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26 abril 2016

Comentário de Waldir Alves de Souza

Por Waldir Alves de Souza

Está difícil continuar sendo TURFISTA. Então, como utilizo este espaço desde os seus primórdios, sinto-me no dever de fazer um desabafo. Essencialmente, dirijo-me exclusivamente aos verdadeiros amantes do Turfe.

O Sr. Taunay, (candidato da oposição?!?) metamorfoseou-se. De vilão em seus fraquíssimos mandatos na presidência (leia-se Turfe), transformou-se, pasmem, em “salvador da pátria.”

Então, pergunto:

Não foi ele quem acabou com o “bombril” para privilegiar um restaurante?

Não foi ele quem jamais deu um único aumento de prêmios em seus dois mandatos?

Não foi ele quem lutou tenazmente, utilizando todo o seu prestígio junto aos sócios da sede social para sedimentar e emplacar a candidatura Lecca (que botou abaixo o armazém, lutou para  cortar o plano de saúde dos profissionais e lutou para acabar de vez com a vilas hípica, tatersal e lagoa)?  E por aí vai...

Entretanto, em seu pior pesadelo, o ex-presidente Taunay nunca imaginou que a criatura rapidamente se voltasse contra o seu criador. Coisas da vida, e, principalmente, da natureza de cada um.

Enfim, vida que segue, e o Turfe mais uma vez perde. Certamente ecoará no hipódromo o grito de “HEXACAMPEÃO”!!!

EM TEMPO: OS 50 ANOS DE TURFISTA/APOSTADOR ME DÃO O DIREITO E A LEGITIMIDADE PARA EMITIR MINHA HONESTA, PORÉM SINCERA OPINIÃO.  O RESTO É PATRULHAMENTO DE QUEM JAMAIS ENTROU EM UM GUICHÊ DE APOSTAS À VIDA INTEIRA.

POR DERRADEIRO, QUE FIQUE CLARO A TODOS, QUE AS ADMINISTRAÇÕES TAUNAY, LECCA E PALERMO FIZERAM UM MAL IRREPARÁVEL AO TURFE CARIOCA!!!

26 novembro 2015

A Máfia do Relógio

Stud Figuron & Varanda
Em tempo de Mega Senas sob suspeição de manipulação, começo a desconfiar que também nas corridas há uma máfia, a "Máfia do Relógio".
É um chiste, claro, nenhuma Máfia se meteria com corridas de cavalos neste momento, já que a  atividade tende a estagnação.
Mas... que o dedão do cronometrista da GV esteja quebrado, nós até podemos desculpar, mas em CJ não poderia dar tempo errado (ou será que o cronômetro eletrônico quebrou de vez). Tirei algumas marcações com erro, em um caso, mais de um segundo de diferença. Desconfio que quem se baseia pelo cronômetro está quebrando ao apostar.

11 setembro 2014

Pedra Única

Stud Figuron & Varanda

O tema é o mais cansativo da história do turfe brasileiro, creio que já foi anunciado a mais de dez anos, mas como um dia o que estava encantado em um sonho pode vir a se transformar em realidade, anuncio as novas nesta questão e em outras de suma importância: os presidentes do JCSP e do JCB pretendem apresentar nos próximos 60 dias um plano abrangendo Pedra Única, Exames Anti-Dopping unificados (no JCSP) e corridas alternadas. Se reúnem na semana que vem no Cristal (festividades  do encontro RicardinhoX Baze) para dar início ao processo.
Faço votos que  Carlos Palermo e  Eduardo Rocha Azevedo estejam ungidos e que consigam dar este passo a frente, passo este que podemos comparar para o turfe, ao que Neil Armstrong deu ao pisar na lua em Julho de 1969. A frase do Astronauta neste momento foi: "Este é um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade". Fazendo as devidas correções e substituindo a palavra "humanidade" por "turfe" a sentença continuaria a mais verdadeira possível.

08 julho 2014

O Código é indecifrável

Stud Figuron & Varanda
O Código de Corridas é justo? Resposta idiota mas verdadeira: sim e não, depende do ângulo do enfoque.
Peguemos o exemplo do terceiro páreo de sábado de Cidade Jardim, em que uma das componentes da parelha franca favorita, Capela Do Alto (quarta colocada no disco), reclamou da vencedora Waleria Thunder. Várias são as afirmações corretas sobre este lance. Vejamos:
1- Houve prejuízo? Houve.
2- Quem seria a vencedora, caso não houvesse? A vencedora seria a mesma da carreira.
3- E a prejudicada? Perdeu colocação por causa do embaraço? Sim perdeu. Claramente faria terceiro.
A regra é clara, Arnaldo! Pelo Código haveria a desclassificação. Errou a C.C. Mas o ponto não é esse. O ponto é: pelo Código, se a reclamante tivesse tirado sexto lugar (último neste caso) e perdido o quinto por cabeça, então deveria acontecer a desclassificação da mesma forma da primeira colocada para último.
O que acontece é que os Comissários não aplicam a lei da mesma forma. TUDO DEPENDE DE ONDE O RECLAMANTE CHEGOU. Para o Código não importa se fez segundo e perdeu por cabeça, se fez terceiro e perdeu por cabeça o segundo, se faz quarto e perdeu por cabeça o terceiro e assim sucessivamente. Perdeu colocação por cabeça e foi prejudicado, então quem prejudicou tem que ir para trás deste competidor. Também não importa se este ganhou por dez corpos ou por focinho.
Poderíamos arguir que ao agir de forma diferente para cada caso, o Comissário usa de bom-senso. Mas é bom lembrar que o bom-senso de um, pode significar senso estragado para outrem.
A única coisa certa é que a lei nunca é aplicada da mesma forma e que, em assim sendo, o Código é desrespeitado em uma enorme quantidade de casos em que se aplica o tal do bom-senso. Como resolver este problema é que são elas.

16 outubro 2013

O Stud Turfe Polêmica vem aí



De uma brincadeira em uma postagem na comunidade mais importante sobre o nosso esporte no Facebook, a Turfe Polêmica, nasceu a ideia de se formar o Stud Turfe Polêmica. A ideia foi tomando corpo e nesta semana foi aberta as inscrições para possíveis sócios. A procura surpreendeu a todos e estamos chegando perto de 60 cotistas (estipulado como número máximo de participantes). Dentre os cotistas, não vou citar nomes, temos figuras destacadas do cenário turfístico brasileiro (criadores, proprietários, comentaristas,dirigentes). Enfim, acho que medidas como esta ajudam a dar ânimo ao turfe, por isso dou meus parabéns aos administradores da comunidade, que arquitetaram o plano e o fizeram vingar: Roberto Fonseca, Sergio Paiva. Márcio Barbará (o Almirante) e Rodrigo Schulze.

Em breve, coloco a farda e o nome do nosso cavalo, que ainda vai ser escolhido (isso vai dar muita discussão,rs).

01 outubro 2013

Medidas da CC Carioca



Importantes resoluções da CC carioca (em vermelho meus breves comentários): 


                  
EM 1° DE OUTUBRO DE 2013


          A Comissão de Corridas resolve:
Em conformidade com a deliberação do Conselho Consultivo, tomada conjuntamente com a Diretoria do JCB, revogar a Resolução de 06/08/2013, Boletim Oficial nº 14, que proibia a entrada do Sr.BRUNO BELOCH no Hipódromo da Gávea;
No vale-tudo que foi contemplado no JCB, punir apenas um dos brigões, justo por não ser sócio, parecia medida ditatorial.

        Comunica a Comissão de Corridas que os animais alojados na Gávea e nos Centro de Treinamento com 5 anos e mais idade terão implantados à partir do corrente mês os microchips de identificação. A instalação é de responsabilidade do JCB (maiores informações serão passadas posteriormente);
      Deve ser o desdobramento do caso Galopina/V.Paim/mais a potranca do Sr.Sinval Domingues que não me recordo o nome. Há males que vem para  o bem.


        Resolve a Comissão de Corridas que as punições às infrações dos artigos abaixo relacionados serão aplicadas considerando-se como reincidência a sua repetição num prazo inferior a 30 (trinta) dias do último delito.
A cada reincidência a penalidade será em dobro, e, após a quarta punição, a pena pecuniária será transformada em suspensão, inicialmente de 8 (oito) dias.
Art.131 – Parágrafo 3º - Atraso no cânter primeira punição – R$ 30,00 Bom
Art.145 – Omissão de ocorrência primeira punição – R$ 44,00 Bom
Art.145 – Parágrafo 1º - Declaração inverídica – R$ 44,00 Declarações para boi dormir, prática usada por alguns treinadores exaustivamente, também deveriam merecer atenção da CC
Art.143 – Desvio de linha primeira punição – R$ 30,00 Acho que o JCB que enriquecer às custas dos jóqueis, pois desvios de linha acontecem às centenas nas reuniões semanais
Art.146 – Uso imoderado do chicote primeira punição – R$ 44,00. Ótimo. Lembrem-se profissionais: sois jóqueis não açougueiros

20 setembro 2013

Dando rasteira em quem procura se levantar

Stud Figuron & VarandaTodo mundo sabe que o JCPR não vive seus melhores dias. É de um passado recente acusações de manipulação nas eleições; dopings que todo mundo sabe que houve, mas de má condução na parte da coleta das provas, inclusive com o treinador acusado, processando a entidade na Justiça e ao que tudo indica, saindo da posição de réu para a de vítima, o que deve onerar ainda mais o clube; desprezo com os profissionais e com a razão de ser do Tarumã, o de programar corridas com a regularidade que um clube desta tradição merece.
Contudo, o JCPR está tentando se levantar, conseguiu organizar corridas quinzenais, procurou um dia único para suas carreiras, as terças-feiras, e passa por toda a dificuldade inicial que estas medidas acarretam.
Lendo esta semana o Jornal do Turfe, em seu editorial, vi uma denúncia grave do Marcos Rizzon, dando conta que o fotochart do Tarumã não funciona há algum tempo e que os resultados dos páreos em que os cavalos chegam emparelhados ao disco, tem sido dado na base do olhômetro. Deu até o último páreo de  terça-feira retrasada como referência. Em suas palavras, o cavalo de fora fez segundo e a CC "passou a mão" afixando para esta posição, o de dentro.
Diante de tal afirmação, muito grave, se verdadeira, corri ao Facebook, pois sei que lá temos um leitor que  é Comissário das corridas do Tarumã, Guilherme Colaço, e inquiri o mesmo para ver se se comprovava tal vaticínio do Jornal do Turfe. Colaço negou peremptoriamente, e foi enfático: "Dizer que nosso fotochart não é de ótima qualidade é uma coisa, porém falar que não temos fotochart é uma grande mentira!", ainda, " vou scanear uma das fotos da ultima reunião e posto no grupo, mas já adianto que é uma qualidade abaixo dos demais hipódromos".
Em vista disso, esperei o comissário colocar a foto no Facebook e trago a mesma para os leitores aí abaixo:



Como os senhores podem perceber, Rizzon errou duas vezes, a mais grave dizendo não haver fotochart no Tarumã, a segunda, ao afirmar categoricamente que o cavalo de fora havia vencido. Reparem que a anca do de fora está na frente,  mas  o de dentro tem uma cabeça muito maior  e isso lhe deu ganho de causa. Isso pouco importa, o que importa é que o Tarumã tem um fotochart funcionando sim, e que neste caso, o jornalismo sério está dando lugar a "vontades políticas" que de há muito se transformaram em ódios viscerais. Tem uma pérola encerrando a mensagem do Rizzon, mas esta, se vocês quiserem ler, terão que acessar o jornal via internet. Uma vergonha.

18 setembro 2013

Tentando acalmar o mil caras

Stud Figuron & VarandaColoquei um Gadget  no blog que identifica o IP de quem está entrando no blog, portanto terei ideia precisa de onde vem os ataques do "Mil Caras", pois é só confrontar a hora do comentário com quem está online naquele momento .
A minha lista de suspeitos não é muito longa e isso vai me dar a exata noção de quem está brincando com fogo. Está dado o aviso.

06 agosto 2013

Peculiaridades do nosso Turfe

Stud Figuron & VarandaOlhem o anúncio afixado nas dependências do JCPR , endereçado especificamente para os treinadores daquele hipódromo:






Curiosamente, dou uma olhada na programação desta semana no Cristal, porque pau que bate me Chico obrigatoriamente vai bater em Francisco, e percebo que por lá, não deve ter chegado a tal notificação, já que os animais continuam indo com o fenil.
Esta notícia, que a mim me pega de surpresa, via diminuir consideravelmente o número de inscritos nos dois hipódromos, haja vista que a população equina que corre por lá precisa do medicamento para tirar, aliviar, mascarar as famosas "dores"  de que é acometida.
Alguém mais enfronhado no assunto poderia esclarecer o que está acontecendo? Eu estou perdido, pois se a notificação é verdadeira, o não cumprimento da mesma me parece grave.

18 julho 2013

Quando ganharemos algo?

Stud Figuron & Varanda Recebi a informação de que, a exemplo de A.M.Souza, os jóqueis F.Leandro e A.C.Silva também vão se mudar para o turfe carioca. Se isto vier a se confirmar, é mais um bom problema para a Comissão de Turfe do JCSP. O caso é sério, pois a quantidade de jóqueis disponíveis, vai chegando ao limite do perigoso. É só conjugar uma prova com muitas inscrições e uma semana de bom número de ganchos e está criado um problema grave.
Quanto tempo o hipódromo de Cidade Jardim vai levar para reaver o que perdeu nestas duas últimas gestões. Perda do JCSP mas nossa também. Perdemos páreos, de 10 baixaram para 9 ou 8. Perdemos números de inscritos por prova. Perdeu o apostador graúdo,  no movimento pífio e que em consequência, retraiu o seu volume igualmente (ninguém é bobo de jogar alto em pules que despencam drasticamente  após o jogo). Perdemos opções de jogos, principalmente no simulcasting (cadê o Betting e o Fast da GV?). Perdemos Moreira, perdemos Domingos, grande ídolos. Agora perdemos os pequenos ídolos, se é que podemos chamar o campeão F.Leandro de ídolo. Perdemos finais de semanas sem corridas. Perdemos a luta contra a escuridão (vai chegar a mais de dezena os apagões durante as programações). Perdemos criadores, perdemos proprietários.
Quando ganharemos algo que não seja o Disco B? Quando ganharemos algo mais substancial do que carta de intenções com empresas que nos apresentam como verdadeiras tábuas de salvação, e não são, são só empresas que também querem levar o delas...O pior é que projetando as perdas um pouquinho para frente, não é preciso esforço mental nenhum para sabermos qual será a próxima. Não falta muito para que tenhamos apenas duas reuniões semanais  na maior cidade da América Latina. Será que o outrora imponente Hipódromo de Cidade Jardim, vai se transformar no que a Vila Guilherme se transformou para o Trote?

03 julho 2013

Ligeirinhas

 * Primeiro as críticas: não é possível que uma diretoria que se elegeu tendo como um dos estandartes a melhoria da iluminação do Hipódromo de Cidade Jardim, passados mais de dois anos no poder, continue nos brindando com as explicações dadas pelo site da entidade. Na época do Toledo tinha muito menos apagão, a iluminação era péssima (mas não era boate) e lembro de ter feito várias postagens reclamando. Não faltava gente para falar que o descaso dele com o assunto era um absurdo.
O que falar agora, então. Estou completamente decepcionado e, diante das sucessivas más noticias que me chegam aos ouvidos do Turfe Paulista, torço para que rapidamente o mandato desta diretoria finde.
Para terminar, fugindo do assunto, mas entrando em outro tão importante quanto, deixo uma pergunta que precisa de uma resposta precisa: afinal, quando vai começar de fato a parceria com a Band e com a Codere/Churchill Downs?

* Agora as amenidades: o blog mudou de roupagem, tive que abandonar o meu cavalinho que por certo me deixará eternas recordações e a quem presto minha última homenagem:

Affirmed Steve Cauthen Up, KY Derby    

* As mudanças foram necessárias pois o outro Modelo estava todo bagunçado e nem eu mais me encontrava por ali. Tomara que este novo Modelo resista aos meus ímpetos desordeiros.

* As planilhas com as indicações dos Torneios também vão desaparecer deste espaço. Deixarei links para o acesso fácil de qualquer turfista. Vamos ver como vai funcionar.

26 junho 2013

Vermelho 27

Uma sugestão do Gustavo Leite  que, embora não tratando diretamente do Turfe, enriquece um pouco o tema que o El Aragones trouxe a baila, sobre a discriminação do Esporte dos Reis na nossa sociedade. Roletas também são mal vistas por "nosotros". A música é de Herivelton Martins e David Nasser. Interpretação de Nelson Gonçalves, o terceiro maior vendedor de discos do Brasil em todos os tempos.

18 junho 2013

A marginalização do Turfe no Brasil

Por El Aragones

Um amigo meu, argentino, que trabalha numa empresa local que faz estudos para empresas ligadas ao governo, resolveu trocar de emprego, provavelmente cansado das constantes modificações do governo argentino intervindo na economia, o que torna inviável qualquer análise a curto e médio prazo . Bem, esse meu amigo conseguiu uma entrevista em uma empresa de um segmento diferente e lá foi disposto a fazer boa figura. A entrevista ia muito bem quando a uma dada altura o entrevistador perguntou ao meu amigo o que ele fazia normalmente nos finais de semana. Meu amigo respondeu que,dentre outras coisas, ele gostava muito de frequentar os hipódromos, tanto de San Isidro quanto de Palermo. Para sua surpresa o entrevistador começou a falar sobre turfe e terminaram os dois analisando de que forma a presença dos jóqueis brasileiros influenciava a forma de pilotar dos jóqueis argentinos. Meu amigo conseguiu o emprego, não por esse motivo é claro, mas sim pelas suas qualidades profissionais. Em minha opinião isso seria impensável no nosso país. Por aqui quem vai ao jóquei, em sua grande maioria, é taxado de viciado , provavelmente perdendo dinheiro que não tem e privando sua família de uma vida melhor. O apostador é marginalizado pela maioria da sociedade, que como já disse em algum momento, sofre da síndrome da Dona Santinha, esposa do marechal Eurico Gaspar Dutra, a quem se atribui a responsabilidade pelo fechamento do jogo no país e cuja filosofia passou a nortear a maioria da sociedade. No país dos hermanos, entretanto, vejo que as pessoas não tem essa filosofia, o que de certa forma pode explicar porque o turfe não vai bem de uma maneira geral por aqui. Claro que péssimas administrações, indivíduos despreparados para os cargos que ocupam e, sobretudo, como bem diz nosso companheiro Gustavo Leite, de uma arrogância sem limites, própria dos incapazes, fazem com que tudo isso se torne uma bola de neve. Mas aqui gostaria de focar apenas nesse aspecto, ou seja, na hipocrisia de uma sociedade que joga no bicho, palitinho, loto, loteria esportiva e muitos outros jogos cujos apostadores não são taxados de viciados . Enquanto tivermos esse tipo de pensamento por parte da nossa sociedade acho muito difícil que o turfe volte a brilhar como antes. Gostaria que meus amigos do blog opinassem sobre esse assunto, focando prioritariamente esse aspecto.

Dopings

1) Li entristecido a matéria no Raia Leve, em que o treinador Lucas Eller, após cair pela terceira vez em exame antidoping, diz que abandonará a profissão de treinador.

2) Já em Cidade Jardim, também apareceram dois casos:

a) G.S.Lopes, por Bela Nacha, pegou 270 dias.
b) D.Vieira, com Olhar de Campeão, foi suspenso por 180 dias.

Em ambos os casos, os animais não haviam chegado colocados.

28 maio 2013

O lasix

Artigo bem interessante pró lasix que eu li no Site do JCRS e que copiei para cá. Espero que este artigo estimule o debate e que aqueles que defendem a sua abolição, coloquem suas ideias nos comentários.

                            
                                      A HISTÓRIA DO LASIX

A história do Lasix é uma história clássica do horsemen (homem do cavalo) americano. Por muitos anos, os treinadores americanos retiraram o suprimento de água de seus cavalos antes das corridas, acreditando que, com isso, tinham melhor desempenho. Então, quando a furosemida entrou no mercado no final da década de 1960, descobriram que poderiam acentuar o efeito da restrição de água por meio da administração do Lasix. Entre os benefícios, estava a redução na incidência de "sangradores" - em termos técnicos, cavalos com epistaxe, sangramento nasal agudo durante ou após a corrida.

Os sangradores são conhecidos há pelo menos 300 anos; cerca de um por cento dos cavalos sangra pelo nariz durante ou após a corrida. O sangramento está associado à má performance e, em casos raros, à morte do cavalo. Com base na eficácia percebida do Lasix na redução do número de sangradores, o medicamento foi aprovado para uso nos Estados Unidos a partir do início dos anos 1970.

Na década de 1970, surgiu o endoscópio de fibra óptica flexível, e passou-se a realizar a inspeção das vias aéreas (traquéias) de cavalos após a corrida. Descobriu-se, então, que praticamente todos os cavalos puros-sangues apresentavam sangue na traquéia após a corrida. As quantidades variam, de quase indetectável a muito expressiva, incluindo as quantidades associadas a sangramento pelas narinas, ou epistaxe. Além disso, técnicas de lavagem brônquica evidenciaram que todos os cavalos puros-sangues sangram em seus pulmões durante a corrida; a única variável é a quantidade de sangramento. A condição também recebeu um nome novo e mais científico, hemorragia pulmonar induzida pelo exercício (HPIE).

Também se tornou evidente que o dano pulmonar por HPIE é cumulativo e, portanto, conforme os cavalos envelhecem, a incidência de hemorragia aumenta. Cavalos de steeplechase, que tendem a ser mais velhos e sofrer maior impacto por jóqueis mais pesados e saltos, apresentam as maiores taxas de epistaxe. Estudos post mortem em cavalos aposentados devido à EIPH mostram que as lesões pulmonares localizam-se na parte superior dos pulmões, abaixo da espinha dorsal (tecnicamente, nos lobos dorso-caudais), uma localização extremamente específica e incomum. Trabalhos relacionados demonstraram que a pressão arterial pulmonar em cavalos de corrida é mais elevada que o normal, levando à teoria de que a falência por estresse (ruptura) dos vasos capilares pulmonares em decorrência de elevada pressão sanguínea era a causa da HPIE.

Em 1995, Nova York tornou-se um dos últimos estados americanos a aprovar o uso de Lasix. Além disso, as autoridades deste estado monitoraram a incidência de epistaxe em cavalos de corrida que aí competiam antes e depois da introdução do Lasix. Esses dados foram relatados por Bill Heller em seu livro Run Baby Run, publicado em 2002. Os dados mostram que por vários anos antes da introdução do Lasix em Nova York, em setembro de 1995, a taxa de epistaxe, ou HPIE, era de cerca de cinco ocorrências por mês. No entanto, logo após a introdução do Lasix, em setembro de 1995, o número de casos de epistaxe caiu para cerca de um por mês - uma redução de quase 80 por cento -, mantendo-se essa taxa, muito mais baixa, pelos cinco anos seguintes. Estes dados são extremamente contundentes e dão pleno suporte ao argumento sustentado pelos horsemen americanos desde o final dos anos 1960 (e que um de nós, Tom Tobin, apresentou perante Congresso em 1983) sobre a eficácia da furosemida na prevenção de HPIE.

O Jockey Club, no entanto, não ficou convencido e, em 2008, encomendou um estudo apoiado pelo Racing Medication and Testing Consortium (RMTC), pela Fundação de Pesquisa do Jockey Club de Grayson e pelo Jockey Club da África do Sul. Em um estudo muito cuidadosamente concebido e executado, uma equipe internacional de cientistas veterinários chefiada pelo Dr. Ken Hinchcliff demonstrou conclusivamente que a furosemida reduzia significativamente a incidência de HPIE de alto grau, resultado muito semelhante ao que fora observado em Nova Iorque, mais de dez anos antes. Este estudo apoiado pelo Jockey Club foi publicado na Revista da American Veterinary Medical Association, em 2009, estabelecendo inequívoca e cientificamente a eficácia do Lasix na prevenção de HPIE.

A próxima questão que se poderia colocar é como o Lasix atua para reduzir a incidência de HPIE. Há cerca de 20 anos, West, fisiologista pulmonar de humanos, e seus colegas propuseram que a HPIE estaria associada à ruptura dos capilares pulmonares causada pelos níveis de pressão arterial acima do normal observados nos sistemas pulmonares de cavalos de corrida, a teoria de HPIE causada por "falência por estresse dos capilares". Mais recentemente, no entanto, Schroeter, com formação em ciência básica, propôs que a HPIE é causada por ondas de choque associadas ao impacto irradiadas dos membros anteriores. Essas ondas de choque entram nos pulmões, seguem para o "norte" através do tecido pulmonar e são refletidas de volta para o pulmão na superfície superior dos pulmões, onde atuam para romper os delicados tecidos alveolares/capilares. Esta hipótese das ondas de choque oferece uma explicação imediata para a localização incomum das lesões HPIE, no ponto de reflexão na parte superior do pulmão, onde as ondas de choque que viajam para o "norte" são refletidas de volta para o tecido do pulmão.

Corroborando a teoria das ondas de choque, a HPIE não é observada em cavalos que nadam, o que sustenta sugestões de que a HPIE não é causada por exercício, mas pelo impacto. Ainda mais interessante: em cavalos que trabalham em esteira, favorecendo uma mão de apoio, os indícios de HPIE encontrados por meio de técnicas de lavagem brônquica localizam-se apenas no lado do membro de apoio. Aparentemente, o membro de apoio é o membro através do qual as ondas de choque relacionadas ao impacto mais substanciais são transmitidas e, consequentemente, a hemorragia ocorre predominantemente no pulmão do mesmo lado. Além disso, sugerimos respeitosamente que estas observações indicam que o termo Hemorragia Pulmonar Induzida por Exercício pode ser impreciso e que a condição poderia mais corretamente ser chamada de hemorragia pulmonar induzida por "impacto".

Um dos argumentos apresentados por aqueles que desejam a proibição do Lasix é que seu uso "enfraquece a raça." Há pouca literatura científica que sustente esta teoria e muita que a refuta. Primeiro, os cavalos sangram desde os tempos de Eclipse, que às vezes sangrava tão intensamente ao ponto de cair na raia. Uma vez que os genes de Eclipse são predominantes nas linhagens da maioria dos puro-sangue modernos, se quiséssemos produzir animais a partir de pedigrees "livres de sangramento", haveria raríssimos pedigrees dentre os quais escolher. Além disso, o sangramento não é determinado por genética ou hereditariedade, mas é simplesmente resultado da física aplicada. O sangramento ocorre devido a ondas de choque relacionadas ao impacto que atuam sobre os tecidos do pulmão, como demonstra o fato de que todos os cavalos sangram. Ademais, o sangramento está relacionado a ondas de choque na pata de apoio, e fatores físicos como superfície de corrida, velocidade e distância percorrida, peso transportado, número de performances, estado de hidratação, tipo de ferradura, entre outros, provavelmente influenciam no impacto da onda de choque sobre os pulmões do cavalo. Portanto, a Hemorragia Pulmonar Induzida por Exercício é um fenômeno causado pelo impacto e não algo que possa ser evitado simplesmente por meio de manipulação genética.

No que diz respeito ao mecanismo de ação da furosemida, a teoria de HPIE por ondas de choque sugere que o Lasix (ou a privação de água) pode atuar em parte através da redução do conteúdo de água do delicado tecido pulmonar alveolar/capilar, reduzindo, assim, sua suscetibilidade a danos decorrentes das ondas de choque. Esta possibilidade é particularmente intrigante se considerarmos o fato de que a abordagem original à epistaxe foi retirar o suprimento de água dos cavalos, sugerindo que os treinadores americanos estavam corretos desde o início, quando privavam os animais de água antes das carreiras, e também quando, mais recentemente, começaram a administrar furosemida aos cavalos de corrida.

Esse mecanismo de ação do Lasix também pode ajudar a responder à pergunta de por que a furosemida é eficaz na prevenção de HPIE quatro horas após a administração, depois de o medicamento ter sido em grande medida eliminado pelo cavalo. A resposta é agora evidente. Embora a furosemida esteja, para fins práticos, eliminada do corpo do cavalo na hora da corrida, a alteração fundamental no equilíbrio de fluidos do cavalo persiste totalmente até depois da corrida, quando os cavalos voltam a ter livre acesso à água.

Além de reduzir a suscetibilidade do pulmão a danos por ondas de choque, devemos também considerar a probabilidade de que o que chamaremos de pulmão "seco", ou privado de água, seja um pulmão mais eficiente. A este respeito, está bem estabelecido que, se colocarmos muito fluido em um cavalo, sua capacidade pulmonar de oxigenação do sangue é reduzida, provavelmente porque a água adicional no pulmão aumenta a distância que o oxigênio inspirado precisa percorrer do alvéolo até os glóbulos vermelhos do sangue nos capilares pulmonares. Isto é importante porque, na prática, o cavalo é incapaz de oxigenar completamente o sangue em nível máximo de exercício. Assim, qualquer fator que melhore a oxigenação do sangue tem o potencial de otimizar o fornecimento de oxigênio ao sistema músculo-esquelético do cavalo, e, conseqüentemente, seu desempenho atlético.



Isso leva a um possível resultado inesperado no que diz respeito à proibição da furosemida em cavalos de corrida. Isso ocorre porque a proibição do Lasix pode tornar mais fácil levar cavalos ao partidouro "quentes" ou "frios", como se explica a seguir. Neste procedimento, um cavalo "frio" seria um cavalo sem privação de água, ou um cavalo que recebesse fluido adicional com o objetivo de reduzir sua capacidade pulmonar de oxigenação. Por outro lado, um cavalo "quente" seria aquele com privação máxima de água, correndo em condições tão próximas às do uso da furosemida quanto possíveis com a proibição do medicamente. Uma vez que praticamente todos os cavalos hoje correm com furosemida e que o uso da furosemida é muito cuidadosamente regulamentado, o público apostador encontra-se em posição muito melhor para avaliar a capacidade pulmonar e de performance dos cavalos com Lasix do que de cavalos sem Lasix, em que o estado de hidratação do cavalo pode ser manipulado à vontade, sem que haja qualquer teste disponível para verificar tal manipulação.

Por fim, a manipulação de resultados de apostas é imprópria, mas, em última análise, envolve apenas dinheiro. Há, no entanto, outro resultado claro da proibição da furosemida que envolve as vidas de pessoas e equinos. Quando Kentucky instituiu seu primeiro programa de necropsia de rotina para cavalos de corrida, um dos primeiros candidatos a necropsia foi um cavalo que tinha "desabado" na pista cerca de quatrocentos metros depois do partidouro. Na necropsia, descobriu-se que o cavalo tinha duas vértebras fraturadas, mas a necropsia completa definiu a causa da morte como hemorragia pulmonar maciça. Este cavalo foi um caso clássico de morte súbita relacionada a HPIE, em que o cavalo tem sangramento pulmonar grande o suficiente para morrer de forma aguda na pista ou logo após a corrida. Com base nesta experiência, observamos que a definição de HPIE deve ser estendida para incluir a incidência de morte súbita na pista e que estes eventos de morte súbita relacionada a HPIE colocam em risco as vidas de cavalos e jóqueis.

Esse tipo de morte súbita aguda por HPIE foi relatado na Pensilvânia, no Kentucky, em Caracas, no Arizona, no Novo México, entre outros lugares. Com base nos dados relatados por nossos colegas da Pensilvânia, a incidência estimada de morte súbita aguda na pista relacionada a HPIE é de um episódio em cada 1.500 corridas. Como o pré-tratamento com Lasix tem aproximadamente 80 por cento de eficácia na redução da incidência de HPIE de alto grau e epistaxe, não há razão para acreditar que o tratamento prévio com Lasix não reduza em mesma proporção a incidência de mortes agudas associadas a HPIE em cavalos de corrida. Portanto, a administração de furosemida serve para proteger as vidas de cavalos e de seus cavaleiros/jóqueis, gerando circunstâncias éticas fundamentais para veterinários e outras pessoas relacionadas à proteção da saúde e do bem-estar dos cavalos de corrida e daqueles que os montam.

Em resumo, os horsemen americanos haviam observado que a privação de água antes da corrida melhorava o desempenho dos cavalos de corrida e reduzia a incidência de epistaxe. Quando o Lasix injetável foi disponibilizado no mercado, há cerca de 40 anos, eles rápida e corretamente identificaram sua capacidade de prevenir HPIE. Eles fizeram lobby para a sua aprovação no turfe americano, e seu uso se espalhou por toda a América. A ciência agora apoia totalmente sua antiga crença de que o Lasix previne a HPIE e permite que os cavalos corram de forma mais consistente e mais verdadeira. Além disso, a presença do Lasix dificulta a manipulação do desempenho de cavalos pela alteração de seu estado de hidratação antes da corrida. Mais importante ainda, a HPIE/epistaxe está associada a uma pequena incidência de morte súbita em cavalos de corrida, com um risco de ferimentos e morte para cavalos e jóqueis. A revogação da aprovação do Lasix em corridas na América do Norte representará, portanto, um aumento no risco à vida e à integridade física dos cavalos e de seus jóqueis e também aumentará o potencial de manipulação do estado de hidratação de antes das corridas, manipulação para a qual não há procedimentos de verificação disponíveis.



Autores: Dr. Thomas Tobin e Dr. Kimberly Brewer

Traduzido por Flávia Westphalen

03 maio 2013

BMW patrocina turfe



Notícia que saiu no site Máquina do Esporte (http://www.maquinadoesporte.com.br/i/noticias/patrocinio/29/29596/BMW-investe-em-competicao-de-turfe/index.php). Na Inglaterra até montadora de carro se interessa pelo Turfe. Será que precisamos de uma Rainha por aqui, para pensarmos em um patrocínio deste nível.


A montadora BMW anunciou nesta semana um contrato com o Ascot Racecourse, evento de turfe realizado no Reino Unido. A parceria tem duração de um ano, e o valor do aporte da empresa não foi revelado.

Com o negócio, a competição terá pela primeira vez na história uma montadora oficial. A BMW cederá 18 carros para serem usados por convidados, participantes e equipe do Ascot.

“Trata-se de um evento de excelência, que se encaixa perfeitamente com uma marca como a nossa, que é premium. É um lugar excelente para expor nossos produtos”, avaliou Tim Abbott, diretor da BMW no Reino Unido.

O contrato com a BMW abrange todos os eventos que fazem parte do calendário de Ascot. A programação se estende entre 10 de maio e 21 de dezembro deste ano.

23 abril 2013

Noticia do Portal Terra de hoje (23/04)

Haras de xeique de Dubai admite "erro catastrófico" em doping

Um treinador do haras Godolphin, que pertence ao xeique governante de Dubai, admitiu um "erro catastrófico" na administração de estereoides para dopar cavalos no local. Exames indicaram 11 cavalos com sinais de esteroides proibidos, como o estanozolol -a mesma substância usada pelo velocista Ben Johnson na Olimpíada de Seul-88.
O treinador Mahmood Al Zarooni será submetido a um inquérito disciplinar da Autoridade Britânica do Turfe por causa dos exames positivos em cavalos sob seus cuidados na localidade inglesa de Newmarket.
"Lamento profundamente o que aconteceu, eu cometi um erro catastrófico", disse Al Zarooni no site do haras Godolphin (www.godolphin.com).
"Como os cavalos envolvidos não estavam correndo na época, não percebi que o que eu estava fazendo violava as regras do turfe. Só posso pedir desculpas pelo dano que isso causará ao Godolphin e ao turfe em geral."
Simon Crisford, gerente do haras, disse que o xeique Mohammed bin Rashid Al Maktoum ficou "absolutamente perplexo" ao ser informado do caso, e que o doping "é absolutamente inaceitável para ele".
Fundado em 1992, o haras já venceu mais de 2.000 páreos em 14 países.

07 fevereiro 2013

Dá mais raiva ainda

O doping comprovado tem de ser execrado por todos os turfistas. Quando você se dá conta que acertaria um Pick 3 suficientes para passar dois meses sem trabalhar, dá mais raiva ainda. Vejam a resolução de hoje da CC do JCB.


Tendo em vista o resultado do exame procedido pelo Laboratório Anti-Doping no material colhido do animal “FRAGRANCIA DE JADE“, primeiro colocado no 8º páreo da reunião 237ª, do dia 28 de janeiro de 2013, a Comissão de Corridas resolve:       

 1 – Desclassificar o animal “FRAGRANCIA DE JADE” para último lugar, sem direito a qualquer prêmio;
        2 – Suspender por 90 (noventa) dias o treinador Breno Albuquerque Piovesan (B.PIOVESAN) , a partir do dia 07/02/2013, com base no Art. 163, parágrafo 4º, Grupo II, e parágrafo 5º do mesmo artigo do CNC, com multa concomitante de R$ 720,00 (setecentos e vinte reais) e entrada proibida no hipódromo e suas dependências até o integral cumprimento da penalidade (Art. 188-parágrafo 2º);

        3 – O resultado do referido páreo passará a ser o seguinte:

               1º SET AMERICAN
               2º PURA AMIGA
               3º LA FLEUR
               4º LADY LEE
               5º VALLEYVIEW.

05 dezembro 2012

Quando a conveniência supera a correção e o progresso

Deixo aqui neste link um convite para acessar  o retrospecto das três reuniões de Cidade Jardim deste final de semana. É só clicar aqui. Ganha três mariolas, uma para cada reunião, o leitor que conseguir me apontar uma diferença de corpos que não seja quebrada. Se alguém vir, entre as mais de 150 atuações, uma diferença de 1 corpo, de 2 corpos, de 3 corpos e assim sucessivamente, me aponte que mando o prêmio via sedex. Prometo bananas da melhor qualidade na confecção dos doces.
Parece brincadeira, mas venho observando isso há muito tempo. Vamos pegar um exemplo. Vejam estes dois páreos, o primeiro corrido no sábado, o segundo realizado na noturna de segunda-feira. Prestem atenção no negrito em azul, bem como nas diferenças de corpos em vermelho


8º PÁREO (581) - 1000 M - GM-7 R$7.000,00
Potrancas de 3 anos sem vitória
   

 1 UMA THUNDER                 AD.ALVES                54     1,80 0:57.299      1 1/2
 2 FASTER TIZA                 N.A.SANTOS              56     8,60 0:57.536      1 1/2
 3 ULTIMA CEIA                 A.C.SILVA               56     6,60 0:57.647      2 1/4
 4 LA LEJANA                   J.GULART                54     5,60 0:57.747      2 3/4
 5 TARJA DE FOGO               J.ROGÉRIO               56    14,40 0:57.800      2 3/4
 6 GARBOZITA                   JEANE ALVES             54    10,20 0:58.682      8 1/4
 7 OLYMPIC CALGARY             F.LEANDRO               56     4,60 0:58.945      9 3/4








5º PÁREO (594) - 1300 M - GM-7 R$6.270,00
Produtos de 4 anos até 3 vitórias
 

 1 IRONMAN                     J.GULART                52     3,80 1:17.036      2 1/4
 2 HARE BABA                   N.CUNHA                 57     3,60 1:17.434      2 1/4
 3 DUPLA CASUAL                F.LEANDRO               54     9,80 1:17.688      3 3/4
 4 FANFAROLERO                 A.QUEIROZ               54     1,90 1:17.720      4 1/4
 5 OPTIMUS MAXIMUS             V.LEAL                  53     7,70 1:18.753     10 1/4
 6 PROSPECT PARK               M.PLATINI               57     9,80 1:18.959     11 1/4




 No páreo do sábado, tem uma diferença de 53 milésimos do quarto para o quinto colocados. Esta diferença, na hora para traduzir para corpos, sumiu, ou seja, os dois animais chegaram 2 corpos e 3/4.
Já no páreo de segunda-feira, do terceiro para o quarto colocado tem uma diferença de  32 milésimos, portanto menor do que a relatada no páreo anterior. Só que neste exemplo há uma diferença de corpos, e pasmem, não pula dos 3 3/4 para os 4 corpos. Pula dos 3 3/4 para 4 1/4.
A que se deve esta discrepância? Primeiro, ao que relatei no início da postagem. Por algum motivo de facilidade ao formatar o movimento técnico, se omitem diferenças que não sejam quebradas. Mas há um segundo motivo: quem confecciona o dito movimento, está se lixando para qualquer padronização. Se no primeiro caso, 53 milésimos não representam modificações de corpos, então, 32 milésimos também não. Por outro lado, se 32 milésimos representam meio corpo, que é o que afirma o segundo caso, então os 53 do primeiro caso, representam mais de meio corpo. Há que ser ter uma tabela que diga: olha a partir de X milésimos de diferença, temos que mudar também  a diferença de corpos.
Esta falta de respeito quanto ao rigor das informações prestadas ao turfista apostador, também é um dos motivos, não o principal logicamente, do turfe seguir se debatendo no pântano. De que adianta um relógio com diferenças milesimais, se a cabeça dos que processam as informações não são nada filosofais.

19 novembro 2012

Ligeirinhas

* A dificuldade para formar três programas é cada vez mais intensa no JCSP. Nesta semana teremos nove provas no sábado, oito no domingo e oito na segunda-feira. A média não deve passar de sete cavalos por páreo (não me dei o trabalho de fazer esta simples conta para não me decepcionar mais ainda). Na noturna, só para exemplificar, nenhuma prova tem mais de oito números.
Por mais que se acredite em boas novas, pois os dirigentes se mostram confiantes, temo que quando elas vierem, já não se tenha cavalos suficientes para a prática das corridas habituais.
* Beduino Do Brasil passeou no GP Bento Gonçalves. Essa escala de pesos de potros levando sete quilos dos mais velhos está com os dias contados, merecidamente, diga-se de passagem. Antes tarde do que nunca. O prevalecimento dos mais novos nestes confrontos, é assustador. Há que se ir testando, até encontrar-se a equação mais justa.Em vez de sete, nesta época do ano, talvez o ponto de equilíbrio sejam quatro quilos.
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