois cavalos bons, Always Forever e Roosevelt, este até com colocação em prova grupada. O terceiro e quarto páreos eram para animais de 4 e mais anos até uma vitória,   claimings que foram desdobrados, portanto rigorosamente a mesma chamada.  Por fim, vinha o quinto páreo, e pela chamada, o mais categorizado, para éguas de 4 e mais anos até 3 vitórias, com algumas competidoras já tendo sido experimentadas em prova de grupo.

Tempos:
1º) 1:29.530 (esse tinha que ser o melhor, pelos dois bons cavalos anotados, mas foi o pior)
3º) 1:28.750 (Bem Bão e Koronel Quirino fizeram um ritmo alucinante e chegaram correndo, e o que deveria ser o pior, por pouco não foi o melhor)
4º) 1:29.472 (normal)
5º) 1:28.616 (normal)

Se colocarmos para correr na semana que vem  um páreo de quatro animais, Always Forever (pequeno  parênteses para dizer que o jóquei colocou a corrida fora), Roosevelt, Koronel Quirino e Bem Bão, a dupla formada pelos dois primeiros devolverá o capital e só não dará se algo anormal acontecer.
Está aí  o que foi mencionada no primeiro tópico, mas que foi explicado apenas neste. Sem coelho e com todo mundo parando, cavalo bom  vai fazer tempo de pangaré e o estudioso tem que estar atento a estas peculiaridades que são quase que exclusividade do Hipódromo de Cidade Jardim.


* Não é que o Disco B voltou...

Turfe, o mais volátil dos esportes e Ricardinho

* Cidade Jardim:
Ivan Lendel, em sua última apresentação, havia perdido para Rosa Chá, no tempo de 56.1 . Neste sábado, Rosá Cha, no primeiro páreo, perdeu para Gabilú e teve seu tempo individual congelado em 55.9 . Na prova posterior, o mesmo Ivan Lendel venceu, com tempo bem mais de um segundo melhor. Sua marca: 54.6. Há que ressaltar uma diferença de sete quilo a menos na garupa, com relação de uma corrida para outra, o que não invalida a melhora acentuada apresentada pelo pupilo de A.G.S Correa, ainda mias que não se trata de nem um potrinho em evolução, e sim de cavalo de cinco anos com uma vitória e que foi lá e bateu em animais de quatro anos com duas vitórias.

*  Gávea:
Sutil é a rainha da volatilade, não sendo nada sutil em suas  performances. Trago este exemplo para mostrar que divergência de performance é quase sempre visto como má fé por nossos turfistas, e sendo as últimas atuações desta égua, todas em prova de GI, fica totalmente descartada esta hipótese. Mas vejamos: Sutil engana a todos. Um belo dia ganhou de Abidjan por pequena diferença, em outro, levou uma surra por mais de dez corpos. Fazendo mais uma comparação, agora com Estrela Monarchos: perde por seis corpos na corrida anterior e desta vez foi a forra por pequena diferença.
A filha de Redattore costuma desdizer afirmações dos turfistas mais afoitos, a respeito de suas preferências. A última delas é de que não corria nada na pista de grama...

*  Amanhã Jorge Ricardo vai operar o cotovelo na Argentina. Segundo suas previsões, espera voltar a ação antes do Pellegrini.

Apontamentos do Nefelibata - Cidade Jardim

Sábado:

2)  Lusinga D'amore é o tipo da égua que os turfistas detestam. Maior quebradora de Picks Iniciais da história.

3) Quando os mais pesados ganham, eu erro em noventa por centos dos casos. Aqui não foi diferente. Nos Tambem deu a segunda vitória ao Haras Valentin (havia sido recém adquirido pela farda), mostrando muita classe e valentia (sem querer fazer trocadilho), já que Aroeira  foi em cima e os dois fizeram um "train" bem violento, com esta chegando a perder de vista. Von Braun, o segundo mais pesado, atropelou e fez a dupla.

6) Catcher In The Sky não confirmou as duas últimas. Está difícil aparecer um cavalo daqueles maravilhosos de areia, tipo Giruá. Atuante é bom, mas sua vitória serviu também para mostrar outra constatação: Maroñas já tem melhores cavalos de areia do que Cidade Jardim. É só um exemplo que não deve servir de regra, mas é assim que as regras começam.

8) Fraca esta prova de 3 anos sem vitória. Valerianus e Celedonio, primeiro e terceiro, tinham retrospecto meia-boca, portanto, não indicarei nenhum dos participantes deste páreo nas próximas, a não ser que seja forçado...

9) E aqui atuaram potros bons. Bandito dificilmente vai perder quando voltar.

Domingo:

1) Piramide Solar entrou para minha lista negra. Reaparecimento bom e depois começou a correr menos, a cada atuação. A corrida deste domingo, não havendo nenhuma explicação de veterinária, foi de amargar.

2)Faz tempo que não temos mais a imagem da largada dos 2000 metros grama, exceto a frontal. Devem ter construído mais algum prédio por lá. Nos mil metros o problema é bem parecido. As duas corridas não podem agradar os turfistas que se importam com o desenrolar dos páreos. Sugestão:câmeras, nem que seja no ombro do cinegrafista e alguns metros na frente do partidor. Vamos dar importância para os pequenos detalhes que engrandecem o esporte, por favor...

4) Vinho De Roma ganhou, mesmo largando com pequeno atraso. E o Blade Prospector que tinha na linha baixa não atrapalhou. Quem me atrapalhou foi Dom Ruinart, ou melhor me arruinou, ao não pagar nem placê.

6) Uma das frase mais conhecidas da nosa literatura é "ao vencedor as batatas", escrita por Machado de Assis na obra  Quincas Borba. O nosso Quincas Borba em questão nem deve gostar de batatas, mas livre dos zigue zagues proporcionados na reta de chegada de sua corrida de estreia, quem sabe receba uma alfafa fresquinha de recompensa na próxima. Fez o que quis com o L.Salles. Quando o piloto exigia de esquerda, ia para fora, quando instigava de direita, fazia uma diagonal para os paus. Não é crítica ao jóquei é só constatação do fato.

Segunda

2) Crítica vem agora e não é a primeira ao L.Henriques. Entrou bem posicionado na reta com o Selo Empire. O Notorious Big já vinha lançado por fora e , naquele momento, com mais ação, pois já havia dado a partida. A minha crítica não é de ele ser ultrapassado, porque como já disse, o outro vinha lançado, mas ele facilitou tudo para o oponente. Não conseguiu controlar sua montada que se jogou para dentro nas ancas do cavalo que vinha na frente, e o A.L.Silva aproveitou e foi para dentro, tirando seu espaço. O resto todo mundo já sabe, aquela pequena indecisão em saber  se segue "between horses" ou se tira para fora, deu um segundo lugar de sabor bem amargo ao bridão.

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* De tudo que já impressionou neste começo de temporada, potros do Mandrake batendo record, potros do TNT vindo todos no último furo, aviões correndo a Copa de Velocidade (esse Billion Dollar tem linha baixa mais de areia, então deve ser fenômeno o que faz nos trabalhos),de tudo isso, nada me chamou mais a atenção do que o "debut" do castanho Bal A Bali (Put It Back e In My Side) do Alvarenga. O modo como acelerou na reta de chegada e o tempo excepcional,  vindo de um potro em sua primeira apresentação, me fazem pensar assim. Percebam  que o renomado Tap Is Back, potro que perdeu o Major Suckow no detalhe, ganhou o Clássico programado para o dia, com ampla margem por sinal, em  56.1. Galgo Preto, outro potro que conquistou o seu terceiro triunfo, completou o quilômetro em 55.8. Pois bem, Bal A Bali passou a distância em fantásticos 55.4 . Simplesmente sensacional.

* Ainda sobre este páreo. Teve uma reclamação do potro que fez segundo, Blue Bull (belo potro) do Anderson. Reclamou do faixa do Alvarenga,Secret Afleet,  que fez terceiro e realmente o prejudicou ao grito de largada. A Comissão acertadamente confirmou a carreira. O que desclassifica os dois componentes de uma parelha de forma sumária é a falta de peso em algum dos seus componentes. Muita gente confunde e acha que tem que desclassificar os dois em caso de prejuízo, também. Um leitor do Raia Leve disse de forma errônea o seguinte: "o jóquei H.Fernandes (piloto do pupilo do Anderson) não conhece o Código, pois se tivesse ficado para terceiro, atrás de quem lhe prejudicou, aí haveria a desclassificação dupla e Blue Bull seria alçado para o primeiro posto".
Caso fosse assim seria uma aberração do Código (não que ele não as tenha).

* Está pintando um grande jóquei. Me impressionei favoravelmente com o aprendiz. Montou o fino várias vezes nesta semana, mas para citar bola na rede, perfeita condução no azarão Arcanjo Basano. Condução de gente grande.

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* O potro Hide Park queimou minha língua. Após dois segundos que davam a impressão que seria aquele tipo de animal que só se coloca , sempre aparecendo algum estreante mais forte para lhe roubar a vitória, desatou carreira na grama e ganhou fácil.
* J.C.Ávila em semana inspirada. Duas pupilas vitoriosas com pules altas: Uritinga e Tina Aniston (esta por dentro, no quilômetro, pela faixa que todo mundo achava que era proibitiva). Além disso, estreou muito bem o potro Vinhático, segundo para o Hide Park, com o terceiro colocado chegando afastado.
* P.H.Lobo em semana tenebrosa. Quatro inscrições (inclusive Ronaldão, favoritão) e quatro últimos a passo, além do já citado, Questa Afleet, Recife's Friend e Veryspecialrafaela.
* As enturmações de Cidade Jardim estão cada vez mais fracas. Exemplo: três anos com duas vitórias sempre foi sinônimo de cavalo bom. Nesta segunda-feira, houve um páreo nesta chamada (corriam seis, quatro que já frequentaram claiming). O único de duas vitórias, Dedinho tirou último. El Gladiador, potro que não tem absolutamente nada de especial, foi segundo. Mas triste mesmo foi   o GP 25 de Janeiro (GR.II), aquela que já foi a principal prova de areia para éguas do país . Coloco a tabela da prova nos seus últimos quatro anos. Prestem atenção para o número de participantes, bem como o tempo das provas.

Ano	Raia	Correram	Vencedora	Tempo
2010	AE	11	VERSILIA	121.7
2011	AP	12	SUCK OUT QUEEN	122.3
2012	AM	8	MORENA MATTE	121.7
2013	AM	6	GUSTO DOLCE	124.1

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Cidade Jardim - sábado 19/01

1) Greek Event, quanto mais de alcance, melhor. Kantor De birigui engana, pois vem sempre fácil, mas quando o jóquei mexe não aumenta o passo.

2) Big Wells já foi corrido (contrariado) dessa maneira pelo A.Gulart e o resultado foi péssimo. Mostrou carreira quando largou e deixou ir, portanto não entendi a tática de carreira, porque embora ponteando, foi nítido que o jóquei matou na boca.

3) Hastings  confirmou as esperanças do treinador.

4) Esse Bom Minerio, falando curto e grosso, é tremendamente manobrado.

5) Proprietário quando inscreve em claiming tem zilhões de motivos: pode ser para dar uma tacada em algum momento (Bom Minerio), pode ser para melhorar a performance (o mais comum), pode ser para se desfazer, etc. O caso de Foster Baby parece ser este último. Cavalo que teoricamente não deveria estar em claiming, mas que em corrida nunca deu sinal do nível já mostrado em corridas anteriores.

6) Quarter Blade ganhou fácil. Zee Real decepcionou, em que pese o companheiro de cocheiras Goldilocks ter o prejudicado claramente após o pulo de largada.

7) Ativo Financeiro vem ganhado fácil este claiming. Na próxima, mesmo bem desfavorecido no handicap, é gol novamente.

9) Jogo do Bem fez corrida do mal. Destaque para os pupilos do O.Jeronimo, muito bem apresentados na sabatina. Aqui, foi Hamilton Da Serra que mostrou ótima performance.

10) Romeo Montecchi vinha roubando o páreo e na reta não andou. Fiquei sem entender, até chegar o aviso veterinário: hemorragia grau 5.

11) Dica Do Dia é excelente potranca. O tempo, quase um segundo melhor do que Primaveril, comprovam a assertiva.

12) Jhonny Boy levou uma paulada  logo no início de corrida que o alijou da prova. Darei mais uma chance. O Phillipson anda em estado de graça, aqui com o arenático Gourmet mostrando que a grama não é problema.

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Não foi má fé - Lembram-se quando a Josiane Gulart montou a Very Rafaela (a corrida  é a de 22/10/12 e dá para ver na revista desta semana) e muita gente achou que ela tinha dado galope com a potranca do TNT. Neste domingo, pelo menos para mim, ficou comprovado que não houve dolo naquela corrida. A Very Rafaela se acovarda, não sei se por receber areia na cara, ou se por não gostar de ter animais  lhe ultrapassando por fora. Fato é que, dada a partida do Clássico, se posicionou excelentemente na carreira, mas duzentos metros depois, começou a retroceder sem motivo algum (da mesma forma de quando a Josiane montou), até entrar na reta na última colocação. Depois tirou para fora e veio com tudo, isso até os 100 finais, momento que o gás acabou. Gostaria das opiniões dos senhores sobre este imbróglio.

Não sei se foi má fé - Aqui, estou me arriscando a ser injusto, mas sou obrigado a falar o que vi (ou percebi). Todo mundo tem sido duro com a A.Beck, por frequentemente colocar corridas foras, mas, no sexto páreo de ontem em Cidade Jardim, a coisa é um pouco mais complicada. Montou Tina Leone e saiu rápido com a mesma (já não é o normal), entrou bem na reta, em segundo, e aí, enquanto todos os jóqueis usavam do látego, percebi por duas ou três vezes ela olhando para o lado direito, e ao mesmo tempo, não exigindo a fundo sua montada, só espanando. Só depois que o companheiro de cocheiras, Quatro Olhos, passou por ela é que houve o uso do chicote, depois de ter ficado para quinto. Sinceramente, não gostei... Não era à toa que não tinha jogo nenhum. Também peço opiniões. Deixo o replay, via JCB aqui, pois é bem mais nítido que as imagens do JCSP.

Foi, quase certeza, má fé - Fica cada vez mais difícil inocentar o grande jóquei C.Lavor das acusações que recaem sobre o mesmo, montando Distinto, na penúltima atuação deste animal. Como quase todos sabem, o Lavor destribou no meio da curva do defensor do Amigos da Barra. A alegação é de que "sentiu" que o cavalo tinha mancado (de fato, teve claudicação, mas foi grau I, e isso é corriqueiro. Lembrando que não é raro animais com claudicação grau III ganharem) . O Distinto, neste final de semana, largou e acabou com as corridas.

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Corrida de cavalo é um terreno fértil em axiomas, as chamadas verdades absolutas. Quero me ater aqui a dissertar sobre um deles: o de que  páreos de claiming são bem mais fracos do que os páreos de turma.
Alguns páreos de claiming são realmente muito fracos , porém, outros, se revelam bem competitivos, de maneira que colocar tudo em um mesmo saco, leva o turfista a  incorrer em erro em seus estudos. Grandes proprietários já descobriram o filão e inscrevem cavalos de sua propriedade  (animais que não servem para ganhar clássicos, mas de bom poderio locomotor) para correr tais páreos. Os motivos são vários. Ter de faturar é um, desocupar a cocheira para a nova geração que vem vindo, outro, não há páreos de turma em que o mesmo possa ser competitivo, um terceiro, e assim poderíamos citar mais, até chegarmos a uma dezena de razões, quem sabe.
Na Gávea, semana passada, tínhamos um claiming de 4.5 mil, para cavalos mais velhos e o vencedor foi Pongo, animal já de oito anos, mas pasmem, com 14 vitórias e apenas cinco de claiming. Ou seja, um animal de 11 vitórias em turma, duas delas em Pesos Especiais. E o que aconteceu: a idade chegou e para Pesos Especiais já não dava mais para pensar em vitória, então claiming com ele. Porém outros proprietários, em busca de uma vitória, também arriscam perder seus animais competitivos, pensando da mesma forma. E o resultado é que as provas, às vezes, saem com força bem superior ao que pensamos   ser um  "claiming".
Trazendo o assunto para este final de semana que passou, posso citar o Half God, vencedor  de um claiming para produtos de três anos com 1 vitória, no sexto páreo de domingo em CJ. Potro que vem melhorando e que se estivesse inscrito, no páreo anterior do mesmo dia, uma chamada para três anos até 2 vitórias, concorreria com muita chance, também. Não é a toa que o mesmo foi claimeado para o Gaudérios da Querência (leia-se Estanislau Petrochinski), coincidentemente  o  treinador do Goldilocks, vencedor da quinta carreira citada.
Outro páreo em que o proprietário arriscou perder um bom potro, foi no oitavo páreo da noturna. Esse estreante do Moema, Hermano Amigo, dividiu a raia (não é fácil ganhar por quase sete corpos nos mil metros, mesmo que os adversários sejam de claiming). Tenho certeza que corre o páreo normal de uma vitória com amplas possibilidades de vitória. Meteu 55:5 para o quilômetro (sem vento). Para se ter uma ideia, no segundo páreo do mesmo dia, um outro estreante,Penedo, em páreo de 3 anos sem vitória, ganhou, assinalando 55:9. Detalhe: a todo pau e com vento a favor. O Renato Barros, quando da vitória de Penedo, disse que o mesmo pode vir a ser um bom potro e pode realmente, mas da minha parte, digo que o potro bom é o outro,  o de criação do Haras Moema. Pena que eu não comprei...

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* Raia de grama em excepcionais condições para o esporte nesta semana que passou em Cidade Jardim. Para se ter uma ideia, houve sete provas no quilômetro gramado, e o pior tempo marcado foi 56.4.  O mellhor foi de Corsário Trempoli (melhora a cada apresentação), com 54.2.

* Não gostaria mais de falar mal do Disco B, afinal, se depois de toda campanha feita, em vários canais da Internet, o mesmo resistiu, é sinal que teremos que aguentar o dito cujo. Mas uma coisa me incomoda a despeito de tudo isso: continuam pessimamente filmadas as imagens. Veja nesta foto um tanto quanto pouco nítida, o exato momento em que Tucunazul, no segundo páreo de sábado, cruza o disco de chegada:

Reparem que o disco ainda não aparece. A cabeça do vencedor foi cortada, ou seja, um horror de enquadramento. Isso combinado com alguns esquecimentos do narrador, torna o páreo completamente sem emoção. Quem quiser ver o páreo e notar os dois problemas relatados acima, clique aqui.

* Duas favoritas que surpreenderam com má corrida: Joinville Coeur não pegou bom pulo, mas se recuperou rápido e corria fácil em segundo. Quando o jóquei mexeu foi um desastre. Quanto a Aeronave, não mostrou nada em momento algum e mandou todas as minhas acumuladas para o espaço sideral.

* Retrospecto do Voglio Bene, antes de ter sido adquirido por preço de melancia em leilão: dois penúltimos e um sexto em claiming. Nas mãos do W.G.Tosta (Flamarion Fuhro): dois primeiros. Prefiro elogiar as qualidades da atual equipe, do que criticar o antigo treinador...

* Tsuguharu Foujita foi aula do Lavor.

* Sobre a substituição do H.Fernandes pelo A.Correia no dorso da pupila do Anderson, Anything Sweet, ontem na Gávea, motivo de comentário do Ravagnani para o Turfemania: procurei no Código de Corridas e não encontrei nada sobre o assunto. Sorte é que depois, me lembrei de procurar no Apêndice ao Código e lá achei o que desejava. Eis a transcrição:

Então, salvo o A.Correia estar enquadrado no Par. 4°, a Comissão de Corridas errou gravemente, pois no ano passado A.Correia terminou em 24º lugar, enquanto o H.Fernandes fez terceiro.

* Outro erro na minha opinião é dar ciência ao turfista de sindicância instaurada sobre "informações apuradas" com relação ao décimo páreo de sábado, dia dia 8 deste mês. Todo mundo fica se perguntado o que é que estão apurando e só vamos ter alguma ideia por fuxicos da internet.
Comissão de Corridas é sinônimo de nublado, de caixa preta, de não deixar se expressar (caso dos locutores que não podem dar um pio sobre reclamações), de errou mas não se desculpou. Sabe aquela frase: "a Comissão de Corridas é soberana". Pois é, é soberana mesmo, e não mexem um dedo para se livrar desta pecha.

* Você persegue um cavalo "ad nauseam" e ele só comendo o seu dinheiro. Na primeira em que é mandado as favas, lá vem o cavalo na ponta até o disco. Ah, Ciclo Vital...

* Próxima semana com corridas  nos quatro hipódromos e bem recheadas. Que bom!