13 julho 2011

Dois assuntos polêmicos

1º) A suspensão por um ano do treinador Roberto Morgado Neto:

Sabemos que o que hoje se chama doping, não tem necessariamente aquela conotação de antigamente, da injeção sendo dada perto da realização do páreo e com o objetivo de turbinar o animal para a corrida. A maioria dos casos, atualmente, são de remédios dados para aliviar alguma dor que o animal teve em treinamento e que, por descuido dos treinadores,  não sumiram até a  hora do exame antidoping. Apareceu um tracinho que não melhora em nada a performance do animal e, mesmo assim, o treinador é suspenso. É a lei, que muitos querem que seja aperfeiçoada. Em vez de punir por traços mínimos, o doping só seria decretado, quando de fato, houvesse uma quantidade que afetasse o desempenho. Portanto, vejo como acidente de trabalho quando algum treinador que tem boa reputação é suspenso por este motivo. Quero deixar claro que ainda existem os casos de doping tencionais, com o objetivo do dolo, mas o relatado acima é o mais comum.
Agora, a família Morgado, por mais que se tenha boa vontade de enquadrar fora do dolo, precisa tomar mais cuidado na administração medicamentosa, pois nas cocheiras do tradicional Santa Maria de Araras, os dopings se repetem com uma constância que não se pode perdoar, são seis (que eu me lembre), desde  2005:

2005- Martino
2008- Scum, Rubia Del Rio
2010- Too Friendly (duas vezes)
2011- Vereda Tropical


 É preciso mais atenção nos prazos, porque depois do doping anunciado de nada adianta as desculpas habituais (metabolismo deficiente, falha do redeador, confusão nas datas das provas). Uma ou duas vezes, se tolera, mas a constância das falhas em não observar corretamente as datas em que se pode ou não medicar, não tem explicação possível.

2º) O caso da falta de peso em Alwais Win, treinada por J.C.Rocha:

Não tenho porque duvidar das informações dadas no blog "Doutores do Turfe", por um dos seus integrantes, Dudu Gosik (leia aqui). Mas como é uma informação que rodou por diversos interlocutores (M.Quintana para o starter, aí não sabemos se quem passou a versão dos fatos para o Dudu foi o próprio starter ou o jóquei), e como a denúncia é bastante grave, deixo o espaço para que a Comissão de Corridas do JCSP, caso queira, venha aqui relatar o que realmente aconteceu.

6 comentários:

  1. Na maioria das vezes ficamos sem saber a substância, como até o momento neste caso.

    ResponderExcluir
  2. aron vc esta convidado para o torneio chega disco

    ResponderExcluir
  3. Aron.
    A responsabilidade recai sobre o treinador. Agora pergunto: E o veterinario,como fica nessa historia?. Todos sabem que os grandes haras tem seu veterinario exclusivo.

    ResponderExcluir
  4. Aí já é um problema do código defasado. Acho que deveria ter uma central veterinária, onde todos os cavalos inscritos fossem examinados antes da corrida. Passou por ali e depois acusou doping, não tem desculpa. O problema é que nem sei se isso é exequível, e se for, não deve sair barato. Portanto, deveria se atualizar o código e estender a culpa para além do treinador, em casos que se confirme que a culpa foi de outrem.

    ResponderExcluir
  5. Apesar de nao acreditar que a Comissão de Corridas de São Paulo irá se pronunciar à respeito do caso Always Win,que apesar de ter chegado quinto colocado, seria o quarto colocado da Quadrifeta, simulcasting Gavea, espero também uma explicação para a absurda desclassificação de Speed Afleet no ultimo pareo da segunda e que acabou prejudicando a um apostador que havia acertado o pick8, vi e revi o replay varias vezes e até agora nao consegui ver o prejuízo, acho que o prejuízo foi só daquele apostador.

    ResponderExcluir
  6. Essa foi uma desclassificação, que de todas as opiniões que recebi, nenhuma foi a favor da mesma.

    ResponderExcluir

Envie seu comentário

Real Time Web Analytics