Excelente postagem, Aron. O já veterano Vital Farias, menos conhecido do que deveria ser, é autor de excelentes músicas da MPB. Vou citar algumas, mais populares:
Ai Que Saudades de Oce Caso Você Case (foi tema de novela) Era Casa Era Jardim Veja Margarida Saga da Amazônia Vital Farias fez parte do grupo que consagrou o espetáculo Cantoria, no Teatro Castro Alves, Salvador –Ba, anos 80, juntando-se a Elomar, Geraldo Azevedo e Xangai. Todos com profundas raízes no nosso cancioneiro popular. Eu particularmente, sou fã do Xangai e, quando você puder, sugiro que poste (não consigo fazê-lo daqui) desse artista as canções Retinas; Meninos, Matança e o curioso ABC do Preguiçoso. Abraços
Excelente postagem, Aron. O já veterano Vital Farias, menos conhecido do que deveria ser, é autor de excelentes músicas da MPB. Vou citar algumas, mais populares:
ResponderExcluirAi Que Saudades de Oce
Caso Você Case (foi tema de novela)
Era Casa Era Jardim
Veja Margarida
Saga da Amazônia
Vital Farias fez parte do grupo que consagrou o espetáculo Cantoria, no Teatro Castro Alves, Salvador –Ba, anos 80, juntando-se a Elomar, Geraldo Azevedo e Xangai. Todos com profundas raízes no nosso cancioneiro popular. Eu particularmente, sou fã do Xangai e, quando você puder, sugiro que poste (não consigo fazê-lo daqui) desse artista as canções Retinas; Meninos, Matança e o curioso ABC do Preguiçoso.
Abraços
É isso aí Laércio. Gosto muito dessa turma toda, mas acho o Elomar genial, cito o Violeiro, aquela que tem esse verso lindo :
ResponderExcluirApois pro cantadô i violero
Só há treis coisa nesse mundo vão
Amô, furria, viola, nunca dinhero
Viola, furria, amo, dinhero não
Deixo a letra toda aí embaixo e quem quiser escutar no You Tube o link é este:
http://youtu.be/0pIC08RGYg0
Vou cantá no canto di primero
as coisa lá da minha mudernage
qui mi fizero errante e violêro
Eu falo sério e num é vadiage
E pra você qui agora está mi ovino
Juro inté pelo Santo Minino
Vige Maria qui ôve o queu digo
Si fo mintira mi manda um castigo
Apois pro cantadô i violero
Só há treis coisa nesse mundo vão
Amô, furria, viola, nunca dinhero
Viola, furria, amo, dinhero não
Cantado di trovas i martelo
Di gabinete, lijêra i moirão
Ai cantado já curri o mundo intero
Já inté cantei nas portas di um castelo
Dum rei qui si chamava di Juão
Pode acriditá meu companhero
Dispois di tê cantado o dia intero
O rei mi disse fica, eu disse não
Si eu tivé di vivê obrigado
um dia i antes dêsse dia eu morro
Deus feiz os homi e os bicho tudo fôrro
já vi iscrito no livro sagrado
qui a vida nessa terra é uma passage
Cada um leva um fardo pesado
é um insinamento qui desde a mudernage
eu trago bem dentro do coração guardado
Tive muita dô di num tê nada
pensano qui êsse mundo é tudo tê
mais só dispois di pená pela istrada
beleza na pobreza é qui vim vê
vim vê na procissão do Louvado-seja
I o assombro das casa abandonada
côro di cego na porta das igreja
I o êrmo da solidão das istrada
Pispiano tudo do cumêço
eu vô mostrá como faiz um pachola
qui inforca o pescoço da viola
E revira toda moda pelo avêsso
i sem arrepará si é noite ou dia
vai longe cantá o bem da furria
sem um tostão na cuia u cantado
canta inté morrê o bem do amo.