Pensei em noticiar aqui o falecimento, esta semana, no Rio, do Oscar Griffiths, quiçá o maior cronometrista do turfe brasileiro, que se foi aos 84 anos. Não o fiz na certeza de que pessoas que desfrutavam de seu convívio mais freqüente o fariam, com mais propriedade, o que de fato aconteceu, pois a crônica carioca, por onde Oscar também andou, registrou com reverente carinho o desaparecimento de mais esse grande apaixonado pelo turfe.
Abri a Turf Cidade Jardim desta semana. Percorri as foto-homenagens, as notícias e de repente estava na página do Paulo Gama. Li a manchete: Morre Oscar Griffiths, o mais famoso dos corujas. Pela primeira vez refleti sobre o título da coluna (Páreo Corrido).Fui ao texto: criativo, realista e comovente. Tudo ao mesmo tempo. Não era um elogio fúnebre. Era uma obra-prima, de rara sensibilidade. Digna de fundar a ABL do T, Academia Brasileira de Letras do Turfe. Obrigado PG.
Tem gente que dá nota um até em uma homenagem a uma pessoa que morreu. Rara sensibilidade mesmo, Laércio.
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