Por El Aragones
Imagino que aqueles que assistem ao Derby de Epson ou ao Prix de
Longchamps saibam o que ainda significa a corrida de cavalo por aqueles
lados, embora nada sera como antes, como diz a canção. O que me espanta,
porem, e que um pais em recessão, como a Argentina, com uma inflação da
ordem de quarenta e cinco por cento anual, desemprego em alta, etc.
etc. possa apresentar dois espetáculos como o que assistimos sábado em
San Isidro e ontem em Palermo. No sábado uma multidão compareceu ao hipódromo, ate porque havia uma exposição de carros antigos, uma competição entre uma Bugatti e um PSi, que foi vencida pelo carro nos
metros finais, e mais uma enorme quantidade de apresentações para o
publico. Ontem, feriado em Buenos Aires,inúmeros turfistas se dirigiram
ao hipódromo e o que se viu foi algo bastante diferente dos melancólicos espetáculos apresentados pelo JCSP,que atraem menos publico
do que um jogo da lusa. Como diz meu amigo Laércio Sábato, os hipódromos podem não oferecer rentabilidade , mas um grande espetáculo
ainda emociona, principalmente longe dos baba ovo de plantão que estão
sempre a predizer que um dia tudo vai melhorar, se não acabar primeiro, e
claro.
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