Com as primeiras luzes da aurora, a raia se enche de cavalos. Se iniciam os trabalhos, piques, galopes, passeios, gritos, etc. Jóqueis e treinadores estão atentos ao desempenho dos futuros campeões. Os galopes se sucedem, um atrás do outro. Os relógios - cronômetros- soam ao uníssono de amenas conversas, marcando algarismos que revelam o bom ou o mau estado físico do animal.
A emotividade que produz o exercício forte nos profissionais, pelas preocupações com o treinamento é enorme, fazendo-lhe brotar o suor. De volta as cocheiras, vigiando seus pupilos imediatamente, se preocupando com a higiene, banhos, massagens e a ordem dos primeiros alimentos da manhã. O treinador assume toda classe de responsabilidades e sanções, é o único que responde a todas as exigências do momento. O labor infatigável de treinamento se multiplica nas vésperas das grandes provas. O trabalho silencioso, constante e tenaz do "entraineur" de cavalos, tem seu auge quando os comissários de corrida, consagram entre o rumor e a adimiração dos turfistas, o ganhador clássico, o seu ganhador.
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