Na próxima segunda- feira celebra-se o centenário de
Adolfo Bioy Casares, um dos representantes da trilogia fantástica da
literatura argentina, juntamente com Julio Cortázar e Jorge Luis Borges.
A amizade de Bioy com Borges, aliás, foi tão intensa que um crítico os
definiu como Biorges. Se você se deliciou lendo Seis Problemas para Don
Isidro Parodi, cujo autor Honório Bustos Domeq era um heterônimo de Bioy
e Borges, ou se teve prazer lendo A invenção de Morel, lançado em 1940 e
que fala sobre uma imagem projetada de uma mulher, saiba que a
Biblioteca Nacional de Buenos Aires e o Centro Cultural San Martin estão
realizando homenagens a esse grande escritor. Portenho, morador da
Recoleta (vivia num belo apartamento na Calle Posadas ), Bioy foi casado
com Silvina Ocampo, irmã de Victoria Ocampo (lembram-se da revista Sur
?), que foi a grande dama das artes argentinas da década de 40,50 e 60,
uma espécie de Gertrude Stein latino-americana.
Se você gosta de literatura recomendo que leia O Aleph, O Jogo da Amarelinha e A Invenção de Morel e se emocione com eles.
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