Apontamentos do Nefelibata

Cidade Jardim (domingo)

 1) Um fator nesta questão de ventos que não abordei, mas que é bom salientar, é que vento a favor na reta de chegada, vai melhorar em muito as marcas do quilômetro, mas a medida que a distância vá aumentando, essa vantagem vai diminuindo. O vento que sopra a favor na reta de chegada é o mesmo vento que sopra contra na reta oposta. Portanto, em um páreo de 2000 metros, como foi este, onde se percorre 1000 metros pela reta oposta e menos de 600 pela reta final, para efeito de  um melhor tempo é preferível que o vento esteja a favor na primeira reta percorrida.
Dito isso, passemos a Céu Da Guanabara. Faz três corridas que está sob os cuidados do treinador Roberto Mesquita, que merece todos os parabéns. O cavalo melhorou quase cinquenta metros na sua mão, e isso não é força de expressão.
6) Finais fantásticos destes dois potros, Didimo e Blue DI Job (mesmo assim não consigo acreditar que dos quatrocentos aos duzentos eles tenham passado em 10 cravados, como informa os finais afixados, isso nem quarto de milha faz). Quando deram a partida na reta de chegada, livraram um boqueirão sobre os adversários. E eles podem mais, uma vez que os dois foram para frente em ritmo bem cadenciado, não precisando forçar. Houvesse um coelho na prova e o tempo total seria melhor. Foram os potros que mais me impressionaram, junto com Psarou, que venceu o páreo anterior.
9) Deísa e Hollister (reta infeliz do Ivaldo Santana) são duas potrancas que devem por muito jogo em suas próximas atuações. Mas o meu não vão levar, a menos que o páreo saia bem desfalcado. Esta prova foi fraca tecnicamente.
10 e 11) Azar em dose dupla da Josiane Gulart. No décimo montou  Rispida, que, infelizmente, teve mal súbito e morreu em carreira. No décimo primeiro, também não completou a prova, pois Javelin Fly mancou com gravidade.