05 janeiro 2009

Campo Minado

De repente me vi no front de batalha. Logo eu, um pacifista. Eles armaram cinco bombas-relógio, para explodir de meia em meia hora, uma em cada páreo do Betting. Os inimigos – se é que posso chamá-los assim – vieram dispostos a liquidar conosco. A primeira não deu o efeito esperado e ficaram alguns sobreviventes. Mas já a segunda dizimou a todos. Nem precisava mais. Esqueceram de avisá-los para desarmar as seguintes .Pra que gastar munição à toa. Ainda bem que era só um pesadelo e tudo acabou sem sangue. Mas que doeu, doeu. E como as autoridades locais não tomam providências ante tamanha beligerância, estou pensando em escrever uma carta para a ONU. Quem sabe um órgão externo acabe com essa verdadeira guerrilha que virou a disputa do betting acumulado.

2 comentários:

  1. Imagine se a Toro Rosso começasse a ganhar as corridas de F-1 e a McLaren e a Ferrari a chegarem no meio do pelotão;
    Imagine se o São Paulo começasse a perder do Ipatinga, do CRB, do América de Natal e do Asa de Arapiraca;
    Imagine se a Soninha ganhasse a eleição para a Prefeitura de São Paulo e o Kassab e a Marta ficassem nos últimos lugares;
    Imagine se o Arthur Virgílio começasse a defender o PT no Senado;
    Coisas assim seriam consideradas muito estranhas, ninguém aceitaria. Todo mundo ficaria inconformado e investigações severas seriam exigidas para apurar tais absurdos. Mas, no turfe, infelizmente, tudo passa batido...

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  2. Caro Laércio:
    Interessante analogia utilizada por você nesse texto.
    Bem escrito, claro e objetivo.
    Não podemos nos esquecer no entanto,de elogiar o outro lado que teve uma boa estratégia para ¨enfrentar¨a batalha do betting.
    Méritos para quem definiu os páreos onde o número de possíveis vencedores e suas combinações tornaram os resultados difíceis.
    Forte abraço
    Miranda Neto

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