29 dezembro 2011

Luiz Gonzales

Prosseguindo na série sobre jóqueis do passado (o primeiro foi Pierre Vaz), chegamos agora ao nome de Luiz Gonzales, um dos grandes ginetes  chilenos que pilotou no Brasil. Mais uma vez, o texto foi colhido pelo nosso patrocinador Marcelo Augusto da Silva, junto ao Museu do Turfe do JCSP.


MEMÓRIAS – JOCKEY CLUB DE SÃO PAULO (Caetano B. Liberatore)

“O cavalo da minha vida foi o tordilho Funny Boy”

A vida de LUIZ GONZALEZ, um dos maiores jóqueis de todos os tempos no Brasil


LUIZ GONZALEZ inicia sua história:
- Comecei a montar no Brasil, tão logo cheguei a São Paulo, em março de 1932. Fiquei ali quase 10 anos, isso porque a Moóca terminou em 1940 e Cidade Jardim foi inaugurada em 1941.
Na minha família meu pai tomava conta de haras. Eu já nasci no ramo. Dizem que eu fui um bom jóquei.
Bom, em primeiro lugar precisa-se nascer um bom jóquei, assim como todo grande jogador precisa nascer para a profissão e com o tempo a pessoa vai vendo um grande jóquei correr, baseando-se naquela pessoa, vendo tudo o que ela faz, acumulando e acumulando coisas. É como um tipo de escola, porque não?.... No meu tempo não tinha escola. Aprendia-se vendo apenas. Dos bons jóqueis chilenos, dois, três deles vieram para São Paulo. Todos já são falecidos, o Andrés Molina foi o último.
Há uma tradição muito grande de turfe no Chile, eu acho que isso dever ser a influencia existencial de bons jóqueis. Há inclusive a presença inglesa no Chile que é maior do que aqui.
Como naqueles tempos não havia condução, o transporte no interior era só o cavalo. Aqueles meninos que eram mandados para a cidade, para fazer qualquer coisa, iam a cavalo. Montava-se como índio, sem selim, sem nada. Então parecia por lá o proprietário da fazenda, julgando os garotos, este tem jeito, este não. Agora havia muito menino, dava para escolher e os que ele achava que não davam e só queriam sair do lugar já mandava embora porque tinha gente demais. Os bons ficavam.
Eu comecei a montar lá como aprendiz. Quando vim para cá já era profissional. Aconteceu que o jóquei Andrés Molina fraturou uma perna num treino e o proprietário para quem ele montava, um banqueiro chamado Erasmo de Assumpção Almeida Prado, pediu ao Chile, um jóquei para São Paulo. Viria um jóquei que tinha estado no Rio de Janeiro, o Enrique Rodrigues. Como eu já estava ficando muito pesado, ele disse, “olha eu tenho aqui uma carta do Brasil pedindo um jóquei nessas condições, você quer ir?” E isso foi em 1932.
Naquela época era bem mais comum do que hoje os proprietários contratarem os jóqueis de uma forma fixa. Eu acho que era melhor para todos, proprietários e profissionais.
Uma das coisas que me preocupa até hoje é ver o jóquei ficar dependendo do proprietário convidar, vivendo de comissão. Eu não consigo entender por que houve essa mudança, porque vários dos antigos jóqueis eram contratados, eu acho que era um sistema muito melhor.
Um jóquei tem de conhecer o cavalo e isto é muito importante porque ele monta o cavalo hoje – o cavalo não ganha, ela vai saber da corrida o que aconteceu com o cavalo, em termos técnicos, e na próxima corrida ele tem jeito de consertar, de fazer o cavalo render mais. Se por acaso o proprietário descontente muda porque o jóquei não ganhou, o próximo jóquei, por melhor que seja, vai se deparar com os mesmos problemas não corrigidos do cavalo, quer dizer, aqueles problemas para ele serão novidades que também não vai saber enfrentar. Mas se o cavalo perdeu por peripécias de corrida, vamos dizer, largou mal, ficou “encaixotado”, então fecha a curva, vem lá por fora de todo mundo, se reparou nisso, ela vai corrigir, vai tratar de sair junto, pelo menos sair junto. É o mínimo que o jóquei tem que saber. Se não sair na frente, sair junto. E se colocar de acordo com as condições do cavalo.
Um jóquei tem que assistir a tantas corridas quanto possível para entender e ver o desempenho dos animais. Assim ele sabe o principal, sabe como o animal corre, como ele gosta de correr, se na frente, se colocado em 3º ou 4º ou então lá atrás. Não tem importância que esteja lá atrás, porque ele vem no final. Existem jóqueis que fazem, erradamente o vencedor lá pelos 1.000 metros. Existe também o cavalo que vem disparado. Então, há todas essas coisas que a gente tem que reparar no páreo, tem de estudar a corrida. Do cavalo até o jóquei é uma ciência, é uma arte. Quer dizer, a gente tem de estudar todos os cavalos que estão correndo, lembrar de como normalmente eles correm, quem são os jóqueis, como eles lidam com os cavalos e saber como mexer com tudo isso de uma só vez. O hábito do jóquei também é importante, porque tem jóqueis que são nervosos, por que se tem cavalo na frente, se vem em 3º ou 4º ele não espera a reta e faltando muita distancia, já instiga o animal indo para a reta disparado. Isso as vezes é contraproducente, porque tira o animal do normal dele. Houve um cavalo que corria na Moóca, o nome dele era Darbolito, filho da Arbolada. Era um cavalinho que largava sempre em ultimo e corria em 4º ou 5º até a metade da corrida, e de repente ele disparava e passava na frente de todo mundo. Eu acho ate que era um tordilho.
O cavalo que eu montei e do qual mais gostei, quer dizer, com o qual mais me entendi no trabalho foi na Moóca. Ele começou ali. Era o Funny Boy.
Esse foi um bonito cavalo, foi até tríplice coroado na Moóca. Ganhou também no Rio. Funny Boy era um animal que corria em qualquer lugar. Se eu queria correr na frente, em 2º, quando procurava por ele, ele vinha, era um craque. Um craque completo.
Como disputa pessoal houve um caso em Cidade Jardim, precisamente contra o meu rival naquela época, Pierre Vaz. Foram dois páreos seguidos, mas uma coincidência. No primeiro ele veio de trás, passou-me, me dominou por mais ou menos pescoço e daí faltando uns 50 metros eu procurei por todo animal. Cheguei no fim e ganhei de cabeça dele. No páreo seguinte montamos de novo e foi idêntico. Eu vinha na frente, ele dominou mais a uns 50 metros do disco procurei pelo meu cavalo e ganhei de novo.
Não lembro quais cavalos eram, não eram cavalos de grande categoria. Parece que foi 3º e 4º páreos. Pierre era meu competidor de estatística, e às vezes a gente é muito feliz. Na Moóca houve uma tarde de domingo que eu ganhei 6 páreos. Ganhei 6 dos 6 páreos do dia. Em Cidade Jardim ganhei várias vezes 5 corridas num só dia.
Agora em termos de Grandes Prêmios, o mais emocionante para mim foi o Grande Prêmio Brasil com o Albatroz, um grande cavalo. O jóquei que montava era outro chileno, o Zuniga, radicado no Rio e ele na semana machucou o pé. O Dr. Francisco, filho do Dr. Linneo, que inaugurou o Hipódromo da Gávea, me chamou. “Você precisa vir montar no Grande Prêmio”. Albatroz era um dos favoritos e acabou ganhando. Uma coisa que eu nem esperava.
O Albatroz ganhou 2 Grandes Prêmios Brasil seguidos e no meio um Grande Prêmio São Paulo. Aquela do Rio foi a última corrida dele. Estava no limite de idade para correr.
Eu lembro de alguns cavalinhos que acompanhei desde o começo, de potrinho. Houve um especial como já disse, o Funny Boy. Era todilho, grande cavalo!
Era do Haras São José & Expedictus. Ele ganhou no Rio. O proprietário esta sempre de grande gala.
Houve quem dissesse que eu era melhor que o Luiz Rigoni, mais eu acho que não. Sabe o que é, no Rio se vive para duas coisas: o futebol – que como o carioca não tem – e o resto é corrida. Eles são fanáticos – tanto no futebol, quanto no turfe. E lá tem entusiasmo. Aqui o público é um pouco mais seco. Bate palmas, reconhece, mas não se entusiasma. O Hipódromo da Gávea é bonito, se bem que eu acho que quando o jóquei está no cavalo, não vê nada ao lado.
Durante minha vida em São Paulo eu montei 19 anos para o mesmo proprietário – o Dr. Linneo. Ele tinha duas fazendas, em Rio Claro e em Botucatu. Era uma criatura muito generosa, pelo que eu fiquei sabendo e vi. No Rio, o hipódromo era onde está o Maracanã. Então o Dr. Linneo vendeu aquele terreno, e comprou o terreno da Gávea. E naquele tempo ela “mandava”. Ele conseguiu o pedaço da Lagoa Rodrigo de Freitas, que aterrou, porque o lado de cá tinha um morro e uma avenida. E para conseguir formar o programa tinha a sua farda (ouro com costuras azuis), tinha uma farda com o secretário dele, e ele mesmos dizia “Você vai ficar com essa farda”. Tinha um que era Diretor do Jockey. Então ele dava as fardas para poder formar os páreos. Quando corriam 7 cavalos, pode-se dizer que 5 eram dele. Só que corriam com fardas diferentes. Isso era no inicio. Depois começaram a surgir mais proprietários e a coisa se desenvolveu.
Este outro cavalo aqui na foto é o Quati. Mas não era criação do Linneo. Era um alazão grande do qual toda a gente gostava. Na despedida dele eu montei. Só correu ele em 3218 metros, prêmio Rei da Raia Paulista. Fiz o percurso inteiro sob palmas. Valeu!
Houve um caso interessante num Grande Prêmio São Paulo. Houve um mal entendido com meu patrão, porque o cavalo dele corria com 53 quilos e eu não fazia esse peso nem cortando uma perna. Eu disse “Dr. , 53 eu não faço”. “Não! Se você fizer 53 monta o cavalo”. Ele sabia que eu não conseguiria. Então trouxe um jóquei do Rio. A imprensa que estava do meu lado começou a falar que eu poderia montar o Guaraz, de outro proprietário para competir com aquele cavalo que eu não poderia montar por causa do peso. Então, precisava de uma ordem do Dr. Francisco Eduardo de Paula Machado que era meu patrão, e por pressão da imprensa ele concordou. Infelizmente acabei perdendo para um cavalo que montava o Rigoni. Quando passava antes do páreo vi que o cavalo do Rigoni pisava mal e eu achava que ele não conseguiria correr. Mas ele ganhou......
Contavam também que o Rigoni falou uma coisa gozada. Ele disse que a 1ª corrida que ganhou sobre cavalo meu, passou 5 dias para acreditar.
Eu só tive um filho. Ele é alto e não me seguiu no turfe.
Sabe, tenho uma lembrança. Quando ele nasceu, foi um sábado. Era a 1ª vez que o Funny Boy corria. E tinha uma fita de partida, não era como agora que existe o partidor elétrico. O Thomazinho era quem dava a largada. E perto era cheio de arvores, no caminho do Paddock, porque a cocheira ficava fora, na rua, a uns 100 metros dali. Levamos o cavalo na fita e tinha também vários potros que não haviam ainda corrido. Ele largou, saiu na frente. E ao invés de correr na pista procurou o caminho para a cocheira. Eu caí no barro e até fiquei assustado achando que tinha me quebrado todo. A velocidade que este animal saiu correndo foi incrível. Na reprodução ele sumiu, não sei o que aconteceu.
Foi uma pena o Thomazinho ter morrido. Ele tinha muito a contar.
Ele falava pouco. E o pouco que ele falava era lei. Ele nunca foi proprietário, mas começou como juiz de partida e entendia muito de turfe.
Houve na época uma cavalo famoso, mas não foi um grande cavalo. Era o Mossoró, ganhador do 1º Grande Prêmio Brasil e era nacional, do proprietário das Casas Pernambucanas, Haras Maranguape.
Ganhei quase 2.000 corridas até 1946. Depois não contei mais. Parei de montar em 1960. A Associação dos Cronistas me presenteou com um quadro, quando completei 50 anos de turfe. Fui também professor da Escola de Aprendizes. Houve um antes, falecido já. Era chileno também, Ramon Pacheco.
Eu me casei em São Paulo e do Chile só vieram morar aqui, minha mãe e minha tia. Um outro fato curioso foi que me apelidaram de “Buster Keaton”, porque eu não sorria nas fotografias. Os cariocas não gostavam muito de mim, inventavam fofocas porque achavam que só os jóqueis do Rio eram bons, que lá não deveria correr jóquei de São Paulo. Uma vez eu estava supenso e corria uma égua “barbada” e o Dr. Linneo queria que eu fosse correr lá. Os jóqueis fizeram um escândalo por isso. Mas fui e venci.

LUIZ GONZALEZ nasceu no Chile, em 16 de maio de 1909 e faleceu em São Paulo, no dia 10 de maio de 1990.

13 comentários:

  1. Meu pai quando começou como cavalariço, olhava os joqueis montando e
    pensava, freio é eficiente, mas bridão é muito mais bonito, se eu um
    dia for joquei, eu quero ser igual ao Gonzalez. Êles disputaram duas vezes a estastisticas no ultimo dia do ano, 1948 e 1949, cada um ganhou uma

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  2. Uma história que eu conhecida envolvendo o Luiz Gonzalez é que um ex-aluno da escola de aprendizes, jóquei consagrado, as vesperas de montar uma prova importante, sempre visitiva o seu mestre para buscar orientação, esse jóquei era o Ivan Quintana. Nunca podemos esquecer que a carreira do J.Moreira decolou depois dos ensinamentos do I.Quintana. O A.C.Silva, com formação lá no Rio, soliciou ao Ivan Quintana cópias dos videos de suas vitórias mais importante para aprender um pouco de sua técnica, pois tinha admiração por aquele jóquei, ou seja, os ensinamentos do mestre Gonzalez continuam a produzir frutos.
    O síte Turfe Brasil, tem um link "Salão Nobre do Turfe", onde ali poderemos encontrar várias fotografias desses consagrados jóqueis.

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  3. o Gonzalez e o Barroso tiveram coisas em comum: foram os maiores vencedores de estatisticas, Gonzalez mais ou menos 10 vêzes, Barroso
    dezenove vêzes. Gonzalez ganhou o GP São Paulo na Moóca, com Funny Boy
    e Formasterus, mas em Cidede Jardim, NUNCA, que coisa ! Já o Barrosocorria uma história que quando chegava a semana do GP. São
    Paulo, êle estranhamente não ganhava corridas e muito menos o GP. Até que chegou o Kenético, que fez justiça a êsse grande joquei, meu amigo orgulhosamente e que merecia pelo menos um pareo por ano com o seu nome

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  4. Gonzales,Rigoni,Juvenal,foram grande,mas o BARROSO foi campeão ABSOLUTO.OS números não mentem.19!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  5. estréia hoje CAVALO DE GUERRA,de SPIELBERG.Promete ser bom filme

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  6. Gustavo , independente do nº de vitorias, o maior deles foi Rigoni e bem proximo, mas, bem proximo dele foi o Goncinha, se não o maior.Vc que está sempre em Cidade Jardim e se tiver intimidade com o G. Menezes, pergunte a ele. No Rio era durissimo. Rigoni,Ulloa,Marchant,Iregoyer(será que é assim que se escreve),Castillo,Bequinho,Dias,Adalton,Ricardo,Oraci,Pereirinha,Machadinho,Goncinha,Juvenal,Pedro Fº,Queiroz,Borja,Pintinho,Menezes. Barroso nesse time não era citado. Era do naipe de Ramos,Esteves,Rangel do Carmo, Sebastião Silva,Brizola,Ivan de Souza,B.Santos,F.Menezes,F.Conceição.

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  7. Hipodromo de Palermo trasmite as corridas via internet? Será que alguem sabe informar? Caso afirmativo, passar o endereço.

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  8. O Ivan Quintana brincava, segundo me contou seu filho, Lucas Quintana, que metade do seu coração foi consumido pelo Barroso. Quando o Barroso tomava a ponta era difícil passar por ele, como também era difícil também aparar a atropelada do Jorge Garcia.
    É bom salientar que na época em que o Barroso ganhava estatistica, ele não corria contra galinhas mortas (Quintana, Gabriel, Jorginho Garcia, Bolino, etc......)
    Cada turfista sempre terá o seu jóquei de preferencia e normalmente o cara escolhido é acima da média, por isso que a opinião de cada um tem que ser respeitada.
    Agora é uma pena ver tantos ídolos no esquecimento.
    Há tempos que a escola de aprendizes de São Paulo carece de qualidade, motivo pelo qual que esse pessoal consagrado deveria estar presente e trabalhar com os novos aprendizes, essa molecada deveria pelo mesmos fazer um laboratório com eles.

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  9. Marcelo Augusto-legal vc ter sido sincero e exposto fatos q eu desconhecia.O anonimo tambem,o das 1650.LEGAL.Estamos aqui para debater,e não para brigar.Talvez por eu ser muito pragmático,vou muito pelos números e estatísticas.Meu coração é AYRTON SENNA,mas os números são M.SCHUMACCER.Mas na chuva,é unanime q A.SENNA foi um genio,um AZ.Talvez esse Rigoni q muitos falam tenha sido um genio no turfe.A propósito,pré-estréia em 3-1-2012---------CAVALO DE GUERRA,do S.SPIELBERG--promete ser um excelente filme.Um excelente 2012 pra todos desse blog---ARON,A.LEON,DE LONGE,THOMAS,,,,------BLOG DO ARONNNNNNNNNNNN a gente se ve PORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR AQUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

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  10. Gustavo, já percebí que você é turfista mesmo, daí vou lembrar um cavalo que só corria na chuva, era bom que nem o Ayrton Senna na chuva, Leigo, ganhou o GP Brasil debaixo de um toró, além de outras, pagou mais de 40
    por 1, com o Dendico Garcia

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  11. Olavinho--------agradeço vc ter me falado desse cavalo.Vou pesquisar sobre ele!!!!!!!!LEIGO!!!!!!corria bem na chuva!!!esse era o SENNA dos cavalos-kkkkk um excelente 2012 repleto de saúde,,,,e muitas BARBADAS,,,KKKKKKK afinal,não somos comunistas--kkkkkk

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  12. Olavinho---por acaso é o filho de MON CHERI(FR) em SANTA BELLA(FR) por PHIDIAS(FR)?ganhou os 3000 na GP----NO GP BRASIL

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  13. OLAVINHO--ainda sobre RIGONI----uma vitória espetacular da GARBOSA SEGUNDA,OU LOURINHA,OU GARBOSA BRELEUR,com RIGONI no dorso,sobre o lendário HELÍACO,do DR LINNEO PAULO MACHADO(OS cavalos dele eram todos INICIADOS COM H).Essa foi demais.

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