30 novembro 2010

Ligeirinhas

*O treinador do Hydrus, C.A.Martins vai ser suspenso 30 dias por diversidade de performance do seu pensionista.
* O site Doutores do Turfe está trazendo algumas novidades interessantes para o turfista que gosta de jogar informado. No último domingo fizeram uma mini-mesa, onde três dos quatro doutores participaram, dando suas indicações para as corridas. Tudo isso em vídeo , onde o volume de informação é bem maior do que o que se põe no papel.
* Nesta semana, por motivo de viagem do Mariel Muller, não teremos indicações para Cristal e Tarumã.
* Não é à toa que Cidade Jardim fique em São Paulo, pois se a grande metrópole do Brasil ficou conhecida como o túmulo do samba, o hipódromo não fica atrás com relação ao cavalo. Façam um comparativo do número de estreantes entre GV e CJ e verão que a diferença percentual é ainda maior do que entre o número de inscritos de cada hipódromo. A continuar essa migração  para todos os outros centros, principalmente Gávea, é bem provável que a atual diretoria entregue ao novo Presidente, uma programação semanal com apenas duas reuniões (já está na hora da Gávea pensar na sua quinta programação, pois doze páreos por dia é demais).
Nesta semana, dois páreos a menos que os habituais vinte nove. Não vou me dar ao trabalho de calcular precisamente, mas a média por páreo, é por volta de sete animais. Para que se mantenha o betting acumulado, é preciso que os páreos que encerram a programação saiam mais frondosos, o que faz o início da programação ser de um tédio só. Provas com quatro, cinco e no máximo seis cavalos. Não gosta o turfista e não gosta o apostador, ou seja o desagrado é geral. Talvez gostem jóqueis e treinadores e proprietários, pois é certeza de recebimento de prêmio.
Estive observando outro dado alarmante. Como se não bastasse a debandada geral, os poucos que compram em claiming, metade são de proprietários que têm a base de seus cavalos em outros hipódromos, o que acaba fazendo um trabalho de formiguinha contra um número maior de inscrições.

6 comentários:

  1. O turfe em Sampa está ladeira abaixo,essa semana foram formados 27 pareos com 184 inscrições ,o que dá uma media p/ páreo de 6,81.É preocupante, é uma realidade, e ainda tem gente que contesta esses numeros ,falando que o Novo jockey está as mil maravilhas .Ainda bem que março está logo ai, mas o proximo presidente e sua equipe vão ter muito trabalho pela frente, para recolocar o turfe de paulista em seu devido lugar.

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  2. Marcelo Augusto da Silva2 de dezembro de 2010 às 08:23

    Aron, primeiramente gostaria de parabenizá-lo pelo Blog. De muito bom gosto, com informações úteis e colaboradores de primeira linha.
    Através deste canal, gostaria de tecer observações sobre alguns assuntos anteriormente abordados no blog.

    – Fatores que contribuem para o baixo número de inscrições nos programas de Cidade Jardim:

    1) - LESÕES: Em virtude da premiação pífia praticada em São Paulo, muitos proprietários e treinadores, para a manutenção de seus animais, são obrigados a inscrevê-los de forma continua, sem lhes dar o devido descanso. Podemos observar que muitos animais atuam num final de semana já inscritos para correr no outro. A conseqüência desta carga já sabemos, campanha curta e todo tipo de lesão, com exceção de poucos, como por exemplo o animal METE MEDO, cavalo de aço.

    Outra prática que eu abomino é de se correr animais desferrados. Nos grandes centros europeus esta prática é proibida, isto porque, o cavalo está em primeiro lugar, sua integridade física é preservada. Será que se a grande GOLDIKOVA, corresse “desferradinha” alcançaria o número expressivo de vitórias em provas de grupo? O SEA THE STARS conseguira chegar inteiro para levantar o ARCO? Não podemos tapar o Sol com a peneira, com raras exceções, o animal que corre continuamente desferrado está exposto a todo tipo de lesão nos locomotores. Não é difícil chegar à essa conclusão, façamos um levantamento de animas que pintaram “máquinas”, que por mais de um vez competiram sem as ferraduras e de uma hora para outra desapareceram por lesões.
    Acredito que a proibição desta prática reduziria de forma expressiva o contingente de animais lesionados.

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  3. Marcelo Augusto da Silva2 de dezembro de 2010 às 08:23

    Continuando:

    2) – TABELA DE PESOS: A tabela de pesos praticada principalmente em Cidade Jardim carece de uma urgente revisão. Os produtos mais novos estão levando uma grande vantagem sobre os mais velhos. Como exemplo sito alguns casos recentes da discrepância dessa Tabela: 7º páreo do dia 08/11/2010 -

    7º PÁREO (532) - 1400 M - GP R$7.200,00 PROVA ESPECIAL PHELIPPE AZER MALUF

    1)
    1 EQUITANA I.SANTANA 54 1,00 1:20.731 9 1/4
    2 PERA MANCA AD.ALVES 52 11,90 1:22.299 9 1/4
    3 VISÃO BELLA J.SOUSA 54 25,70 1: 22.586 10 3/4
    4 MUITA LUZ V.LEAL 55 9,80 1:22.777 12 1/4
    5 LAROUSSE A.C.SILVA 60 26,50 1:22.821 12 1/4
    6 UNA VEZ MÁS F.LEANDRO 54 15,20 1:23.659 17 1/4
    7 VERONA RIDGE J.GULART 58 14,90 1:24.327 21 ¼


    Verificamos que a éguas Larousse e Verona Ridge, ganhadoras de provas comuns deram uma vantagem significativa de 6 a 4 quilos para a Equitana, que já era ganhadora clássica. Longe de achar que as duas teriam condições de bater a vencedora, mas em condições iguais poderiam almejar uma melhor colocação.

    Outro exemplo: 4º páreo do dia 15/11/2010

    4º PÁREO (556) - 1600 M - GL-3 R$5.600,00

    1 ROYAL CANADIAN (L) F.LEANDRO 52 1,60 1:34.644 1/2 Cab
    2 SELO VOADOR A.MESQUITA 52 4,90 1:34.662 1/2 Cab
    3 PRINCIPE DOS MARES I.SANTANA 52 4,30 1:35.182 3 1/4
    4 VIDIZ (L) &nbsp ; JAQ.CABRAL Ap2 50 8,50 1:35.747 6 1/2
    5 IL GIORNALINO AD.ALVES 50 8,50 1:36.284 9 3/4
    6 AMORETY A.C.SILVA 59 3,60 1:36.799 12 ¾


    O bom ganhador Amorety, concedeu entre 7 a 9 quilos para os demais concorrentes, principalmente para os ganhadores clássicos Royal Canadian e Principe dos Mares. Que mal o Amorety fez para conceder tanto peso para os demais?

    Bom no ultimo final de semana vimos a Mia Roma conceder 5 quilos para a ganhadora Vale da Lua, o Vulcano Danz concedendo 9 quilos para o Da-lhe Meu Rei e assim por diante.
    Acredito que já estava na hora dos nossos dirigentes reverem esses conceitos.

    Por hora é só

    Um abraço todos

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  4. Caro Marcelo,

    Quem derá a maioria dos comentários feitos aqui no blog tivessem este tipo de comentário, centrado na parte técnica de uma corrida de cavalos. Infelizmente, neste momento, tenho que deletar mais da metade dos emails recebidos. Só material de baixo calão, nada a ver com o turfe, chega a ser frustrante.

    Grato

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  5. Olá Aron;
    Sou testemunha e tenho o privilégio como amigo do Marcelo Augusto, de observar seus comentários em caráter particular e fico extremamente contente que ele venha trazer sua visão para todos os companheiros de seu blog.
    Marcelo Augusto estuda muito e é um craque em filiação.
    Proprietário consciente, é exemplo a ser aproveitado para integrar uma Comissão de Corridas, expor suas análises em palestras - idéia que os hipódromos deveriam promover - e apto a transmitir seus conhecimentos em prol do turfe.
    Parabéns Marcelo. Continue a exemplificar.
    Forte abraço
    Miranda Neto

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  6. Aron
    Além dos páreos vazios no início da programação, os apostadores de Cidade Jardim são obrigados a encarar provas de claiming de baixíssimo nível - são sempre os mesmos animais -, sem contar as enturmações misturadas que dificultam qualquer estudo. E a "debandada" se explica facilmente, a começar pelos prêmios. O páreo destinado a animais de 5 anos ainda perdedores na Gávea tem praticamente a mesma dotação de um páreo para potros de 3 anos com vitória em Cidade Jardim. Os proprietários paulistas já deram sua cota de sacrifício e não aguentam mais. Como já escrevi, se nada mudar, Cidade Jardim vai se transformar em mero CT avançado da Gávea.

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