26 dezembro 2008

Pista de areia: um palco abandonado

Estepe, quebra-galho, coadjuvante. Todos esses adjetivos servem para designar a pista de areia de Cidade Jardim. Fiz um pequeno levantamento deste mês de Dezembro. Os números são assustadores:

Total de páreos corridos: 116
Total de páreos programados para correr na grama: 104 (89.66%)
Total de páreos programados para correr na areia: 12 (10.34%)

Há questão de uns 15 anos atrás, quando fiz a grande bobagem de me tornar proprietário de cavalos de corrida, muitos turfistas me davam conselhos para só comprar cavalos que rendessem bem na areia, pois além de o número de páreos programados, serem muito mais bem distribuídos entre as duas raias, qualquer chuvinha mudava-se a pista (hoje precisa chover canivete, senão não muda).
Fato é, que se só existisse o prado paulistano no Brasil, garanhões predominantemente arenáticos em sua transmissão genética, como o inesquecível Tumble Lark, não fariam nem sombra do sucesso que fizeram.
Sei que entre os meus leitores, existem muitos proprietários e conhecedores do assunto. Se alguém souber o motivo de tanta discrepância de páreos entre um terreno e outro e tiver a paciência para nos elucidar, o espaço está aberto. Só não vale dizer que a maioria das provas de grupo é na grama, nem isso justifica tal abandono.

Um comentário:

  1. Arom,
    tenho a impressão que é apenas oportunismo. Tentar atrair os animais gramaticos que correm na Gavea. Apenas isso

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