16 abril 2013

CASO DE MORMO CONFIRMADO DIFICULTA AINDA MAIS OS PROGRAMAS



 Por Laércio Sábato

Foi confirmado o caso de infecção por mormo em um animal no município de Arariguama, SP (Km 53 da Castelo Branco). O comunicado foi feito ontem pelo gerente do programa de fiscalização de trânsito de animais da Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo do Estado de São Paulo, Roberto Hunziker, e dá conta de uma Resolução sobre o assunto: o trânsito de animais não foi proibido, mas passa a ser exigido o porte de "exame negativo de mormo" emitido por laboratório credenciado junto ao Ministério da Agricultura (leva uns 10 dias para ser emitido).

O Estado do Paraná, através de sua Agência de Defesa Agropecuária, já havia se antecipado e baixado no último dia 12 uma portaria, condicionando ao porte do mesmo exame o transporte (entrada ou saída) de animais provenientes de unidades da Federação com registro de mormo.

Mais uma dificuldade na formação dos programas de corridas, no JCSP, que é habitualmente alimentado por inscrições do Paraná.

São Paulo não registrava casos de mormo desde 2008, quando essa doença atingiu um cavalo em Santo André, no ABC paulista. O mormo, que é também chamado de Lamparão, é uma doença infectocontagiosa dos equídeos causada pela bactéria Burkholdelia mallei, que pode ser transmitida a outros animais e ao homem (a chance de contágio humano é mínima; há 60 anos não há registro de mormo em pessoas, no mundo)
Real Time Web Analytics