25 maio 2011

Ao meu professor de leitura

Encontrei este texto de Marcondes Neto naquele site da Folha de São Paulo que contém os arquivos de todas as edições do jornal (Laércio Sábato que mostrou o mapa da mina). Muito interessante e comovente, principalmente para quem conheceu o Marcondes, caso de alguns frequentadores aqui do blog. Por pouco tempo frequentamos a mesma agência, a Pamplona, e volta e meia batíamos bons papos. Logo depois ele ficou doente e sua morte foi relativamente rápida. Este texto intitulado "Ao Meu Professor de Leitura", de 3 de Agosto de 1971, é também uma forma de homenagem a este brilhante jornalista de turfe e também a Luis Rigoni, ao que parece seu jóquei preferido e dito por quase todos da velha-guarda, como o maior jóquei brasileiro de todos os tempos. Não sei se o passar do tempo me deixou de coração mole, a verdade é que as palavras abaixo me comoveram profundamente:





5 comentários:

  1. Olá Aron:
    Não se trata de amolecer em razão do tempo de vida. É se sensibilizar com um belo texto. Verdadeiro, real, sincero.
    Confesso sentir a mesma emoção ao ler e a ter inveja por não ter tido um ídolo como teve o Marcondes Neto.
    Lembro-me bem dele ao encontrá-lo no Clube Piratininga nos sábados - tempos de grandes bailes - para se divertir, apreciar uma orquestra e flertar.
    Sua coluna na Folha de São Paulo - página inteira - era leitura obrigatória de quem gostava de turfe. A lamentar a ausência do jornalista especializado e da cobertura de imprensa ao turfe.
    É isso ai.
    Forte abraço
    Miranda Neto

    ResponderExcluir
  2. Aron
    Este belo texto levou-me de volta ao passado. Virei turfista lendo a coluna do Marcondes Neto. Meu pai era assinante da Folha de São Paulo e a página de turfe ficava ao lado da página de futebol. Residindo em Pacaembu, distante cerca de 700 quilômetros de São Paulo, só vim a conhecer o Hipódromo de Cidade Jardim muitos anos depois.
    Com a dica do Laércio Sábato, já fui espiar o Acervo da Folha e encontrei matérias incríveis. Tentarei contribuir, selecionando algumas datas memoráveis do nosso turfe.

    ResponderExcluir
  3. Tive o prazer de conhecer o Marcondes Neto, um jornalista especializado em turfe do tempo que os jornais publicavam páginas inteiras sobre o esporte do reis, posso contar que era um grande cara que adorava a noite paulistana , na época morava no Hotel Jandaia no centro de São Paulo, ao lado da sede da Folha e se esmerava no vestir e como disse o Miranda Neto era assíduo frequentador do Clube Piratininga, bon vivant e apesar de ser um pouco temperamental era excelente papo, gostava de apostar nos cavalos que largavam por dentro e sempre indicava poules compensadoras.
    Acho que o Jockey Club de São Paulo deve uma homenagem a essa grande figura da cronica turfistica paulistana, mesmo muitos anos após ele nos ter deixado precocemente.

    ResponderExcluir
  4. Marcelo Augusto da Silva25 de maio de 2011 às 23:01

    Aron, boa noite
    Como é bom resgatar a história do turfe. Quem não gosta de uma boa história. Este texto do Marcondes Neto me fez lembrar as noturnas de Cidade Jardim quando eu acompanhava as corridas no meu quarto pela Rádio Eldorado, AM 700, torcendo para o meu ídolo na época que era o jóquei Ivan Quintana, sem contar que no intervalo das corridas a programação da rádio era muito boa, regada com boa música, muito jazz, blues, etc, era muito legal. Tinhamos também a cobertura na FM pela Rádio Impresa, sob o comando do Nilsão Genovese. Que época boa. A rádio teve um papel fundamental na formação de muitos turfistas. Bom seria se tívessemos ainda uma rádio cobrindo as corridas. Um site legal que resgata bem a memória do turfe é o "Turfe Brasil" do Julio Matano, para quem ainda não conhece eu recomendo.

    Este ultimo final de semana não foi muito bom para mim, No domingo perdi a minha potranca RÍSPIDA, que teve um mal súbito e morreu em plena raia. Foi muito triste, vamos aguardar o resultado da necrópsia para saber a causa mortis. Independente do resultado, com um pouco mais de atenção de minha parte, bem como de meu treinador, esta fatalidade poderia ter sido evitada, vide sua penultima corrida quando chegou a mais de 40 corpos, demonstrando ali que não estava bem. Deveríamos ter solicitado um check up, o que não foi feito. Me sinto um pouco negligente, mas é errando que se aprende. O Serviço Veterinário do Jockey tem o hábio de encaminhar para exame os animas favoritos que eventualmente fracassam, este serviço poderia também ser extendido para os demais. Me parece que somente do 1ª ao 5ª colocado são examinados após a corrida, com exceção dos favoritos que fracassam, os demais são dispensados sem exames.

    Para finalizar a ROQUEIRA que competiu no 1º páreo da última segunda feira, fracassando por completo, amanheceu na terça feira manca da mão esquerda, amanhã deverei saber a gravidade da lesão.

    Sobre as corridas do final de semana, fiquei com a sensação de que se corressemos o Conselho de Ética mais junto do ganhador, o páreo poderia ter sido mais emocionamente. Mas depois de corrido não adianta chorar. O animal ganhador e seus responsáveis estão de parabéns.

    Essa potranca do Adolpho Smith é muito boa mesmo. Essa também tem uma história de superação, mas prefiro que um dia o próprio Adolpho conte, se por acaso ele achar conveniente. Sua equipe também está de parabéns.

    Um Abraço a todos

    ResponderExcluir
  5. adorei, 10 e resgata mais

    parabéns

    ResponderExcluir

Envie seu comentário

Real Time Web Analytics