03 dezembro 2008

Isso é que é paixão

O turfe é para o argentino o que o futebol é para o brasileiro, ou seja, está nas entranhas, é como o ar que se respira. Portanto,comparações entre os dois países beira o ridículo, pois apenas a criação e a qualidade dos animais ainda se pode tentar por em uma mesma balança, ainda que o resultado desta pesagem, seja bem favorável aos rio pratenses. Em outros aspectos, principalmente o cultural, aí é páreo corrido. Coloquei ao lado, nada menos que 26 tangos que falam sobre "los burros e los burreros". Desde os mais conhecidos como "Por una cabeza" e "Palermo", até a algumas raridades. E a respeito de gostar , aqui somos apaixonados, lá eles são fundamentalistas. Fico com a maior inveja e nesses momentos, sei que vou ser xingado, tenho vontade de ser "burrero" e argentino.

4 comentários:

  1. vencedorPrezado Aron Correa,

    compartilho integralmente de sua opinião com uma única diferença, tenhop vergonha nenhuma que gostaria de ser Argentino não só neste aspecto mais para citar apenas um, o amor que os hermanos tem pela nação a garra como disputam uma competição e ponto de não abrirem mão de representar seu país numa competição seja qual for, diferente de alguns mercenários atletas brasileiros.

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  2. Prezado Aron, realmente você tem razão, os proprietários argentinos quando ganham um páreo, mesmo que seja de menor nível técnico, "os nossos claiming de 3500" fazem a maior festa, aqui quando torcemos pela nossa farda somos criticados .
    P.S : Um abraço ao Laércio Sábato este verdadeiro catedrático , fechei diversas trincas da gávea na semana passada com os seus palpites , sem mais .

    Guilherme e Ernesto (Stud Turf Paixão)

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  3. Caro Aron, o problema não é só a nossa inveja do turfe argentino, o problema é que estamos carentes de um turfe melhor. Vamos rezar para que em 2009 esta situação comece a mudar...

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  4. Prezado Aron,

    Parabéns! Este trabalho de pesquisa e compilação é simplesmente espetacular. Muitos pontos acima da
    contribuição que vem dando a crônica de turfe convencional. O único senão é a dose, perdão, “cavalar”. Para os que não têm paciência, ou tempo, de ver o conjunto todo, recomendo divertir-se com a declamação do Carreras son carreras, um verdadeiro filme.
    O sujeito é levado para aproveitar uma “fija” que não vinga; justifica tudo, má largada, encaixotado, troca de mão etc., fica duro e ainda saí resignado achando que a dica era boa, pois se não fossem os prejuízos, com o “apetite” que vinha…coitados dos outros. Volta a pé pra casa, no frio da tarde, e por causa de uma pneumonia, encara três meses de hospital.
    Como não se encantar com estes “metros” finais:

    “Menos mal que a la vuelta,
    me dejaron satisfecho,
    el caballo,
    el caballo había perdido,
    pero con toda razón,
    si lo largaron trabado,
    se encajonó en el derecho,
    después cambio de mano,
    querés más explicacion... ?

    Que si no, que !pobre de ellos!
    los dejaba en el camino,
    con la "papa" que llevaba,
    era fija nacional,
    pero el frío de esa tarde,
    cuando a pata nos vinimos,
    lo acerté con pulmonía,
    y... y tres meses de hospital...”

    Observação:
    Boa parte do material apresentado é composto en lunfardo, a gíria marginal portenha. Para entendê-la é interessante a leitura do texto Cuesta Abajo. no link a seguir:
    http://www.rabisco.com.br/colunas/latim/latim32.htm

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