Por Laércio Sábato
Não vou muito com a cara do Felipão. Prefiro-o como comediante – me divirto com as suas entrevistas – do que como técnico de futebol. Reconheço, porém, que sua tarefa não é fácil. E olha que o gaúcho é peitudo: barrou o Romário, tempos atrás, e deixou o Ronaldinho de lado, na última convocação, sabendo que o mundo ia cair em cima. Só que a chiadeira não foi tão grande assim; o homem sacudiu a poeira e foi em frente.
Mas eu queria mesmo é ver o Seu Scolari no mundo do turfe. Tentando, por exemplo, no saguão das sociais, escalar o time de ganhadores do GP São Paulo. Não ia dar para "tirar de letra". Ali cada opinião tem o famoso "pano-prá-manga", discussão que não acaba mais. Só pára quando vai fechar o guichê de apostas para o próximo páreo. Do argentino Mehemet Ali (1923) ao nacional Invictus (2012), cada um tem a sua escalação.
Falando nisso, no meu time têm cadeira cativa Gualicho , Adil e Farwell. Não esqueço também do Viziane, do Figuron e da Donética. E, como craque não pode ficar de fora, vou dar as últimas camisas para Dark Brown, Vomage, Thignon Lafré , Clakson e Sweet Eternity.
Divergências, favor dirigir-se ao Palpitódromo de Cidade Jardim. Procurar pelo Felipão. Se ele não estiver lá, pode falar com o Miguel, com o Mané, com o Robertão, com o Paulinho e por aí vai. Garantimos atendimento cordial.
Aproveite para arriscar uns palpites no GP São Paulo de hoje à tarde. Um dos mais equilibrados dos últimos tempos. Meu palpite é Mojito. E o seu?
Curiosidade: Palpitódromo de Cidade Jardim em 1942
Acervo Fotográfico da Biblioteca Mario de Andrade
Autor: Benedito J. Duarte