Análise de corridas - VIII

Toda conclusão que o apostador tiver acerca de um páreo ainda tem que passar por uma última avaliação. Trata-se da pedra de apregoações. Principalmente quando o turfista gosta de modalidades como dupla, exata, trifeta e quadrifeta, onde há uma volatilidade muito grande entre os rateios das apostas. Não é raro, duplas pagarem bem mais que exatas, trifetas e quadrifetas perfeitamente lógicas acumularem, ou o contrário, quase impossíveis de se acertar, saindo para mais de um apostador. O turfista gosta de falar com orgulho que Turfe não é jogo de sorte, que há um prognóstico para ser estudado e que há uma lógica no que tange a quase todos os lances de uma corrida. É verdade, porém verdadeira também é a conclusão de que tudo isso vai por terra abaixo, quando o resultado desse processo, quando de uma pule vencedora, é completamente imprevisível. Falo aqui é de quão aleatório é o rateio final. Quantas vezes vi turfistas esfregando as mãos depois de acertarem uma quadrifeta composta com um ou dois cavalos azarões e se decepcionarem logo após a afixação dos rateios. Outros, não esperando nada, sendo agraciados com o prêmio total da modalidade. Se até no Jogo do Bicho, aposta onde a sorte impera, sei quanto vou ganhar, acho absurdo usar de tanta lógica para confeccionar minha aposta, e depender só do fator sorte para saber quanto irei receber. Toda lógica se perde, e as modalidades citadas acima, ficam com cara de apostas da Caixa Econômica Federal.