10 outubro 2010

Colocando a casa em ordem

* A ideia de se fazer uma caixinha em todos os torneios do Blog, para ser distribuído entre os dois participantes que fizerem mais pontos, em um ano de competições é excelente. Vou tentar elaborar um regulamento para o próximo ano. Obrigado ao Alex e ao Gustavo que me deram a sugestão.
* Cada pessoa tem uma maneira de reagir a um mal dia nas carreiras, portanto, me metendo um pouco na tiração de sarro que rola por aqui, diria o seguinte: mesmo com todo respeito do mundo, isso pode acabar em inimizade, pois de cabeça quente o respeito vai embora num pulinho. Acho que debater antes dos páreos (também há que se ter cuidado, pois dizer que determinado cavalo marcado por A ou B, não existe, acaba incomodando, senão de primeira, mas com certeza , na continuação) muito interessante e esse é o principal objetivo dos comentários do Turfemania. Tirar sarro de cavalo marcado e que chegou na bagagem, além de não levar a nada vai acabar gerando atritos e mau humores desnecessários. Lembrem que outras pessoas, não tão respeitosas, estão lendo tudo isso e também vão querer entrar nessa onda e a paciência com estes, a maioria anônimos, não será das maiores.Esta semana  notei o De Longe e o Mariel, um pouco fora de seus estados naturais. É verdade que o De Longe, mais pela falta de contribuição nos Torneios, ele que é o maior batalhador por aumentar ditas contribuições,  mas isso é assunto para a próxima nota, logo  abaixo.
*  Os torneios do Turfemania dão prêmios apenas por contribuições, ponto. Muitos sentem prazer em contribuir, outros não contribuirão nunca. Todos terão sempre os mesmos direitos de participar e fazerem o que bem entender com os prêmios auferidos. O importante é que os torneios aconteçam, se com duzentos ou dois mil de prêmios, não importa, eles acontecerão do mesmo jeito (lembro que há pouco tempo, os prêmios eram assinaturas das minhas indicações e participantes nunca faltaram). É claro que melhor seria, se a premiação fosse mais estimulante, porém, contribuir para ficar desgostoso quando esta mesma contribuição venha de poucos, não me parece saudável. Volto a frisar, quem quer contribuir, o faça pelo prazer de tornar o torneio mais atrativo. A proposta do blog sempre foi esta, participam todos, contribuem os que querem.
* Não participo dos torneios do JCSP, nem aberto, nem master. Laranjas já tive, não tenho mais.Concordo que algumas marcações do Master, principalmente uma delas, é muito parecida, senão igual às minhas indicações para os assinantes, mas devo dizer que tenho mais de quarenta assinantes, e alguns deles participam do Torneio Master. À parte isso, tenho alguns turfistas que me ligam para maiores elucidações. O que todos eles fazem com essas informações recebidas, a mim não me diz respeito.
* A despeito de alguns intrigantes que insistem em desestabilizar os principais comentaristas aqui do blog, inclusive tentando jogar um contra o outro, peço calma e tranquilidade. Se inspirem em Mário Quintana que disse a respeito de seus desafetos: "eles passarão, eu passarinho ".

10 comentários:

  1. O turfista estudioso das corridas de cavalos (muitos não o são, jogam por numerologia, informações, pedra, cismas com treinadores, jóqueis, balizas, e por aí vai) é um tipo bastante peculiar. Faz dos seus estudos uma espécie de oráculo, onde não há espaço para a aceitação de marcações diferentes das suas. Muito dificilmente muda de opinião em relação aos seus escolhidos. Sua escolha sempre é melhor que a dos outros, não há argumento que o faça mudar ou aceitar a opinião alheia. Quando acerta, se enche de orgulho, infla seu ego, e muitas vezes tripudia sobre os outros com gozações deselegantes, e às vezes pesadas. Quando erra, ou se cala ou arruma uma justificativa para explicar o fracasso. Também fui assim por muito tempo, mas um dia me curvei e abri minha mente para considerar a análise de outros catedráticos, principalmente meu inesquecível professor Marcondes Neto, que até hoje considero o maior de todos que o turfe já teve. Tantas e tantas vezes ele me alertou para detalhes que me escaparam, tantas e tantas vezes mudei meus prognósticos baseado em seus argumentos, e graças a isso tantas e tantas vezes fui ao guichê pagador retirar gordas boladas. Lembro que tinha gente que seguia o Marcondes quando ele ia para o guichê apostar, pescoçando o jogo que ele fazia. Isso o deixava irado... Já o vi até mesmo cantando o número errado em voz alta para enganar os "espiões" às suas costas... Nunca o vi se vangloriando de suas marcações nem tripudiando sobre palpites dos outros, ele apenas dizia que tal cavalo apontado (mesmo devolvendo o capital) não existia e pronto. Quase sempre estava certo... O que falta a muitos frequentadores desse nosso divertido blog é um pouco mais de humildade quando erra, e principalmente não se esconder atrás de postagens anônimas para meter o pau nas indicações alheias, até mesmo fazendo ofensas inaceitáveis aos seus desafetos. Civilidade, gente, e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Polemizar, com argumentos, todo mundo pode, e até deve, se isso for feito com respeito. Engrandece o blog, as pessoas, a convivência virtual, e muitas vezes pode redundar em lucros. Paz e barbadas para todos...

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  2. Vagas para turfistas de fino trato. Ou quase isso.

    O Pio acaba de fazer uma das postagens mais brilhantes que vi aqui no Blog. Seja no na justa homenagem à memória do Marcondes, nosso amigo comum; seja na importância de se manter o respeito às individualidades. Convivemos, ele e eu, com personagens difíceis em matéria de apostas nos cavalos. Muitos eram dóceis no trato habitual, farejavam aqui e ali, disfarçadamente, um “algo mais” para consolidar os seus palpites e, na primeira tacada, bradavam a plenos pulmões, para uma platéia incrédula: “Seus idiotas, essa era a maior barbada do mundo”. Ali mesmo, na antiga agência Pamplona, o Aron há de se lembrar de um jornalista especializado em turismo (o Pio o conhece bem) que era useiro e vezeiro nesse comportamento. No hipódromo então, a “fauna” era uma legião. Até meu grande amigo Castilho cansava um pouco, quando exagerava no ar pretensioso. Lembro-me de um Betting acumulado que fechamos sozinhos, de sócios, numa noturna, quando resolveu subir na mureta que separava o restaurante do Cacuri das arquibancadas especiais, e gritar para um hipódromo já quase às escuras: “Aqui é um por semana, seus trouxas”. Levamos no mínimo um ano para fechar outro, de valor bem mais modesto. Difícil esquecer também do Bagdá, bom malandro de fala mansa e amigável que fazia uma pescagem habitual entre os informados e estudiosos e depois saia a passear, de chinelos, pelo prado. Um dia marquei, por estudo, uma dobrada 44 (Latium e Unware). Joguei mais do que a pedra recomendava e já bronqueado por ter baixado minha própria pule, ainda vi o espertão sair de uma rodinha barulhenta vangloriando-se: “ O Bagdinha é foda. Uma dobrada dessas só o Bagdinha”. Ainda dei carona para o cara, até o Centro.
    Na versão digital aqui do Turfemania, a história começa a ter os mesmos contornos. O Aron está dando “casa,comida e roupa lavada”. Aqui ou ali umas boas colaborações. E muita encheção-de-lingüiça. Seria bom alguns personagens que costumam assinar “eu sou o tal” se darem conta disso.

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  3. Perfeito os Srs. Pio Pinheiro e Laercio Sábato em suas postagens. Abraços .De Longeeee.

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  4. Caro Laércio, obrigado pelas palavras e pela clarividência dos seus comentários. Aliás, você é um bom exemplo para as pessoas que frequentam o blog. Sempre faz postagens com boas informações, visando contribuir para a comunidade, e às vezes publica verdadeiras reportagens completas, como a que fez sobre o Arco do Triunfo, informando tudo muito bem e com preciosos detalhes, num trabalho (exaustivo e preciso, diga-se) que raramente se encontra nos sites e blogs que abordam o turfe. Encaixam-se prefeitamente no conceito de turfistas de fino trato.

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  5. Grande Laércio Sábato, saudades do tempo em que o Sr. indicava na TV sempre embarcava em suas indicações e jogava nelas é claro, certa vez em um GP ou Classico não tenho certeza e nem lembro o nome do cavalo era do stud Grande Vitesse pule de mais 10/1, até dei os parabéns para o Sr. no Mercearia, bons tempos e mais uma vez parabéns.

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  6. Apesar de postar pouco, sou um assíduo freqüentador deste Blog e tenho ”assistido” as polêmicas e “brigas” entre alguns freqüentadores, muitas delas (senão todas) sem justo motivo. Por isso, fica difícil não concordar com o meu amigo Laércio Sábato e com o Pio Pinheiros. No entanto, o grande diferencial deste Blog é a diversidade de opiniões (o Aron, inteligentemente e democraticamente não impõe censura) e em conseqüência, de pessoas e nessa linha, fica, também, difícil não concordar com o que disse o Gustavo.
    Não gosto de conselhos e normalmente não sou de dar, mas diria a todos que o silêncio é o melhor antídoto para aqueles casos em que alguém se sente ofendido. Não responder as “agressões”, ignorar é sem dúvida o melhor caminho.
    Aprecio muito as “bobagens” postadas pelo Gustavo (às vezes morro de rir), são imprescindíveis. Gosto dos comentários e indicações do M. Muller e do De longeeeeeeee e, ou seja, gosto de + do astral do Blog e espero que continue assim, mesmo com os desentendimentos ocasionais.
    Demerval Rodrigues

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  7. Biri, o cavalo a quem você se refere acho que é Coquetel, ganhador do Derby Paulista de 2003...

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  8. Correção o local que dei os parabéns para Sr. Laércio não foi no Mercearia e sim no Canter Bar.

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  9. Obrigado Pio Pinheiro, era este mesmo o cavalo Coquetel.

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  10. Sem desmerecer os meus amigos Lucas e o Fernando Pinheiro, mas eu também tenho saudades do tempo em que o Laércio e o Ravagnani indicavam na mesa. Duas pessoas idoneas e que entendem muito de turfe, davam dicas preciosas, com detalhes. Abraços...

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