Longe de casa e com uma rotina puxada de atividades, quatro jovens compartilham um sonho em comum: seguir carreira como jóqueis. A missão exige muito esforço dessa turma na Escola de Aprendizes do Jockey Club do Paraná
O que este e outros dois jovens não esperavam – Leonardo Salles, 15, de São Paulo, e Jhonatan dos Santos da Silva, 16, de Ponta Grossa –, é que encontrariam longe de suas famílias e de sua terra natal uma grande chance de ter acompanhamento profissional, alimentação e alojamento gratuitos. Estes fatores proporcionaram uma nova vida a estes adolescentes, que podem, no futuro, deixar a Escola de Aprendizes do Jockey Club do Paraná para se tornarem jóqueis profissionais.
Trabalho
A experiência é rígida: os jovens começam as atividades às 6 horas da manhã. “É preciso ter muita disciplina, mas a nossa intenção é fazer com que eles melhorem cada vez mais como aprendizes de jóquei. Aqui eles têm tudo o que precisam”, garante o professor Eurico Ferreira.
Todo este esforço e disciplina, de fato, não é problema para os atuais aprendizes do Jockey Club. Há seis meses no projeto, Lucas garante que sua única preocupação é focar no trabalho. “Aqui você tem roupa lavada, tem tudo. Dá saudade da família, mas é a minha única chance. Vale muito a pena”, relata.
O instrutor é firme no quesito regras e garante que sem elas não vale a pena investir nos futuros jóqueis. “Eles têm que obedecer, senão nós os dispensamos”, garante.
De longe, pode até parecer demais. Mas de fato o trabalho não é brincadeira. Ali, os alunos têm a chance de mudar seu destino não só profissionalmente, mas também socialmente. “Desde que a pessoa queira, ela pode mudar de vida. Já pegamos garotos que estavam envolvidos com drogas. Eles descobrem o amor ao turfe e abandonam tudo”, relata o professor Emerson Gonçalves da Cruz.
Por enquanto, o programa ainda não exige que os aprendizes estejam matriculados no colégio para fazer parte do projeto – algo que irá mudar no próximo ano. De acordo com Emerson, eles começaram a trabalhar com os meninos há pouco tempo e foi melhor para a adaptação na cidade que eles começassem o ano letivo em 2010. “Eles podem estudar à noite. Vão ter tempo de sobra para se dedicar ao estudo”, garante o professor.
Esforço
Jhonatan também não reclama do trabalho duro, muito pelo contrário. “Temos tempo de fazer nossas coisas. O lugar bom é aqui mesmo. Eu não teria essa possibilidade onde eu estava”, diz. Apesar de os meninos não montarem sempre o mesmo cavalo, é evidente a cumplicidade entre o animal e o jóquei. Não é para menos: sua vida fica em risco por conta da grande velocidade que atingem.
Leonardo sempre viu a profissão como meta de vida por conta de seu pai, jóquei há 22 anos. Em São Paulo, o adolescente montou no primeiro cavalo aos 10, mas teria que esperar um pouco mais caso fosse buscar uma escola de aprendizes em sua cidade natal. “Aqui eu pude começar com 15 anos, lá seria com 16. Quando eu voltar, vou ter muito mais experiência”, avalia. Por conta desta meta, ele vive hoje longe de sua família, mas garante que isso não é problema. “Eu tenho muita saudade, mas vale a pena pelo esporte. É o que eu pretendo fazer como profissão. Tem que ir com tudo”, finaliza.
Serviço:
Jockey Club do Paraná. Avenida Victor Ferreira do Amaral, 2.291 – Tarumã. Informações: (41) 3075-2109 ou pelo site (www.jockeypr.com.br).
conversei HOJE com M.QUINTANA,um excelente aprendiz--ele disse estar bem,estava com colar cervical,e vai voltar em breve.Vamos torcer pra ele voltar e ganhar como sempre fez--um bom aprendiz,simples e com muito dom pro turfe.KAPO DI TUTTI realmente fez QUINTO--havia algo de errado com ele,não correu nada.Anonimo de looooooooooooooooooooonge tinha razão.
ResponderExcluiro M.QUINTANA caiu em um treino,e operou a cervical,apenas pra esclarecer.ESTAVA lá hoje,falou que volta.
ResponderExcluir