18 setembro 2008

Análise de corridas - III

Não esperava tanto, mas quatro excelentes catedráticos participaram com opiniões sobre o nosso "páreo simulado". Quem quiser ler as opiniões é só clicar em comentários da postagem anterior. Montei um páreo algo discrepante na força de seus concorrentes, pelo menos no que diz respeito ao melhor ( Rising Fever) e aos dois piores (Le Dartan e New Tiger ). Os outros três, Mismix, Que Planicie e Istmo com forças já bem mais equilibradas. Todos que emitiram opinião foram unânimes em apontar Rising Fever como barbada, impossível de perder , pule de devolução e por aí vai. Lembremos que os parâmetros oferecidos eram exíguos, somente distância, raia e peso dos jóqueis e que também só se poderia usar a memória na ajuda para se analisar o campo da prova. E como todos chegaram a mesma conclusão? Fácil, porque a égua citada é uma máquina de correr e sua turma, pelo menos na areia, é muito mais forte do que a dos outros concorrentes. Da mesma forma detectaram que Le Dartan ( só o Giorgio Vergano que assim não viu, mas como era só na base da memória, acredito que ele tenha se enganado com o nome de outro cavalo) e New Tiger, os mais velhos do páreo e ambos sem vitória em CJ, eram de longe os mais fracos. Esse bater os olhos e descobrir a força de cada cavalo e que o turfista comum não consegue perceber muitas vezes nem com o apoio do retrospecto, é um dos predicados que distingue um grande marcador. Não é à toa que dois deles estão participando do Torneio Master do JCSP, e os outros dois são comentaristas de sites especializados na matéria. Resta dizer o mais importante. Todas as descobertas dos catedráticos se basearam em apenas um parâmetro: enturmação. Parâmetro este, que pelo menos para mim, figura em primeiro lugar em importância, na extensa lista que deve ser observada em uma corrida de cavalos.

Um comentário:

  1. Tô contigo, Aron. Enturmação creio que é o primeiro item que levo em consideração.

    No entanto, uso principalmente a memória. Tento lembrar da última atuação (se passou feio no cânter, se chegou mal ao disco). Ou seja, mesmo que um animal caía de turma, não significa que irei marcá-lo. Continue com essa discussão, Aron. Vale muito a pena.

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